Observando o comportamento das pessoas, concluo que existe 2 tipos de silêncio:
1) O SILÊNCIO DA COMUNHÃO = aquele que representa o encontro do essencial, onde as duas pessoas se tornam uma. É o silêncio que dispensa as palavras. Interessante! Um existe no outro. Quando um morre, morrem os dois; quem fica precisa construir uma nova identidade; o processo de viver o luto é sofrido.
2) O SILÊNCIO PELAS PALAVRAS NÃO DITAS = é quando cada um habita no próprio interior, isolado. É o silêncio onde nem as aspirações íntimas são compartilhadas. Mal vai o amor quando não se consegue dizer nada ou quando conversam com muita dificuldade. Até o “barulho” do silêncio incomoda. O processo é dolorido, só pode ser resolvido com a vontade de mudar e dialogo sincero.
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