sexta-feira, 31 de maio de 2013

O amor aos outros e a si mesmo não é consolo...é luz

“Mais do que qualquer conhecimento técnico, o ser humano necessita aprender a viver melhor e praticar o que for possível, para a conquista do seu bem estar”. Quando era pequeno, me ensinaram que quem nos absolvia do pecado era o padre, hoje todos sabemos que é o ATO de confessar. ATITUDE é uma pequena coisa, que no final faz uma grande diferença. William James disse: “A maior descoberta de minha geração é o que o ser humano pode alterar a sua vida, mudando a sua atitude mental”. Como somos eternos aprendizes do desejo, podemos através de atitudes mentais construtivas, transformar com simples ações o que não nos não nos agrada e promover o que pode nos proporcionar prazer, ou pelo menos a ausência de conflitos. A maioria das coisas que irei citar não são novidades, o que não é positivo é o motivo pelo qual não as praticamos, regularmente, preferindo apenas o discurso teórico. Viver exige atitudes; viver bem é consequência das atitudes produtivas. Temos que: - evitar as fontes de energias negativas: sejam pessoas, lugares, hábitos, leituras, passeios, entretenimentos; - antes de decidir, analisar todas as possibilidades e consequências; - desfrutar o máximo possível do momento e das conquistas - por mais simples que possam parecer - a vida exige que a celebremos; - usufruir dos benefícios do convívio com a família e alguns amigos - são tesouros revelados ou ocultos; - manter o foco e dedicação plena no que efetivamente queremos e nos convém (sonhar e correr o risco de viver os sonhos); - ignorar aqueles que têm prazer em nos desanimar, que nunca nos incentivam, que são incapazes de perceber e revelar aspectos positivos que sempre possuímos; - simplesmente fazer o correto e não apenas o que politicamente parece ser conveniente no momento, fazer o correto é bom para os outros e excelentes para nós mesmos; - “cuidar” dos relacionamentos, para que se fortaleçam e sejam produtivos; - sair do planejamento para realização, fazer acontecer e praticar, errar e corrigir, pois, nos leva ao aperfeiçoamento; - ler, estudar, refletir, aprender, desenhar situações e praticar tudo que for importante para melhorar a nossa vida e colaborar com os outros; - entender que a vida é um processo, contínuo em que não devemos desistir jamais, mesmo que agora não estamos num momento favorável amanhã poderá ficar melhor. Digo sempre que viver não é importante, o importante é viver bem. O que é viver bem para você? Esta conquista do que depende? Quais são as atitudes que devem ser tomadas a curto, médio e longo prazo? Que pessoas ou recursos poderão estar envolvidos? Temos que buscar a excelência quando formos fazer algo, para a gente mesmo ou para os outros, e, procurar sempre realizar os objetivos identificados, sendo um facilitador na vida dos outros, conferindo um sentido especial para a própria vida.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

A criança...que nunca deixamos de ser

“Ensinamos as crianças a arrumar o cabelo e não o coração. Ensinamos a recordar, mas não ensinamos a crescer”. Tentamos dar asas as crianças, mesmo que cortadas para não alçarem altos voos, mas, afinal, aprender a voar é algo que elas precisam fazer sozinhas. Ensinar uma criança é ensiná-la a não depender dos outros, alguns adultos podem apenas servir como exemplo e guias, orientando-a para que realize o que deseja até encontrar a maneira possível e mais adequada, e, por si mesma. É importante não tentar moldar nossos filhos (ou qualquer criança) à nossa imagem e semelhança, pois cada criança, como cada pessoa, é única. Temos o dever de possibilitar que essa singularidade aconteça de forma natural e com desenvoltura própria, respeitando as características pessoais. Cada um tem que ser o que deseja e consegue ser. A educadora e especialista em linguagem e aprendizagem Natalia Calderón resumiu a questão da seguinte maneira: “Educar uma criança é como ter um sabonete na mão. Se você apertar muito, ele escorrega longe. Se pegar com indecisão, ele escapole pelos dedos. Porém, se exercer uma pressão suave, mas firme, pode mantê-lo seguro”. Não é fácil encontrar o ponto de equilíbrio entre a autoridade e a liberdade, entre a orientação e o livre-arbítrio. Em última análise, os pais educam, sobretudo, com o PRÓPRIO EXEMPLO (não com palavras). As crianças, através dos sentidos, incorporam as circunstâncias em que vivem. Lembrando as palavras de Paulo Freire: “Ninguém educa ninguém; ninguém se educa sozinho; as pessoas educam-se entre si mediadas pela realidade”. Os filhos são “objetos de desejo” dos pais... ou produtos do descuido. Os pais escolhem o nome do filho, o time de futebol, a igreja para frequentar, a escola onde irá estudar (as escolas são feitas para agradar os pais e não as crianças), o clube para entretenimento e lazer, influenciam na vocação, escolhem os padrinhos (os segundos pais) e querem escolher até as companhias. Lembro que: ninguém é tão partidário de reformas quanto as crianças (até serem “adestradas”). A realização de toda pessoa – que podemos chamar de felicidade - depende da conquista e manutenção: da liberdade e do bem estar. Ela só será possível com: erros, correções, ajustes e acertos. Por isso que digo, exagerando, que o pior amor é o amor de mãe, pois, além de não preparar para vida, pois esta implica em frustrações e sofrimentos, é bom demais para acabar um dia. Mãe deveria ser uma entidade e não uma pessoa. Estou velho, ainda quero colo da minha mãe algumas vezes; é um amor sedutor, principalmente quando envolve os sexos opostos. Como superar a saudade desse amor? Na relação mãe-filho, aprendemos a amar e não a esquecer, um dia, este amor que vivemos como se fora infinito, mesmo sem a presença física. Saudade é a presença do amor que teima em não nos deixar. Os pais que esperam gratidão dos filhos – alguns até insistem nisso – são como agiotas que só arriscam o seu capital se receberem, com altos juros, o retorno do investimento. Toda pessoa, inclusive as crianças, é uma pessoa que representa uma pequena sociedade e deve ser tratada como convém, com características peculiares, pois, somos o que conseguimos ser...influenciado pelas circunstâncias.

terça-feira, 28 de maio de 2013

O que é Resiliência e o poder do Afeto

“Quando tudo parece terminado, surgem novas forças. Isto significa que estamos vivos”. A RESILIÊNCIA é a capacidade de superar uma adversidade e sair ileso dela, aprendendo e se fortalecendo com as adversidades. O judeu francês BORIS CYRULNIK popularizou o termo “resiliência” após sentir na pele o horror do regime nazista. Seus pais foram assassinados em um campo de concentração, de onde ele fugiu com apenas 6 anos. Um trauma como este destruiria o futuro da maioria das pessoas, mas Boris Cyrulnik teve a sorte de ser acolhido por seres humanos que lhe ensinaram o valor do AMOR À VIDA e ao PRÓXIMO. Não basta viver bem, temos que facilitar ou pelo menos não atrapalhar para que os outros vivam também. A chave da resiliência está na cura por meio do AFETO, do acolhimento no encontro, com abraço e alegria. Boris Cyrulnik trabalhou com os órfãos romenos após a execução do presidente Nicolae Ceasusescu e comprovou que a principal causa dos transtornos mentais das crianças não era os maus-tratos, mas a falta de carinho e afeto nos orfanatos. Interessante: o resultado do afeto é complexo como gerador de prazeres; é uma relação que beneficia todos os envolvidos. Não existe prazer maior do que na manifestação do afeto. Atualmente, além de trabalhar com crianças, Cyrulnik lida com portadores do mal de Alzheimer. Pode se que esses pacientes esqueçam o seu passado ou até as palavras, mas jamais esquecerão o afeto ou a beleza da música, garante ele. O afeto é nossa melhor ferramenta e o bálsamo de nossa vida, pois permite que as pessoas se comuniquem com respeito, seja qual for o seu idioma ou a sua cultura. “As palavras sem afeto NUNCA chegarão aos ouvidos de Deus” William Shakespeare.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

O poder do amor-próprio

“CUIDAR mais de nós mesmos pode melhorar os nossos relacionamentos”. A qualidade de vida é o resultado das circunstâncias e consequências do tipo de relação que estabelecemos (conosco mesmo, com os outros e com o mundo). Existe algo IMPORTANTE chamado “amor-próprio”. Ele tem que ser tão real quanto o amor e o cuidado que devemos DAR e SENTIR às outras pessoas. Assim, NUNCA estaremos sozinhos, no mínimo nós conosco mesmo, sempre em boa companhia. VALORIZAR, conscientemente e com limites racionais, a si mesmo é possibilitar que a vida possa fluir natural e espontaneamente, sendo uma aliada constante nas nossas conquistas e celebrações. O destino do ser humano é a superação, através de transformações, a partir da descoberta e aprimoramento da essência divina que existe na própria vida, em forma de milagre natural – sem mistérios - que se renova constantemente e com manifestação de rara beleza. Somos a mais significativa forma de vida no universo, que depende do resultado dos relacionamentos desde a concepção até a morte. A maneira mais prática de aprendermos e treinarmos o “amor-próprio” é compreendendo, respeitando, valorizando, amando outras pessoas (familiares, companheiro, amigos, alunos, pacientes...), um projeto, a profissão, a justiça e a verdade, a beleza da natureza e o benefício do natural. Pois são oportunidades para aprendermos novas formas criativas de nos amarmos também, percebendo a nossa importância no grupo social. Compreender-nos mais (sem presunção), nos respeitarmos mais (com humildade), nos valorizarmos mais (sem inflação do ego), nos amarmos mais (sadiamente) e cuidar de nós mesmos (com dedicação), não é um ato egoísta. Muito mais egoísta é não fazer isso e esperar que alguém ou alguma coisa faça isso por nós. Nós nos tornamos destrutivos quando, para nos beneficiarmos ou por simples prazer, machucamos os outros com palavras ou ações e tiramos deles as oportunidades de se transformarem em pessoas melhores para superarem os seus transtornos. Sugestões para melhorarmos a condição de amar a si mesmo: - respeitar mais os próprios limites, não aceitando desafios impossíveis de serem realizados; - fazer o que gosta toda vez que possível, ou procurar gostar do que está fazendo; - descobrir algumas áreas das nossas vidas em que podemos nos admirar, sem comparações com outros; nem que seja o simples ato de gostar dos outros e querer sempre o melhor para eles; - procurar, sempre que possível, aprender mais sobre a gente mesmo, sem se preocupar muito com a vida dos outros; - temos que respeitar e valorizar os nossos talentos, sempre existentes e podem ser aprimorados, gerando bons frutos para todos; - é bom aprender não sentir-se responsável por tudo e desculpar-se, como simples mortal num mundo imperfeito, de não ter feito o que os outros esperavam de nós (não podemos nos punir com autos flagelos). Amar a si mesmo não significa tirar algo de alguém, significa melhorar para todos com quem convivemos. É importantíssimos ajudar os outros e para fazer melhor temos que estar bem conosco mesmo. Todas as vezes que nos dedicamos para aumentar nosso amor-próprio, tornamo-nos novas pessoas, mais compreensivas, mais amorosas em nossos relacionamentos. Bárbaras são as palavras de Sébastien-Roch Chamfort que nos possibilita uma importante reflexão e um aprendizado produtivo: “É pelo nosso amor-próprio que o amor nos seduz. Como resistir a um sentimento que embeleza o que temos, que nos restitui o que perdemos e nos dá o que não temos!”

domingo, 26 de maio de 2013

Ser autêntico...para que?

“O mundo é um palco, onde na maioria das vezes o elenco é um horror”. Tem gente mais falsa do que nota de R$ 13,50 Nas diferentes atividades do cotidiano, muitas vezes nos vemos obrigados a representar papéis diferentes em função do lugar e da situação em que nos encontramos. Por isso devemos: vestir máscaras, desempenhar papéis e armar jogos, conforme as circunstâncias. É impossível sermos os mesmos o tempo todo. Representamos diferentes personagens, com papéis definidos, em diferentes situações, como: ao orientar um paciente, na sala de aula, conversando com um filho, namorando, almoçando com os colegas, numa reunião de trabalho, etc. O importante é ser autêntico em cada situação, é bom para os outros e excelente para nós mesmos, independente das avaliações que somos submetidos pelos outros o tempo todo. A mesma mulher é esposa, amiga, amante, companheira, mãe, filha, neta, sobrinha, tia, profissional, cidadã, uma simples pessoa em busca da sua realização emocional, financeira, sexual....é complicado. Quando nos sentimos atores no grande cenário do mundo, temos que por em prática o método de “assimilar o personagem que estamos representando”. Onde mais importante do que expressar os gestos característicos de cada personagem é procurar sentir de fato, com paixão, o que cada um deve estar sentindo dentro de si naquele exato momento, porque só assim a nossa atuação será perfeitamente natural e convincente. Caso contrário parecerá falso, até para nós mesmos. Como na complexidade do cotidiano somos obrigados a representar muitos papéis, é necessário que “entremos” nele para que o espetáculo da vida flua espontaneamente. Se atuarmos de fora, sem captar a essência do personagem, só conseguiremos que os outros pensem de nós e até nos digam: “Não acreditei, você não me convenceu”. O bom é cada um ser ele mesmo, autêntico, os demais personagens já tem dono.

sábado, 25 de maio de 2013

"vampiro energético"

“Algumas pessoas proporcionam satisfação e alegria aonde quer que vão; outras, sempre que se vão”. Nós vivemos em pequenos grupos sociais, portanto, a alegria e o prazer de viver dependem dos companheiros de viagem que escolhemos em nossas trajetórias. É importante saber escolher as companhias, porque existem as que agregam valor à nossa vida, ao passo que outras claramente o subtraem, impossibilitando até de sermos livres (dos complexos, das angústias, dos desajustamentos naturais provenientes do simples ato de existir). A escritora Amélie Nothomb retrata um tipo de relação desigual e destrutiva, mas, bastante comum, principalmente na juventude, época que precisamos de ícones para nossa inspiração. Algumas pessoas abusam das críticas desnecessárias, fora de tempo e de propósito. O que poderia ser uma relação construtiva e até amorosa, se transforma em batalhas onde todos perdem. Diz ela que devemos nos precaver contra esse tipo de “vampiros energéticos”, por mais atraentes que eles possam parecer à primeira vista, e rodear-nos de pessoas positivas, construtivas, que facilitam as circunstâncias para nossas conquistas ou pelo menos que não nos atrapalhem. Precisamos exercitar para desenvolver o potencial existente em todas as pessoas para serem: gentis, compassivas e solidárias. Todas as pessoas necessitam de ajuda e tem que ajudar, é uma condição de reciprocidade. Muitas vezes, nem conseguimos acompanhar com nossos sentidos e consciência, todas as trovas que realizamos uns com os outros, nos relacionamentos. Interessante: quanto mais quisermos colaborar com o outro mais chances teremos para fazê-lo e mais ajuda receberemos também. Na vida não há prêmio e nem castigo, apenas consequências. A conquista da liberdade e do bem estar depende da “Roda de Solidariedade”.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

“Infelizmente não sou mais jovem, o suficiente, para saber de tudo”.

É comum darmos à experiência mais crédito do que ela de fato merece. Acumular conhecimentos não significa, necessariamente, adquirir sabedoria. Muitas vezes ela é justamente o resultado do contrário, pois muito conhecimento pode nos colocar diante de um excesso de filtros, dificultando a pessoa conhecer uma nova realidade ou uma maneira diferente de entender a mesma coisa. Cuidado: toda convicção é uma prisão. A maioria das pessoas mais velhas nos dão “bons conselhos” porque não conseguem mais nos dar “maus exemplos”, como sempre disse o filósofo italiano Pitigrili. A vida nos convida - o tempo todo - a recuperar a espontaneidade que tivemos um dia, quando não sabíamos tantas coisas (grande parte delas mais do que inúteis, prejudiciais), portanto, éramos portadores de menos preconceitos, sempre enganadores e manipuladores. Não nos faltam sugestões e possibilidades em fazermos um novo desenho no pensar para agir e sentir o mundo, recuperando esse contato mais juvenil, mais espontâneo, mais leve e direto com o mundo: - sempre que possível é bom evitarmos a rotina, o novo sempre virá, deixe-o vir livremente; - temos que praticar uma atividade física regularmente, nem que seja uma simples caminhada, para podermos elaborar algumas necessidades e descobertas; - a leitura de um livro, um texto, um artigo é essencial: ler e refletir um aforismo, viver e aprender com aplicação e resultados, enfim, exercitar-se na arte de viver com menos conflitos; - é bom oferecer a si mesmo a oportunidade de se surpreender, com fatos e sensações descobertas na ação do aventurar-se e inventar circunstâncias; - é positivo conhecer: pessoas interessantes além do próprio ciclo de amizade, outros lugares, uma culinária e costumes diferentes dos nossos, os benefícios como consequência de apreciar ou executar uma expressão de arte. Proposta de conduta para sairmos da mediocridade: devemos em vez de julgar, descobrir.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

SOLIDÃO CRIATIVA

“Estava só e não fazia outra coisa além de encontrar-se consigo mesmo. Então, aproveitou sua solidão e pensou em coisas muito boas por várias horas”. Nos núcleos urbanos, encontramos cada vez mais solteiros e gente que se sente só. Para evitar que a solidão seja notada, essas pessoas fazem qualquer coisa, realizam qualquer atividade que dissimule o silêncio, desde a televisão ligada até vagando pela internet por muito tempo. No entanto, também EXISTE uma “solidão criativa” e deve ser praticada, que aproxima a pessoa de uma grande fonte de energia positiva. Quando nos desligamos do mundo por algumas horas, nos conectamos ao nosso manancial de sabedoria interior. É uma peregrinação em direção a nós mesmos, que assusta a quem nunca praticou. Acostumados ao ruído do mundo, que confunde tudo, muitos têm medo de estar consigo mesmos (ainda não estão acostumados com a própria companhia), e, para evitar este encontro íntimo, buscam qualquer maneira de se distrair. Mas queremos nos distrair do que? Queremos nos afastar dos nossos fantasmas? Devemos temer alguma coisa? Como superar esta necessidade de ter companhia, mesmo que de estranhos, o tempo todo? Talvez se trate unicamente de não pensar, de evitar perguntas que precisamos fazer a nós mesmos. As transformações nos assustam. E a solidão é, justamente, a pista de decolagem das grandes mudanças, o palco onde nos equipamos para renascer em uma nova viagem vital. Os nossos maiores êxitos não são os que fazem mais ruído e sim nossas horas mais silenciosas. Não temos como afastar os fantasmas que rondam a nossa cabeça, eles são frutos dos pensamentos destrutivos, mas, podemos impedir que façam ninho no nosso coração. Eis o inicio, fundamentado, de um romance que vai durar a vida inteira, num processo de amadurecimento e transformações que proporcionam liberdade e bem estar: - Exercitar o “compreender a si mesmo” e “se aceitar” como consegue ser. -“Valorizar as próprias conquistas”, sabendo das dificuldades de superação dos transtornos naturais da vida. -“Respeitar os próprios limites”, sem impor esforço além das possibilidades. - “Amar a si mesmo”, vivendo com a alegria todo tipo de relação. E o que fazer com que os outros pensam? Os que os outros pensam não é problema meu, o problema é deles afirmava Einstein. Devo agradar em primeiro lugar a mim mesmo. É impossível agradar a todos e até a mesma pessoa o tempo todo. Tudo que o ser humano faz tem dois objetivos: primeiro é não sofrer (ou sofrer o mínimo possível); depois ser feliz, se dar bem, conquistar a realização do prazer. A solidão é criativa, nos obriga ter vida interior e quem a tem não padece por estar só, sua história sempre o acompanhará. A palavra solidão, sempre foi utilizada para sugerir uma condição de sofrimento, o que não é verdade. Estar só não é feio e nem ruim. Aviso: não é fácil estar só, mas é compensador.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

"Nada é tão perigoso do que ser moderno demais. Fica-se com uma tendência a virar antiquado de repente”.

Muitas pessoas sentem necessidade de parecer modernas para demonstrar que se mantêm jovem e atualizada, acompanhando as transformações do mundo. Mas o fato é que seguir assiduamente todos os últimos modismos pode chegar a ser ridículo ou mesmo perigoso. Ser moderno não significa estar em dia com a última moda. Trata-se de algo completamente diferente. Como dizia o escritor e pensador francês Charles Baudelaire, moderna “é a pessoa que faz de sua vida uma verdadeira obra de arte. Aquela que inventa a si mesma, que faz de sua vida algo singular”. Ser moderno é descobrir o segredo contido na beleza da natureza e o maravilhoso benefício do natural, e, toda a nossa inteligência consiste em não nos sentirmos excluídos dessas possibilidades. Mostrar-se diminuído faz com que a pessoa deixe de ser atraente. É conhecido o aforismo que diz: “ela se comporta como se fosse bela; esse é o segredo do seu encanto”. AMAR A SI MESMO, com bom humor e sem excessos, é o PRIMEIRO PASSO para um BOM RELACIONAMENTO, consigo mesmo, com os outros e com as coisas do mundo. Os romanos diziam: “À mulher de Cesar, não basta ser honesta; ela também deve parecer honesta”. Moderno e Excelente é toda pessoa que se comporta de acordo com o que deseja ser. Esse é o segredo do seu encanto.

terça-feira, 21 de maio de 2013

“Que tipo de homem é o que não tenta fazer do seu mundo um lugar melhor?”

Frequentemente esquecemos que a nossa principal obrigação é sermos fiéis a nós mesmos, pois quanto mais nos sentirmos donos de nossa vida, menos precisaremos: impor, obrigar e exigir. Tomar as rédeas da própria vida significa pensar por si mesmo, agir por si mesmo, sentir o universo por si mesmo e assumir as consequências de todos os seus atos. A liberdade sempre implica em responsabilidades, portanto, temos que buscar, incessantemente: - nos livrarmos da opinião dos outros para sermos donos do próprio destino; - ter consciência de que o bem estar dos outros não depende de nós, desde que, como prega o budismo, nossos atos não os impeça de conquistarem a alegria, o prazer, o bom viver (ajudar sempre, atrapalhar jamais); - ser capaz de ajudar as pessoas à nossa volta a se transformar, a evoluir, a aprimorar os seus sentidos (a única possibilidade de curar a alma); - jamais censurar os outros e a si mesmo, por meio de críticas sem fundamentos e por desprezo; - ser escultores capazes de fazer da vida a melhor obra de arte, lembrando que na vida não há prêmios e nem castigos, apenas consequências; - jamais esperar do outro aquilo que não exigimos de nós mesmos. Que tipo de homem é o que não tenta fazer do seu mundo um lugar melhor?

segunda-feira, 20 de maio de 2013

“Desculpe-me, não reconheci você: eu mudei muito”.

Escritores contemporâneos afirmam que ninguém é mais diferente de outra pessoa do que é de si mesmo, nos diversos momentos de sua trajetória pessoal. Na maioria dos casos, assim procede-se. Pois, nada é mais saudável do que queimarmos etapas na vida, amadurecendo e desenvolvendo novos interesses. Contudo, nem todas as pessoas com quem convivemos evoluem do mesmo modo. É comum que, anos depois de ter cumprido etapa da vida, uma pessoa perceba que alguns amigos permanecem naquela mesma fase e reclamam pelo fato de ela haver mudado. De repente, pessoas que tinham coisas em comum já não têm o que conversar, exceto sobre os “velhos tempos”. É inútil manter uma amizade artificialmente apenas por ser uma relação de muitos anos. Isso só rouba um tempo que poderia ser dedicado a relacionamentos mais favoráveis ao momento que se está vivendo. E nada impede que, no futuro, os caminhos de velhos amigos voltem a se cruzar, agora em outras condições, mais positivas, de transformações mútuas. Os fatos não mudam o que mudam são as sensações, conforme a maneira de observarmos e pensarmos o mudo e, agirmos para senti-lo de uma maneira diferente, singular, jamais vivida. A vida é um processo constante de transformações e novos nascimentos, com novas descobertas e novas sensações.

“Se somos tão inclinados a julgar os outros, é porque tememos a nós mesmos”.

Há um velho ditado que afirma: “quem critica se confessa”. Julgar é ruim não apenas por gerar ressentimento e outros conflitos, mas também pelo fato de dar início em nossa mente a uma sequencia de três fases destrutivas: - A primeira é o JULGAMENTO. Como todos somos diferentes, ao julgar os atos de alguém é inevitável encontrarmos coisas que não nos agradam (e os outros em nós, ninguém é perfeito). - Como temos dificuldade em admitir que o mundo é visto de maneira diferente segundo o ponto de observação, aquilo que não nos agrada – ou não compreendemos – no outro desencadeia a segunda fase, a ACUSAÇÃO. - A acusação origina a terceira fase, a VINGANÇA, que pode ser sutil a ponto de passar desapercebida, até mesmo da pessoa que a pratica. Para o Dr. John Demartini, educador e especialista em comportamento humano, os antídotos para esse mecanismo são o reconhecimento, o perdão e a gratidão: “o perdão é um passo para a gratidão quando você consegue compreender mais profundamente os fatos vividos. Sua ausência pode levar à imobilidade espiritual se você persistir em se manter vitima ou algoz das circunstâncias”. Viver não é importante, o importante é viver bem, com o mínimo de conflitos como consequência das nossas ações. Temos que pensar antes de agir, pois, nossas ações se transformam em edifícios. A vida já é um eterno explicar o que não se disse e apagar o que se disse.

domingo, 19 de maio de 2013

“Não somos culpados só porque comemos da árvore do conhecimento, mas também porque não comemos da árvore da vida”.

“ A liberdade, tal como nos é possível tê-la atualmente, é uma planta frágil. Mas de qualquer forma é liberdade, de qualquer forma é patrimônio. Franz Kafka disse em um de seus escritos que o ser humano tem livre-arbítrio, entre outras coisas, porque “pode escolher seu caminho nesta vida e sua maneira de percorrê-lo”. Esta ideia contradiz um sentimento que geralmente temos: o de que não podemos fazer nada para mudar nosso destino, ele está determinado pelos deuses. Sobre este assunto, vejamos mais a fundo o que quis dizer o autor de “A metamorfose”: - ESCOLHER O PRÓPRIO CAMINHO. Ou seja, encontrar um sentido em nossa vida que nos dê significado e valor. Mas o que acontece com a pessoa que não descobre qual é a sua missão? Viktor Frankl tinha uma resposta clara para isso: “Se você não sabe qual é a sua missão na vida, já tem uma: encontra-la”. Se não atribuímos um sentido para a própria vida, qual é o sentido da vida? - ESCOLHER A MANEIRA DE PERCORRÊ-LO. Há muitas maneiras de viver: lentamente ou com pressa, sozinho ou acompanhado, com grandes metas ou pequenos prazeres, com mágoas ou agradecimentos, com tristeza ou alegria, procurando fazer tudo certinho ou permitindo-se alguns erros, levar a vida a sério o tempo todo ou permitir-se algumas bobagens, procurar viver com segurança máxima ou permitir-se correr alguns riscos e aventurar-se algumas vezes, viajar sempre para os mesmos lugares ou conhecer coisas e pessoas diferentes, etc. Nós podemos decidir, na maioria das vezes, o “como” viver. Afinal, como dizia Cervantes, “É mais importante a viagem do que a pousada”.

sábado, 18 de maio de 2013

Solidariedade é a única solução para enfrentamento dos desafios e superação dos transtornos

“Desde a concepção até a morte somos obrigados enfrentar desafios” Todos os dias nos apresentam situações para serem avaliadas e que envolvem: compreensão, respeito, valorização, superação, aceitação, transformação, cumprimento de metas, perdoar, amar, etc. Somos desafiados a identificar, compreender, a dizer a verdade, a desculpar, a conquistar, a transcender para respeitar os limites dos outros e os nossos também. Conscientemente ou não, construímos barreiras de proteção na forma de nos relacionarmos com as pessoas, com o universo e conosco mesmo. Às vezes o distanciamento parece ser a melhor solução, fácil e rápida. Mas, nem sempre é a melhor solução para os nossos problemas de relacionamento. Pois, ao nos isolarmos dos outros, acabamos por nos isolarmos da mais importante forma de nos humanizarmos; é preciso saber que ninguém nasce humano, nós nos tornamos humanos, e, nos transformamos e nos revelamos nas relações. Nós PRECISAMOS do outro, para nos realizarmos nas relações. O que nos torna pai ou mãe, não é o fato de termos contribuído com os nossos gametas (sendo apenas genitor), mas sim, a relação que estabelecemos com um outro ser vivo - chamado de filho. Portanto, dependemos do filho para sermos pai ou mãe, como consequência desta relação. Sem o outro somos apenas um indivíduo. Diante dos diferentes desafios que a vida nos apresenta espontaneamente e outros que vamos produzir, temos que buscar, incessantemente, viver relacionamentos produtivos, de forma criativa conforme as circunstâncias e consequências. A liberdade e bem estar de todas as pessoas depende do resultado dos relacionamentos com os familiares, com os amigos, com os colegas de trabalho, com estranhos, com novas possibilidades. As pessoas com quem nos relacionamos podem nos ajudar e nós podemos ajuda-las também. Não estamos sozinhos! Deixar que os outros nos ajude e ajudar os outros, é possibilitar que a vida flua harmonicamente, ajudando a todos, formando a grande Roda de Ajuda, a Roda da Solidariedade. Ninguém tem condições de dispensar ajuda, em alguma fase da vida sempre precisaremos de alguém, e, não existe ninguém que não tenha condições de ajudar alguém, de alguma forma em alguma fase da vida. A melhor maneira de superarmos as dificuldades e enfrentar os desafios é através de movimentos e manifestações de solidariedade, produzida como resultado das nossas relações. Gosto de pensar na Roda de Ajuda, objetivando minimizar nossos transtornos e superar as dificuldades naturais. Gosto do exercício do “amor-próprio” e do “amor às outras pessoas”, pelo menos as mais próximas, desenhado com paixão ou racionalmente.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Aspectos positivos do...Viver é dançar na corda bamba das incertezas

“Mesmo quando em nossas vidas existe uma meta, podemos verificar que necessariamente não há um caminho definido. O que chamamos de caminho é a nossa hesitação”. É fácil verificar que é significativa a “falta de foco” entre as pessoas, principalmente entre os jovens. Muita informação? A incerteza não é algo só negativo, mas pode colaborar a respeito dos rumos que podemos tomar, influenciando nossas escolhas. Na vida não temos certeza de nada, pois, viver é dançar na corda bamba das incertezas. Há vantagens em desconhecer o resultado dos nossos passos, por exemplo: - as incertezas nos possibilitam até poder esperar pelo inesperado, e, observar os aspectos positivos dos eventos e situações; - a hesitação nos possibilita descobrir coisas à beira do caminho que talvez sejam muito importantes; quantas vezes o acaso foram decisivos até na escolha da profissão? (as maiores descobertas das ciências foram consequências do acaso). - a incerteza nos obriga a ficar com os sentidos atentos, nos mantendo com os olhos abertos não caminhando às cegas e, vigilantes sem inércia; - às vezes não ter certeza absoluta para onde estamos indo é um incentivo à criatividade, é uma oportunidade de descobertas, é poder perceber a vida de outra maneira, é esvaziar-se de conceitos antecipados para experimentarmos novas experiências e podermos desenhar outro modelo de pessoa para nós mesmos. As incertezas são reveladas no aventurar-se e, transformar as descobertas e beneficiar-se da capacidade humana de adaptação é a realização das conquistas; disso dependemos nós – de conquistas. Portanto, não devemos jamais nos angustiar com o rumo aleatório das circunstâncias pois ele é garantia de liberdade e de que algo depende do que está nas nossas mãos, conferindo-nos uma natural responsabilidade. Bem aventurado os que conseguem em tudo, perceber o lado positivo da vida.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

A natureza ama a simplicidade

“Ser natural é a mais difícil das poses”. Os artistas das novelas revelam que as cenas mais difíceis de serem representados são as do cotidiano. Construir um personagem caricato ou extravagante é mais fácil. TER NATURALIDADE É UMA VIRTUDE que possibilita nos mostrarmos como somos e agirmos de acordo com a nossa natureza e modo de ser. Ser natural é ser espontâneo, mas, podemos “reforçar” esses encantos se: - apreciarmos os prazeres simples; - formos amáveis com tudo e com todos à nossa volta; - construirmos o nosso modelo de vestuário usando roupas discretas, de acordo com a ocasião, conforme o nosso modo de ser; - não tentarmos monopolizar as atenções; - evitarmos falar o tempo todo de nós mesmos, de nossos êxitos e conquistas, mesmo porque, quanto mais nos elogiamos menos os outros acreditam; - não exaltarmos e nem desprezarmos os outros, a pratica do elogio é beneficia, contudo devemos elogiar o gesto (criticar também); - formos generosos com a vida Sobre a naturalidade, o escritor, filósofo e crítico de arte espanhol Eugeni d’Ors recomendava: “Entre duas explicações, escolha a mais clara; entre duas formas, a mais elementar; entre duas expressões, a mais breve”. Kleper disse: “A natureza ama a simplicidade”. Ser simples, saber escolher com bom gosto, conseguir manter-se em harmonia nos diferentes ambientes, identificar os prazeres nas relações... é revelar-se de forma consistente para si mesmo e para seu grupo social.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Viver é a coisa mais rara do mundo.....a maioria das pessoas apenas existe. O significado de "VIVER" varia enormemente de uma pessoa para outra, a ponto de reduzir-se, para algumas, a um mero "EXISTIR". Se uma pessoa apenas trabalha, paga as contas e vê os dias passarem, ela flutua nas águas da existência, mas não mergulha nas profundezas da vida. http://youtu.be/F-FF0FxWVmc

As vantagens reveladas da ilusão

“A ilusão é o primeiro e mais significativo dos prazeres”. Se a vida é o conjunto das funções que resistem à morte, a busca pela conquista do prazer é o elemento que nutre a vida. Somos eternos aprendizes do desejo e começamos envelhecer quando renunciamos os benefícios da ilusão. Nutrir fantasias não depende de ter sucesso nem reconhecimento social, mas de demonstrar disposição perante a vida. A fantasia nos permite enfrentar cada dia com plenitude e entusiasmo. Fantasiar é descobrir e apreciar a magia das coisas, definir a cor da nossa vida e daquilo que nos acontece, escolher como lidar com o muito ou pouco que temos, em benefício próprio e das pessoas ao nosso redor. Quem não perde contato com a fantasia precisa de muito pouco para transformar a realidade, pois possui um encanto que aumenta sempre que é utilizado. Como disse o escritor francês André Maurois: “A ilusão eterna ou, pelo menos, que renasce com frequência na alma humana está perto de ser realidade”. Albert Einstein dizia que a realidade da vida pode ter mais fantasias do que os sonhos. Fantasiar não é necessariamente desenhar um mundo imaginário, é exercitar a faculdade criadora existente em todo ser humano, inventando situações e construindo a possibilidade de realização. Ferreira Goular sempre diz que a vida é uma invenção. As pessoas necessitam de uma utopia, para os seus devaneios e meta para a sua transformação. Criança feliz é aquela que se realiza com as suas fantasias, aprendendo a transformar ilusões em realidade, capaz de perceber um brinquedo e se divertir com a mais simples das realidades. Disse Novalis: “A distinção entre ilusão e verdade está na diferença de suas funções vitais. A ilusão vive da verdade – a verdade tem sua vida em si”.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

“Com liberdade, flores, música, livros, companhia agradável, o mar e a lua, quem não seria feliz”? O suficiente para: - comemorar cada manhã, como um presente inesperado; - não se aborrecer até o meio dia – e quando o meio dia chegar, propor a mesma coisa até a noite; - alegrar-se com o bem estar dos outro, como se fosse um bem estar próprio; - agradecer tudo que os sentidos puderem captar; - deixar o passado no álbum de fotos; - aceitar o dia como está sendo; - não perder tempo amando quem não nos corresponde aos sentimentos; - distribuir palavras de ânimo – tudo isso volta inevitavelmente; - evitar julgar, procurando compreender – tentar livrar-se dos preconceitos, eles nos aprisionam; - apostar no dia de hoje e a esperança que sobrar investir em sonhar com o amanhã; Lembrar que a vida é um tempo difícil, com sofrimentos, mas, cheio de momentos que podem ser deliciosos. A arte de viver consiste em decidir como queremos e podemos moldar nosso mundo e que, mesmo com tempos difíceis, é possível levar uma existência glamorosa. Se apreciarmos a beleza, mantivermos a serenidade e enxergarmos a arte presente em cada dia, conseguiremos uma sabedoria de vida que irá contagiar todos ao nosso redor.

As vantagens de fazer o bem....

“A sensação mais agradável do mundo é fazer uma boa ação anonimamente... e ela ser descoberta”. O espanhol Vicente Ferrer, que desenvolveu um projeto social na Índia e foi cogitado a receber o Prêmio Nobel da Paz, dizia que “nascemos para fazer o bem, e fazê-lo é suficiente para preencher uma vida”. Quem faz boas ações não somente ajuda os outros, como também beneficia a própria saúde. É bom para os outros receber ajuda... ajudar é excelente para quem pratica. Pesquisas recentes descobriram que realizar atos de caridade e cooperação contribui para o bom funcionamento do sistema imunológico. O cérebro da pessoa que faz o bem se comunica melhor com a medula óssea e o baço, onde são produzidas as células que combatem infecções. Em um estudo realizado na Universidade de Harvard, o psicólogo David McClelland pediu para alguns estudantes que assistissem a um filme sobre Madre Tereza e seu trabalho com os doentes e os necessitados de Calcutá. Depois da sessão, a saliva dos estudantes foi analisada e descobriu-se um aumento na quantidade de imunoglobulina A, anticorpo que ajuda a combater infecções respiratórias. “A vida só é digna de ser vivida quando se tem um ideal a colimar”. Pois, o sentido da vida é aquele que cada um confere a ela.

domingo, 12 de maio de 2013

A necessidade de dispormos emocionalmente de um tempo...para fazer o que desejarmos...mesmo que não seja nada

“Descobrir exatamente o que não aconteceu nem vai acontecer é um privilégio inestimável de todo homem culto e talentoso”. Todo ser humano precisa de um pouco de banalidade para contrabalançar a seriedade do dia a dia. Alguns assistem a programas esportivos - não há nada mais sem fundamento do que comentários sobre futebol - falam do óbvio ou do absurdo; outros acompanham novelas ilógicas ou programas de fofocas que vivem de criar e vender informações; outros leem qualquer coisa que lhes cai nas mãos – de preferência sobre mistérios. É um exercício saudável ignorar por um dia as notícias que nos deprimem e nos entregarmos a assuntos banais, nem que sejam para postar qualquer coisa nas mídias sociais, frutos de fatos ou sensações reais ou imaginárias. Temos que nos distrair numa manhã ou tarde de domingo preguiçoso. De vez em quando é bom poder relaxar sem carregar nenhum fardo, dispondo emocionalmente de um tempo, tirando férias, mesmo que temporária, da seriedade e do senso comum. Lembrando as palavras de Ferreira Goular: “A vida é uma invenção”, temos então que inventar e construir situações agradáveis, ou pelo menos mais leves, para suportar a simples realidade e transtornos do dia a dia. Esse é o nosso maior desafio, transformar os momentos de natural e espontânea tristeza em alegria, mesmo que efêmera e circunstancial. Às vezes, ignorar o que tem acontecido e pode acontecer, substituindo por momentos de imediato prazer, é uma significativa estratégia.

sábado, 11 de maio de 2013

Nossas relações com as criticas

“Quando as pessoas concordam comigo, tenho sempre a impressão de que devo estar enganado”. SOMOS BASTANTE DESPREPARADOS para aceitar as criticas. QUANDO ELAS CHEGAM, é comum respondermos com agressividade ou então deixarmos claro que as desprezamos e que não as assumiremos. O IDEAL É SABER OUVIR e AVALIAR UMA CRÍTICA tendo em mente a pessoa que a fez e sua intenção em relação a nós. Elas terão pesos diferentes conforme motivo e origem. VENHAM DE QUEM VIEREM, é preciso responder adequadamente a elas. Portando, diante de uma critica, temos que: - Analisar o que está sendo dito e tirar as próprias conclusões. - Não “contra atacar” de imediato e nem ficar na defensiva, ficar atento às novas criticas da mesma pessoa. - Pedir sugestões para a pessoa, caso acreditemos que o objetivo de quem fez a critica é ajudar. - Simplesmente ignorar o que for fruto de inveja ou vingança. - Nunca responder com outra critica. Pessoas com fortes convicções, mesmo que equivocadas, nos aspectos sócio-políticos e religiosos, gostam de criticar, mas, NUNCA aceitam criticas, mesmo quando procedentes. É bom saber que uma critica, com boa procedência e lógica, pode ser um ponto de partida para uma mudança benéfica.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Há coisas na vida que são preciosas justamente porque duram pouco. Uma atitude fundamental das pessoas que sabem aproveitar a vida é desfrutar os prazeres passageiros. Lamentar-se pelo fato de não poder prolongar ou reter essas experiências apenas impede que aproveitemos o que pode ser o mais precioso. Temos que apreciar: - a arte pela arte - a beleza pela beleza - a vida pela vida - o amor pelo amor - a amizade pela amizade - o sexo pelo sexo - o dinheiro pela segurança e os prazeres que pode comprar

“Estamos todos deitados na sarjeta, só que alguns estão olhando para as estrelas”

“Estamos todos deitados na sarjeta, só que alguns estão olhando para as estrelas”. A escritora, filósofa e conferencista Helen Keller, que ficou cega e surda ainda muito jovem, explica assim o seu segredo para nunca deixar de ver as estrelas: “Abro as portas do meu ser a tudo o que é bom e, as fecho cuidadosamente diante do que é ruim. Esta força tão bela e persistente me permite enfrentar qualquer obstáculo. Nunca me sinto desanimada, pensando que me faltam coisas boas. A dúvida e a insegurança são apenas o pânico gerado por uma mente fraca. Com um coração firme e uma mente aberta, tudo se torna possível”. Independente da nossa situação, que quase nunca é favorável, o que realmente importa é a perspectiva que mantemos. Há pessoas que aparentemente tem tudo na vida – saúde, beleza, dinheiro, liberdade – e não são felizes. Isso acontece porque elas fixam a atenção naquilo que lhes falta ou simplesmente não sabem o que querem da vida. Outras ao contrário, vivem situações penosas, mas são capazes de enxergar um cantinho do jardim onde bate um raio de sol. Disse também Helen Keller: “A vida é uma aventura ou simplesmente nada”, Enfim, ninguém vive só bem...vive-se. Só que alguns conseguem olhar, admirar e deixar-se influenciar positivamente pelas “estrelas” que representam a realização dos seus sonhos (possíveis de serem realizados).

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Só o melhor me satisfaz.......

Oscar Wilde costumava dizer “Tenho gostos extremamente simples: só o melhor me satisfaz”. Ele foi considerado a pessoa que mais apreciava os prazeres e, revelou que os prazeres mais intensos que a vida nos proporciona são grátis ou exigem muito pouco dinheiro. Por exemplo: - Ouvir música (cantar e dançar mesmo que só). - Dar presentes (simples lembranças) a quem não as espera (para surpreender). - Apreciar o pôr do sol, o luar e as estrelas. - Refletir com uma leitura e aprender com a vida. - Preparar um prato diferente para quem se ama. - Entrar em contato com um parente ou um amigo. - Tomar banho de mar, passear na praia. - Demonstrar afeto sincero às pessoas. - Sentir-se confortável. - Conversar com uma pessoa interessante. - Mergulhar numa piscina no dia de calor. - Fazer uma caminhada, contemplando a natureza. - Acariciar o animal de estimação. - Abraçar e ser abraçado...e beneficiar-se das consequências. - Comemorar as conquistas, mesmo que pequenas, para celebrar a vida.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Buscar a alegria é muito mais do que um direito de todas as pessoas....é um dever.

“A vida não é muito curta para que fiquemos entediados”? Não nos faltam sugestões para afastarmos o tédio; lembro-me de algumas: - Abandonar todos os compromissos, desnecessários, que não trazem mais que tédio e mau humor para as nossas vidas. Sempre será bom nos afastarmos dos problemas, bastam aqueles que a vida nos oferece espontaneamente. - Temos que nos afastar, pouco a pouco, das pessoas que se queixam o tempo todo e nunca dizem algo realmente interessante. - É prudente perguntarmos para nós mesmos, se nosso trabalho atual é estimulante o bastante ou se poderia exercer outra atividade mais motivadora; que possa conferir um sentido especial para a vida. - É bom recuperarmos velhos projetos, aqueles que sempre quisemos levar adiante, como aprender algo diferente da profissão, aprender um idioma, tocar um instrumento, fazer um curso de agrado pessoal, rever velhos amigos, dedicar-se um pouco à leitura não técnica e participar de grupo social, realizar sonhos possíveis, por exemplo. - Temos que alterar algumas rotinas, principalmente as que regeram as nossas vidas nos últimos anos, mesmo que seja apenas para experimentar outro estilo de vida. Experimentar um novo nascimento. - Frequentar outros ambientes para conhecer outras pessoas, é sempre produtivo. - Aprender pelo menos uma coisa nova a cada dia é um excelente facilitador na promoção do bem estar. - Nunca devemos nos esquecer do melhor de todos os remédios, cometer uma pequena loucura de vez em quando, para sentirmos o prazer em “ser livre” para realizar as escolhas e “responsáveis” pelas consequências, com um sorriso maroto de “irresponsabilidade”. Não podemos ser reféns de nossas convicções. Pois, toda regra é uma prisão, apenas para quem as cumpre.

terça-feira, 7 de maio de 2013

CUIDADO: “É muito difícil não ser injusto com quem amamos”.

Oscar Wilde dizia que temos facilidade para matar as pessoas que mais amamos. Poucos acontecimentos têm o poder tão grande de acabar o dia de uma pessoa quanto as discussões domésticas. Um estudo recente revelou que o motivo do rompimento da maioria das relações amorosas não são as grandes diferenças entre o casal, mas o acúmulo de pequenas discussões diárias. Ao que parece, ainda que os parceiros tenham muitas afinidades, a relação não resiste ao desgaste dos atritos cotidianos, que acabam por cavar um abismo entre os dois. Por que é tão difícil nos entendermos, mesmo quando estamos dispostos a isso? Os estudiosos concordam em que muitos atritos nascem da FALTA DE EMPATIA. Quando alguém é incapaz de se colocar no lugar do outro e de entender a situação dele, essa rigidez cria uma muralha que impede o intercâmbio verdadeiro. Por trás desses temperamentos rígidos, que parecem estar sempre em guerra contra o mundo, costuma existir uma grande insegurança. Ao duvidarem de seus valores e objetivos, essas pessoas se agarram à própria identidade e não permitem que outros lhe apresentem sua visão do mundo. Como assinala Oscar Wilde, é com as pessoas mais próximas que somos mais intransigentes e, portanto, mais injustos. Para evitar conflitos DESNECESSÁRIOS e possibilitar que os laços afetivos permaneçam, temos que oferecer às pessoas de nosso círculo íntimo toda EMPATIA POSSÍVEL. Viver bem não é um fim em si mesmo, temos que construir um conjunto de meios que nos possibilita conquistar o bem estar, como consequência.
Pudesse eu entrar no coração das pessoas, não para fazer uma leitura dos seus desejos e imaginar o seu universo - isto seria invasão - mas, para plantar uma pequena semente, do pequeno tamanho da semente de mostarda que gera uma árvore que produz intensamente, sobre o DESPERTAR para uma nova vida, formando uma nova consciência. Como propuseram Sócrates, Buda e Jesus Cristo, sem imposições e sem estratégias de convencimento, e sim como consequência iniciada com a vocação interior. O despertar interior é o resultado, positivo, de mudanças de consciência sobre a vida, com um olhar realista, sem fantasias e ilusões desnecessárias e manipulativas para aliviar os conflitos do cotidiano sobre a própria existência. Implica numa mudança de atitudes, para sentir a vida de forma livre e contemplando outros prazeres, que não sejam apenas os imediatos produzidos pelo consumo e, as conquistas temporárias e ocasionais. Em qualquer tempo, todas as pessoas, podem mudar o foco principal de interesses. “Foco”, esta é a palavra que produz energias transformadoras, e, “falta de foco” é o que caracteriza o momento atual da maioria das pessoas, ou a existência de interesses inconfessáveis e impublicáveis. Aldous Huxley dissertava sobre o “Admirável Mundo Novo”. Não acredito num movimento social para produzir bens coletivos, o egoísmo humano não nos possibilita desejar o bem para a outra pessoa, a não ser para os evoluídos espiritualmente (não falo de nenhuma religião ou doutrina), e sim, os mais plenos de amor e sanidade. O despertar para uma nova consciência, sobre as relações pessoais e com o mundo, é um movimento único que produz momentos maravilhosos. A transformação para uma nova realidade, depende de mudanças de valores em cada pessoa, as vezes até radical. Não existe um modelo pasteurizado e universal. Esta aventura, para atingir um ponto de satisfação e sem retorno, é nos livrarmos do controle do ego, a fonte de todo sofrimento humano. O ego é manipulador e com censura tendenciosa, nos incapacitando para percebermos os transtornos que causamos aos outros e principalmente a nós mesmos. A principal estratégia do ego é corromper as relações interpessoais e intrapessoal, nos mantendo isolados dos outros e de nós mesmos – somos estranhos, inclusive nem sempre nos conhecemos. Estamos em busca de respostas sem sabermos quais são as perguntas. A mais importante é: Quem sou eu? E depois: De que maneira posso e quero existir? Essa questão Sócrates e seu discípulo Platão, falam sobre a importância da inscrição no templo de Apolo em Delfos: “Conhece-te a ti mesmo”. Buda pregava a importância do despertar interior e Cristo falava sobre o significado em descobrirmos e nos revelarmos sobre o milagre da vida, o divino que existe no coração de cada pessoa, capaz de nos tornarmos o templo do Espirito de Deus, como seres completos e protagonistas da própria história. A essência humana tem condições, de assim desejarmos e realizarmos, de promover as transformações necessárias para cada um construir um mundo novo, para si mesmo e influenciar as pessoas com que convivemos, para viver harmonicamente com tudo que existe no planeta, mesmo diante de tanta insanidade, corrupção, violência, mentiras, profanações sobre o patrimônio moral e financeiro das sociedades. Vivemos e deixaremos como legado para os nossos descendentes paradigmas existências com padrões mentais destrutivos, baseados em egos superlativos – vaidade das vaidades...é tudo vaidade. Estamos condicionados a pensamentos mentais e atitudes sociais que não nos libertam e nem geram consistentes satisfações, tendo que fabricar ilusões e inventar sensações. Segundo Eckhart Tolle, o ego é constituído de pensamentos, emoções, identificação com bens, opiniões, aparência física, ressentimentos, conceitos de superioridade e inferioridade. Sua força motivadora é uma incessante necessidade de aparecer, de dominar, de obter atenção e de experimentar uma sensação de isolamentos por meio da oposição dos outros. O despertar para uma nova consciência para construir um mundo novo para si mesmo, só é possível através do reconhecimento consciente desses aspectos nocivos do ego. Enquanto a consciência não se manifestar, permaneceremos dominados por eles, causando e perpetuando insatisfações e sofrimento. E. Tolle lembra-nos que a consciência é o poder oculto que existe no momento presente. E o propósito supremo da nossa existência é disseminar esse poder para outras pessoas. Não podemos lutar contra o ego e vencer, assim como não conseguimos combater a escuridão. A luz da consciência é tudo de que precisamos. E nós somos essa luz.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Morte...vida...vida...morte....uma reflexão

Dedico esta reflexão à memória de JOSE AUGUSTO PERES, falecido, prematuramente, no dia de ontem devido infarto. “A história dos homens é um instante entre dois passos de um caminhante” O sábio Chinês LAO-TSE, dizia no Tao Te Ching que uma viagem de mil milhas começa com um único passo. Este aforismo tem mais de dois mil anos, foi imortalizado por Casper Líbero em seus vários artigos, e, continua válido nos tempos atuais. Pois, as pessoas se veem obrigadas a recomeçar constantemente sua jornada em razão da morte de familiares e amigos, em razão de crises econômicas, sentimentais ou existenciais. Kafta se refere à vida como um instante entre dois passos, levando em conta todas as gerações que nos precederam e todas que virão depois de nós. No entanto, no decurso de sua existência, todo homem e toda mulher podem viver diferentes renascimentos, fracassos, recomeços e transformações. A vida é um processo constante de novos nascimentos, afirmava Erich Fromm, a tragédia na vida é que algumas pessoas morrem, efetivamente, sem nunca terem nascido para uma vida de realizações e legados (diferente do meu aluno e amigo José Augusto, que deixa revelada uma significativa história de superação e construção). Enquanto existirmos sobre a Terra, qualquer coisa pode ser planejada, experimentada, realizada. Somos “um instante” entre dois passos, esta reflexão fizemos ontem no seu sepultamento, mas, este “instante” deve conter todas as possibilidades do mundo. Assim, como Pablo Neruda, José Augusto poderia dizer: “Confesso que vivi”. Que seja leve e transformador o sofrimento da família e da sua legião de amigos.

domingo, 5 de maio de 2013

Mais importante do que superar o oponente...é superar a si mesmo...transformando-se.

“Não é raro encontrar cópias de grandes homens. E, como acontece com os quadros, a maioria das pessoas estão mais interessadas nas cópias do que nos originais”. SER AUTÊNTICO NA VIDA às vezes envolve dizer o que ninguém espera escutar. Existe uma história que ilustra bem esta questão. Pediu-se para alguns estudantes que elegessem as Sete Maravilhas do mundo atual. Enquanto os votos eram apurados, a professora percebeu que uma jovem calada ainda não havia mostrado o que escrevera e por isso perguntou se ela estava com problemas para completar a lista. - Estou – respondeu a aluna. Não consigo me decidir. São tantas! - Bem, então leia o que já escreveu e talvez possamos ajuda-la. Disse a professora. A aluna hesitou antes de responder: - Acho que as Sete Maravilhas do mundo são: ver, ouvir, tocar, provar, sentir, rir e amar. A sala de aula ficou em silêncio. A verdade é que NUNCA pensamos nestas coisas tão simples e corriqueiras como MARAVILHAS... que verdadeiramente são. O bom na vida não é “tentar” ser melhor do que os outros e sim diferente, na forma de pensar para agir e sentir o mundo. Disse Confúcio: “Uma pessoa comum maravilha-se com coisas incomuns; um sábio maravilha-se com o corriqueiro”.

sábado, 4 de maio de 2013

Diferença básica entre uma alma delicada e uma alma grosseira

“Uma alma delicada se sente mal quando sabe que receberá agradecimentos. Uma alma grosseira se sente mal quando sabe que precisa agradecer alguém”. Quando praticamos a gratidão, reconhecemos os benefícios recebidos e procuramos devolver à vida algo que ela nos deu. Uma forma de fazer isso é usando as palavras. No poema “Prazeres”, Bertolt Brecht fez sua lista de agradecimentos baseados em deleites cotidianos: O primeiro olhar pela janela ao despertar / O velho livro que volta encontrar ou o novo que irá ler/ Rostos entusiasmados / Os sinais que caracterizam a mudança da estação / O animal doméstico / A dialética / Tomar banho / Fazer atividade física / A alimentação / Compreender os outros e valorizá-los / Escrever, plantar, enviar uma mensagem ou falar com alguém que gostamos / Viajar / Ouvir música, Cantar e Dançar / Ser amável... É confortável e produtivo nos exercitarmos, para perceber e agradecer a magia da vida e seus mistérios. Cada um deve criar a própria lista de maravilhas e jamais ser ingrato, esquecendo-se das dádivas recebidas. A vida é um processo constante de transformações e renovações. E, a gratidão é a principal estratégia para potencializarmos os prazeres - que nunca se anulam e sempre se multiplicam. “Quem deseja aprender a voar deve primeiro aprender a caminhar, a correr, a escalar, a dançar...e agradecer”.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

“Nossa vida nos parece MUITO mais bonita e interessante, quando deixamos de compará-la com as dos outros".

O fato de sempre nos compararmos com os outros, não deixa de ser uma desculpa para deixarmos de lado a difícil tarefa de construir nossa própria vida. Que algumas atitudes nos sirvam apenas de exemplos. Enquanto olhamos para os lados, observando o que fulano e beltrano estão fazendo, comparamos nossa vida à dos outros e nos lamentamos pelo que não temos, sem valorizar o que já temos. Assim, sempre estará mais presente em nós o que nos falta. Cada um de nós deve estar imerso em seu próprio caminho, construindo o seu estilo de vida, de forma única e exclusiva, nem melhor ou pior do que a dos outros, apenas diferente, conforme as circunstâncias. No romance SIDARTA, Hermann Hesse narra o encontro do protagonista com Buda, a quem critica por pretender conduzir as pessoas por meio de sua doutrina em direção à etapa do desenvolvimento pessoal, que só podem ser alcançadas com esforço próprio. “Não duvidei nem por um momento de que o senhor seja Buda e que tenha alcançado a meta suprema a que aspiram tantos milhares de brâmanes. A libertação da morte, resultado de uma busca que levou a cabo em seu caminho, o senhor alcançou com o pensamento, a meditação, o conhecimento e a iluminação. Não com o uso de uma doutrina! Na minha opinião, ó Sublime, ninguém chega à libertação por meio de uma doutrina. A ninguém, ó Venerável, o senhor poderá comunicar com palavras e mediante uma doutrina o que ocorreu no exato momento de sua iluminação”. Pois tudo na vida é um processo e, cada fase teve a sua importância no aprendizado. Kafka diz que “A partir de certo ponto não há retorno. Esse é o ponto que é preciso alcançar”. Qual ponto? O da iluminação, digo eu. Como? Lendo e refletindo, vivendo e aprendendo.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Homo sapiens.....o animal que sabe?

“Acredito que os animais veem o homem como um ser igual a eles que perdeu, de forma extraordinariamente perigosa, a sanidade intelectual animal. Ou seja: veem o homem como uma animal irracional, um animal que sorri, que chora, um animal infeliz” Nietzsche (o pai da psicanálise). O grande impedimento para a conquista do “bem estar” (ausência de conflitos) de muitas pessoas em países desenvolvidos, é o enorme espectro de necessidades inúteis, criado ao seu redor. Parece impossível viver satisfeito sem: - Trocar de carro frequentemente e cada vez por um modelo mais caro. - Fazer da casa aonde mora “apenas um trampolim” para outra maior. - Comprar uma casa de campo ou de praia, com custo altíssimo de manutenção, para os dias de folga. - Proporcionar às crianças atividades extracurriculares caras, sem estimular o imaginário. - Viajar cada vez mais longe e, com tanto conforto, quanto os amigos e parentes. À pressão exercida por todas essas demandas artificiais é preciso somar os problemas sentimentais – e muitas vezes também o econômico – das pessoas que vão pulando de um relacionamento para outro. É fundamental refletir sobre o que, realmente, necessitamos para nos sentirmos bem (viver com o mínimo de sofrimento, pois, alguns são inevitáveis). Talvez a “liberdade” e o “bem estar” possam ser conquistados e existir como consequência, se tirarmos os fardos desnecessários dos nossos ombros, vivendo com naturalidade e simplicidade. Precisamos ser um pouco mais como os animais. Como disse Confúcio: “Não sei por que o ser humano produz tantas inquietações para si mesmo?”. Para os animais basta viver e ter atendida as suas necessidades básicas.