segunda-feira, 27 de maio de 2013

O poder do amor-próprio

“CUIDAR mais de nós mesmos pode melhorar os nossos relacionamentos”. A qualidade de vida é o resultado das circunstâncias e consequências do tipo de relação que estabelecemos (conosco mesmo, com os outros e com o mundo). Existe algo IMPORTANTE chamado “amor-próprio”. Ele tem que ser tão real quanto o amor e o cuidado que devemos DAR e SENTIR às outras pessoas. Assim, NUNCA estaremos sozinhos, no mínimo nós conosco mesmo, sempre em boa companhia. VALORIZAR, conscientemente e com limites racionais, a si mesmo é possibilitar que a vida possa fluir natural e espontaneamente, sendo uma aliada constante nas nossas conquistas e celebrações. O destino do ser humano é a superação, através de transformações, a partir da descoberta e aprimoramento da essência divina que existe na própria vida, em forma de milagre natural – sem mistérios - que se renova constantemente e com manifestação de rara beleza. Somos a mais significativa forma de vida no universo, que depende do resultado dos relacionamentos desde a concepção até a morte. A maneira mais prática de aprendermos e treinarmos o “amor-próprio” é compreendendo, respeitando, valorizando, amando outras pessoas (familiares, companheiro, amigos, alunos, pacientes...), um projeto, a profissão, a justiça e a verdade, a beleza da natureza e o benefício do natural. Pois são oportunidades para aprendermos novas formas criativas de nos amarmos também, percebendo a nossa importância no grupo social. Compreender-nos mais (sem presunção), nos respeitarmos mais (com humildade), nos valorizarmos mais (sem inflação do ego), nos amarmos mais (sadiamente) e cuidar de nós mesmos (com dedicação), não é um ato egoísta. Muito mais egoísta é não fazer isso e esperar que alguém ou alguma coisa faça isso por nós. Nós nos tornamos destrutivos quando, para nos beneficiarmos ou por simples prazer, machucamos os outros com palavras ou ações e tiramos deles as oportunidades de se transformarem em pessoas melhores para superarem os seus transtornos. Sugestões para melhorarmos a condição de amar a si mesmo: - respeitar mais os próprios limites, não aceitando desafios impossíveis de serem realizados; - fazer o que gosta toda vez que possível, ou procurar gostar do que está fazendo; - descobrir algumas áreas das nossas vidas em que podemos nos admirar, sem comparações com outros; nem que seja o simples ato de gostar dos outros e querer sempre o melhor para eles; - procurar, sempre que possível, aprender mais sobre a gente mesmo, sem se preocupar muito com a vida dos outros; - temos que respeitar e valorizar os nossos talentos, sempre existentes e podem ser aprimorados, gerando bons frutos para todos; - é bom aprender não sentir-se responsável por tudo e desculpar-se, como simples mortal num mundo imperfeito, de não ter feito o que os outros esperavam de nós (não podemos nos punir com autos flagelos). Amar a si mesmo não significa tirar algo de alguém, significa melhorar para todos com quem convivemos. É importantíssimos ajudar os outros e para fazer melhor temos que estar bem conosco mesmo. Todas as vezes que nos dedicamos para aumentar nosso amor-próprio, tornamo-nos novas pessoas, mais compreensivas, mais amorosas em nossos relacionamentos. Bárbaras são as palavras de Sébastien-Roch Chamfort que nos possibilita uma importante reflexão e um aprendizado produtivo: “É pelo nosso amor-próprio que o amor nos seduz. Como resistir a um sentimento que embeleza o que temos, que nos restitui o que perdemos e nos dá o que não temos!”

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