segunda-feira, 20 de maio de 2013

“Desculpe-me, não reconheci você: eu mudei muito”.

Escritores contemporâneos afirmam que ninguém é mais diferente de outra pessoa do que é de si mesmo, nos diversos momentos de sua trajetória pessoal. Na maioria dos casos, assim procede-se. Pois, nada é mais saudável do que queimarmos etapas na vida, amadurecendo e desenvolvendo novos interesses. Contudo, nem todas as pessoas com quem convivemos evoluem do mesmo modo. É comum que, anos depois de ter cumprido etapa da vida, uma pessoa perceba que alguns amigos permanecem naquela mesma fase e reclamam pelo fato de ela haver mudado. De repente, pessoas que tinham coisas em comum já não têm o que conversar, exceto sobre os “velhos tempos”. É inútil manter uma amizade artificialmente apenas por ser uma relação de muitos anos. Isso só rouba um tempo que poderia ser dedicado a relacionamentos mais favoráveis ao momento que se está vivendo. E nada impede que, no futuro, os caminhos de velhos amigos voltem a se cruzar, agora em outras condições, mais positivas, de transformações mútuas. Os fatos não mudam o que mudam são as sensações, conforme a maneira de observarmos e pensarmos o mudo e, agirmos para senti-lo de uma maneira diferente, singular, jamais vivida. A vida é um processo constante de transformações e novos nascimentos, com novas descobertas e novas sensações.

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