quinta-feira, 2 de maio de 2013
“Nossa vida nos parece MUITO mais bonita e interessante, quando deixamos de compará-la com as dos outros".
O fato de sempre nos compararmos com os outros, não deixa de ser uma desculpa para deixarmos de lado a difícil tarefa de construir nossa própria vida. Que algumas atitudes nos sirvam apenas de exemplos.
Enquanto olhamos para os lados, observando o que fulano e beltrano estão fazendo, comparamos nossa vida à dos outros e nos lamentamos pelo que não temos, sem valorizar o que já temos. Assim, sempre estará mais presente em nós o que nos falta.
Cada um de nós deve estar imerso em seu próprio caminho, construindo o seu estilo de vida, de forma única e exclusiva, nem melhor ou pior do que a dos outros, apenas diferente, conforme as circunstâncias.
No romance SIDARTA, Hermann Hesse narra o encontro do protagonista com Buda, a quem critica por pretender conduzir as pessoas por meio de sua doutrina em direção à etapa do desenvolvimento pessoal, que só podem ser alcançadas com esforço próprio.
“Não duvidei nem por um momento de que o senhor seja Buda e que tenha alcançado a meta suprema a que aspiram tantos milhares de brâmanes. A libertação da morte, resultado de uma busca que levou a cabo em seu caminho, o senhor alcançou com o pensamento, a meditação, o conhecimento e a iluminação. Não com o uso de uma doutrina! Na minha opinião, ó Sublime, ninguém chega à libertação por meio de uma doutrina. A ninguém, ó Venerável, o senhor poderá comunicar com palavras e mediante uma doutrina o que ocorreu no exato momento de sua iluminação”. Pois tudo na vida é um processo e, cada fase teve a sua importância no aprendizado.
Kafka diz que “A partir de certo ponto não há retorno. Esse é o ponto que é preciso alcançar”.
Qual ponto? O da iluminação, digo eu. Como? Lendo e refletindo, vivendo e aprendendo.
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