domingo, 19 de maio de 2013

“Não somos culpados só porque comemos da árvore do conhecimento, mas também porque não comemos da árvore da vida”.

“ A liberdade, tal como nos é possível tê-la atualmente, é uma planta frágil. Mas de qualquer forma é liberdade, de qualquer forma é patrimônio. Franz Kafka disse em um de seus escritos que o ser humano tem livre-arbítrio, entre outras coisas, porque “pode escolher seu caminho nesta vida e sua maneira de percorrê-lo”. Esta ideia contradiz um sentimento que geralmente temos: o de que não podemos fazer nada para mudar nosso destino, ele está determinado pelos deuses. Sobre este assunto, vejamos mais a fundo o que quis dizer o autor de “A metamorfose”: - ESCOLHER O PRÓPRIO CAMINHO. Ou seja, encontrar um sentido em nossa vida que nos dê significado e valor. Mas o que acontece com a pessoa que não descobre qual é a sua missão? Viktor Frankl tinha uma resposta clara para isso: “Se você não sabe qual é a sua missão na vida, já tem uma: encontra-la”. Se não atribuímos um sentido para a própria vida, qual é o sentido da vida? - ESCOLHER A MANEIRA DE PERCORRÊ-LO. Há muitas maneiras de viver: lentamente ou com pressa, sozinho ou acompanhado, com grandes metas ou pequenos prazeres, com mágoas ou agradecimentos, com tristeza ou alegria, procurando fazer tudo certinho ou permitindo-se alguns erros, levar a vida a sério o tempo todo ou permitir-se algumas bobagens, procurar viver com segurança máxima ou permitir-se correr alguns riscos e aventurar-se algumas vezes, viajar sempre para os mesmos lugares ou conhecer coisas e pessoas diferentes, etc. Nós podemos decidir, na maioria das vezes, o “como” viver. Afinal, como dizia Cervantes, “É mais importante a viagem do que a pousada”.

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