sexta-feira, 24 de maio de 2013
“Infelizmente não sou mais jovem, o suficiente, para saber de tudo”.
É comum darmos à experiência mais crédito do que ela de fato merece.
Acumular conhecimentos não significa, necessariamente, adquirir sabedoria. Muitas vezes ela é justamente o resultado do contrário, pois muito conhecimento pode nos colocar diante de um excesso de filtros, dificultando a pessoa conhecer uma nova realidade ou uma maneira diferente de entender a mesma coisa.
Cuidado: toda convicção é uma prisão.
A maioria das pessoas mais velhas nos dão “bons conselhos” porque não conseguem mais nos dar “maus exemplos”, como sempre disse o filósofo italiano Pitigrili.
A vida nos convida - o tempo todo - a recuperar a espontaneidade que tivemos um dia, quando não sabíamos tantas coisas (grande parte delas mais do que inúteis, prejudiciais), portanto, éramos portadores de menos preconceitos, sempre enganadores e manipuladores.
Não nos faltam sugestões e possibilidades em fazermos um novo desenho no pensar para agir e sentir o mundo, recuperando esse contato mais juvenil, mais espontâneo, mais leve e direto com o mundo:
- sempre que possível é bom evitarmos a rotina, o novo sempre virá, deixe-o vir livremente;
- temos que praticar uma atividade física regularmente, nem que seja uma simples caminhada, para podermos elaborar algumas necessidades e descobertas;
- a leitura de um livro, um texto, um artigo é essencial: ler e refletir um aforismo, viver e aprender com aplicação e resultados, enfim, exercitar-se na arte de viver com menos conflitos;
- é bom oferecer a si mesmo a oportunidade de se surpreender, com fatos e sensações descobertas na ação do aventurar-se e inventar circunstâncias;
- é positivo conhecer: pessoas interessantes além do próprio ciclo de amizade, outros lugares, uma culinária e costumes diferentes dos nossos, os benefícios como consequência de apreciar ou executar uma expressão de arte.
Proposta de conduta para sairmos da mediocridade: devemos em vez de julgar, descobrir.
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