sexta-feira, 29 de novembro de 2013
“Uma das estratégias mais significativas na vida é colocar-se no lugar onde podemos servir melhor”.
É onde os nossos dons e qualidade encontram a melhor terra para crescer, transformando-se com a realidade e nos aprimorando como pessoa.
As possibilidades de promovermos o BEM ESTAR, para os outros e para nós mesmos, é entender a vida como missão e a profissão como serviço, independente das atribuições do cargo e função do momento.
As histórias das pessoas revelam o desejo de sofrermos o mínimo possível.
Alguns passam a maior parte do tempo pedindo perdão ou lamentando-se por existir, pois não gostam da vida que levam e atribuem tal fato à ira dos deuses. É muito comum e, em diversos momentos, podemos nos sentir insignificantes e com a sensação de “menos valia”, acreditando que a contribuição para o mundo é ínfima ou nula. As oportunidades que nos foram apresentadas e as experiências vividas podem nos proporcionar esta visão sobre nós mesmos.
Entretanto, TODO SER HUMANO É MUITO VALIOSO.
O problema de algumas pessoas é que elas não encontraram ainda um meio e o lugar certo para se realizarem e brilharem.
Muitas vezes, a dificuldade de um estudante ou de um profissional ter sucesso, tem a ver com o fato de ele estar no lugar errado, ocupando o cargo errado. Sendo obrigado a desempenhar uma função que está muito distante de sua natureza, competência e habilidades. Quando poderia se destacar em outro departamento e com outro tipo de atividade.
O mesmo se dá em outras áreas da vida.
Existe uma maior possibilidade em sermos bons amantes quando encontramos o parceiro ideal. Seremos excelentes trabalhadores quando encontramos a atividade que melhor podemos aplicar as nossas habilidades e desenvolver outras afins. Produzimos mais e melhor, sempre que estimulados.
NINGUÉM nasceu para fracassar e sim para ser vitorioso. Precisamos encontrar uma motivação para triunfar, para nos modificarmos, para nos aprimorarmos, para nos superarmos, para nos revelarmos e sermos um vencedor, principalmente diante de nós mesmos.
Como o sentido da vida não é herdado e deve ser criado, entende-se que nesta construção, equívocos e fracassos irão ocorrer, portanto, é prudente lembrarmos as palavras de Henry Ford:
“O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar, de um modo com mais inteligência”. “Estar decidido, acima de qualquer coisa, é o segredo do êxito”.
Só tem sucesso quem decide ter sucesso, compreendendo que ele depende de um conjunto de meios (que devem ser adequadamente escolhidos) para facilitar a conquista.
Como o insucesso não é um castigo, o sucesso não é um presente, é o resultado de consequências de ações produtivas.
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
“O homem é algo a ser superado...necessita de aprimorar-se... na forma de pensar para agir”.
Por que ele deve superar-se?
Porque ele é uma ponte, não um objetivo final, como afirmam os principais pensadores do comportamento humano. O objetivo final é a conquista dos melhores resultados possíveis, para a realização pessoal, livre e responsável. O que interessa na vida é viver bem, influenciando positivamente os outros e colaborando na construção do sucesso nas diferentes relações - com os diferentes grupos sociais.
A nossa relação conosco mesmo e com os outros é uma questão bastante humana: nós nos sentimos parte deste mundo (quase sempre sem juízo) e ao mesmo tempo fora dele (o homem é um ser solitário).
Fato e sensações, sempre presente, que nos sugere acreditar em anjos, fenômenos paranormais em geral e no mistério (que só se explica com mais mistérios ou se desfaz com o conhecimento).
Alguns filósofos, como Nietzsche, destaca essa semente divina que vive no espirito humano. Nenhuma outra espécie foi capaz de voar aos céus e, ao mesmo tempo, rastrear as profundezas marinhas. Se, conseguimos tudo isso utilizando apenas uma porcentagem mínima do cérebro (refere-se 10%), o que seríamos capazes de fazer usando uma parte maior?
Portanto, diante de nossas dificuldades e necessidade de superação, temos que lembrar sempre desta condição: NÓS NOS FAZEMOS LIMITADOS, porque assim acreditamos.
Por que não usamos toda nossa potencialidade? Somos muito mais capazes do que imaginamos ser ou nos fizeram acreditar (alguém deseja cobrar ágio pela nossa fé?).
Revelamos sempre as nossas supostas limitações e vamos buscar, longe de nós mesmos, as soluções. Transferindo-as para outras pessoas ou outras entidades imateriais e que acreditamos serem protetoras. Quando conseguimos o que desejamos, agradecemos e testemunhamos diante da congregação; no caso contrário apenas justificamos, racionalizando para não perder a fé ou a proteção numa outra ocasião. Na maioria das vezes, não questionamos algumas afirmações doutrinárias, mesmo que ilógicas e sem sentido, por medo do castigo e revolta dos deuses.
O maior pecado que uma pessoa pode cometer contra a criação ou evolução, contra o Criador ou a Natureza, é ignorar e não se beneficiar da porção divina, existente em toda pessoa, capaz de realizar todas as transformações possíveis e necessárias.
A nossa própria natureza nos preserva sempre, até a falência do conjunto das funções orgânicas que resistem à morte.
“O preceito religioso de que um homem deve mostrar sua fé por meio de suas obras, vale também na filosofia natural. Também a ciência deve ser conhecida pelas suas obras. É pelo testemunho das obras, e não pela lógica ou mesmo pela observação, que a verdade é revelada e estabelecida. Decorre disso, que o melhoramento da mente de um homem e o melhoramento de sua condição, são a mesma coisa” Francis Bacon.
Somos Marionetes ou Pessoas (livres e responsáveis)? Executores de um sentido determinado ou Construtores deste sentido no decurso da vida? Coadjuvantes ou Protagonistas da própria história? Cumprimos o que nos está destinado ou escolhemos caminhos, conforme as circunstâncias?
Como conhecer o homem, este eterno ser desconhecido?
Enfim, o único sentido que podemos dar para a vida é a necessidade de vivê-la o melhor possível. Comprometido em ser um facilitador na vida dos outros, para melhorar a sociedade, consequente a nós mesmos e a nossa descendência.
Lema: VIVER BEM E DEIXAR UM MUNDO MELHOR DO QUE ENCONTRAMOS.
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
“O que realmente nos importa?”
INICIALMENTE: desejamos obter CONHECIMENTO.
E, para isso, devemos todos os dias aprender coisas novas. Temos (nem sempre queremos) que adquirir, para acumular, um conjunto disperso de informações. Para mais tarde, percebermos, que não promoveram, obrigatoriamente, o aprimoramento para vivermos melhor. Enfim, é determinação da sociedade: a obrigação de aprendermos. Para incorporarmos ALGO NOVO na nossa bagagem de vida (também chamada de Curriculum Vitae), sem saber O QUE e PARA QUE. Somos obrigados a buscar respostas mesmo sem saber as perguntas.
POSTERIORMENTE: despertamos para a realidade e buscamos a SABEDORIA.
Para o êxito deste processo, vamos, todos os dias, espontaneamente - considerando as circunstâncias e consequências - eliminando coisas antigas. Decidimos formar novos hábitos, saudáveis e produtivos, escolhendo a forma e o conteúdo de nos reinventarmos para renascermos transformados, sem remorsos e muita alegria. ABANDONAMOS o que não nos serve mais ou nunca nos serviu, com maturidade e natural satisfação. As influências negativas, que insistiam em se comportar como vampiros energéticos, poderão ser exorcizadas gradativamente.
TRANSFORMAÇÃO É UMA CONSEQUÊNCIA (o sentido concreto da evolução): para a vida torna-se mais simples, leve e agradável.
Com a sabedoria, a gente vai identificando e qualificando as virtudes, descobrindo e priorizando as necessidades, construindo o nosso momento e, escolhendo como queremos e podemos viver. Principalmente, temos a oportunidade de nos livrarmos dos fardos pesados e inúteis que não queremos mais carregar; acompanhando-nos somente as necessidades que nos fazem sentido. Como resultado, fica mais fácil superar os transtornos do cotidiano.
Com sabedoria, passamos a nos conhecer, efetivamente, e, nos aceitarmos como conseguimos ser, gostando de quem nos revelamos nas relações. Com a aceitação surge a justa valoração. Assim, a opinião que mais nos interessa é a nossa, com a própria avaliação das atitudes e do desempenho.
Não fazemos mais questão que os outros nos considerem certos e, muito menos, temos a imperiosa e despótica necessidade de nos avaliarmos como pessoa que está sempre certa, pois, agora sabemos que a única certeza que podemos ter, de algo ou de alguém, é que não temos certeza de nada. Assim sendo, conquistamos a tranquilidade e gostaríamos que esta fase fosse eterna, pois, já começamos a sentir os prazeres da liberdade e do bem estar, que chamamos de felicidade.
Na vida, o que importa mesmo é ter paz, para fazer, com tranquilidade e com bom senso, o que alegra ao coração.
Cada momento é: o ontem, o hoje e o amanhã da nossa vida. Não vivemos no passado, mas ele vive em nós. Não vivemos no futuro, mas, influenciamos o como viver o nosso amanhã. Portanto, nosso melhor momento é QUANDO...facilitamos o fluir natural da nossa vida, colaborando com a vida do outro.
Sugestão: “Apressa-te a viver bem e pense que cada dia é, por si só, uma vida” Sêneca.
Conclusão: “Sinto-me nascido a cada momento...para a eterna novidade do mundo” Fernando Pessoa.
terça-feira, 26 de novembro de 2013
“NUNCA É SERENO O CURSO DO VERDADEIRO AMOR”.
Como a flor, que só sabe o que representa, dependendo de quem cuida ou quando alguém oferece à amada, sou eu, que você não entendia, mas em mim sempre renascia, o desejo de contigo estar e me renovar.
“Quando se ama, qualquer gesto é uma possibilidade. Basta um grau muito pequeno de esperança para que nasça e renasça o amor!”
Assim é a estrela Dalva, que no seu desponta com a Lua, que se aclaram e brilham como cenário, para que aconteça a seresta e a poesia, declamando que és linda, porque te acho linda, mesmo não sendo minha.
“Aquele que ama é um ser mais divino que o amado, está possuído por um Deus!”
Sem você minha vida continuou, com superação e movimentos, compartilhando afeto e vivendo outros sentimentos; porém, nada melhor do que estar a pensar, o bom do meu amor, foi sempre te amar.
“No amor basta uma noite, um sonho talvez, para fazer de um homem um deus!”
Quando te vi, de vez primeira, não sabia de onde vinhas e nem porque eu lá estava; você sempre ia, quando eu já chegava - na verdade pouco pude estar onde você sempre estava. Será a eterna esperança malograda?
“Com o amor, surgem consequências e circunstâncias. Há momentos complexos de ansiedade e prazer!”
Quem te enviou ou quem me mandava, pouco importava; com carinho meu amor te recebia e com paixão sempre quis te acolher, para então viver, da maneira como deve ser, o amante e a amada.
“Desejar violentamente uma coisa é poder tornar-se cego para os demais!”
Você acendia a vontade do encontro e me inquietava; alma que nunca sossega e coração que sempre sangra; vida que se desenhou iluminada e poção de magia que me encanta, sem ter mesmo hora marcada.
“Quando não se ousa amar sem reservas é que o amor deve acabar, antes mesmo de começar”.
Abro todos os dias a porta que nunca está fechada, para entrar e eu ver, pelo menos passar, quem possibilita me emocionar e seguir em frente, com a esperança de amanhã, talvez, te ver e me encantar...mais uma vez.
“A beleza também é a promessa de felicidade. A ninguém é facultado amar e manter-se sábio”.
No amor, temos a impressão de que uma felicidade ilimitada, além dos mais desvairados sonhos, está ali dobrando a esquina, aguardando apenas uma palavra ou um sorriso.
“Depois o abraço demorado, para nunca mais largar, sendo eterno enquanto durar”.
“A vida nunca teve e parece que nunca terá um único sentido para a vida”.
Temos muitas coisas para fazer no dia de hoje e amanhã: arrumar a casa, cuidar das plantas ou dos animais, trabalhar, namorar, discutir, perder e vencer...sacudir as asas que pegamos emprestados da imaginação e pintá-las, todos os dias, com as cores que a vida nos oferece ou vamos encontrar na nossa determinação ou desejo.
Para isso, vamos cantar música ou escutar melodias, rezar mantras ou fazer oração... na esperança de lançar ao vento boas sementes, para acolher sem revoltas e até com gratidão, num altar secreto, as novas lições e os produtivos aprendizados que este dia nos proporciona.
Buscar paraísos perdidos, retomar velhas canções e lamentar por ensinamentos esquecidos, faz parte do cotidiano. Sonhar e caminhar na direção de fontes naturais, contemplar a natureza, beber água límpida para saciar a sede de viver e se alegrar, é o destino do hoje, de amanhã também.
Já que a vida é uma criação, vamos desenhando o que podemos e colorindo o traçado pelas circunstâncias e consequências.
Temos que nos convidar libertar as sombras dos fantasmas que habitam nos nossos pensamentos – nunca deixando fazer morada no coração, a sede dos sentimentos. Para que aprisiona-los? Com eles vivemos terríveis pesadelos, pois a vida é nostálgica e cheia de loucuras, que nos torna trágicos em pleno dia.
Só uma coisa é capaz de nos fazer suportar a tragédia – como na Grécia Antiga: “A divina beleza”.
É preciso fazer muitas coisas todos os dias! Abrir as cortinas no teatro prolixo da nossa existência. Procurar para encontrar o sol, pois, alguns negam a existência dele apontando para a miséria. Será que o Messias só virá quando não for mais necessário?
Aonde colocarmos as nossas esperanças? Considerando as palavras de Guimarães Rosa: “Viver é muito perigoso”. Como então transformar a realidade? Ajuda de quem é fundamental? Como ser a pessoa que devemos nos tornar?
Contamos com excelentes facilitadores, que nos proporcionam possibilidades de entendermos o universo e aprender com ele construirmos relacionamentos que podem dar certo, como: a TERAPIA (o encontro que transforma), a ciência e a filosofia (conhecimento intelectual), as diferentes expressões de arte (comunicação e busca estética da ética – que sempre deve valorizar a vida), alguns esportes (autoconhecimento e desafios) e as religiões (conforme a cultura de cada pessoa e suas necessidades).
Nos prepararam de maneira ridícula para o mundo, sempre com verdades transitórias e, vagamos nele, que se torna cada vez menor para nós, talvez porque nunca nos mostraram que temos de nos identificar com o papel que representamos nele. Identidade não é um número de registro é um conjunto de atitudes.
Nascemos e Crescemos num pequeno ambiente social, depois nos mostramos para o mundo, mas, o nosso ambiente contínua, igualmente, estreito. O mundo se globalizou e ocupamos os poucos espaços que sobraram. Qual a solução? Procurar outro ambiente, adequado à nossa medida?
Nem sempre decidimos por nós mesmos o lugar que ocupamos e o papel que representamos. Sem nos perguntar ou considerar “que tipo de vida queremos levar”. Tudo ou nada pode parecer milagre...tudo ou nada pode representar ser a vida...conforme o momento.
Ou o mundo é muito diminuto, ou somos enormes; o fato é que no imaginário temos a sensação que o preenchemos completamente, não tendo mais espaço para nos expandirmos.
“Não deixam de ter razão os movimentos espirituais revolucionários que questionam a relevância do anterior, já que, de fato, ainda não aconteceu nada” (Kafka).
Pois, são tantas as verdades, que na verdade, parece não existir verdade nenhuma. Tudo é visionário, ninguém consegue, de fato, provar nada. Assim precisamos, a cada dia e fase da vida, darmos um sentido para ela, para que, efetivamente, tenha um sentido, pelo menos para cada um de nós.
Todo mundo ou ninguém, pode ou não, ter razão ou deixar de ter, seja este mundo e o ser humano, criação (surgiu do nada) ou evolução (transformação a partir de alguma coisa).
Então, precisamos conhecer o todo para entendermos o um, que sempre é influenciado pelo todo. Ao dimensionarmos o todo...dá uma sensação de não sermos nenhum. Ou, sermos a mais significativa existência do universo: ORIGINAL (um ser único, indivisível e que nunca se repete - pelo mesmo na mesma forma e conteúdo).
Hoje, como ontem e amanhã, temos que procurar nos vestir como um rei de púrpuras se veste. Esta púrpura é simbolizada pelo brilho da iluminação interior (bondade, gratidão, amor, alegria, compartilhamento, celebração...).
Todo dia, temos muitas coisas para fazer...até não fazer nada, para dispor emocionalmente do tempo.
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
“A melhor aventura e possibilidade no mundo é procurar, sinceramente, SER A GENTE MESMO”.
Por que e para que este desafio?
É simples, as outras personalidades já tem dono e nada tem haver conosco. As boas atitudes dos outros podem e devem, apenas, nos servir de exemplos.
Querer viver como o outro, trilhar um caminho já existente ou determinado, certamente, nos conduzirá a uma vida que não irá nos satisfazer. Cada um tem uma maneira própria de pensar e agir, para sentir o mundo, conforme suas possibilidades, necessidades, desejos e limitações.
A necessidade mais presente e significativa de todo ser vivo é a LIBERDADE. Só a liberdade possibilita a conquista da Responsabilidade. Liberdade de alguma coisa...liberdade para alguma coisa. Nascemos para ser livres e nos aventurarmos, para descobrirmos de que maneira queremos e podemos existir, para nos relacionar com os outros e com o mundo, como pessoa autentica, genuína e sincera. Os outros, gostar ou não gostar da gente deve ser uma consequência.
Alguém sugerir ou impor mudanças – a não ser quando temos um comportamento marginal, incompatível com a ética social - para sermos aceitos, nos diferentes relacionamentos, é valorizar quem não somos, não podemos e nem queremos ser.
Na vida só podemos ser o que queremos e podemos ser: considerando potencialidades e limitações.
Há muitas pessoas mundo afora levando uma vida que não lhes satisfaz, às vezes por seguir caminho traçado pela família, às vezes por desejar atender expectativas sociais.
Que seja cada um o mestre do próprio individualismo. Não no sentido de virar-se contra o mundo ou aproximar-se dele, interessadamente quando e como melhor convém. Mas, a se relacionar com as pessoas de forma autêntica, sendo de fato o que somos e não o que aparentamos ser e, aceitando o que conseguimos ser: uma pessoa única (sendo única não existe possibilidade lógica de comparações), que não se repete jamais (portanto nos faz mais responsáveis, ninguém fará o que cada um deve fazer e muito menos o “como” fazer).
Para que nascer original e transformar-se numa cópia ou caricatura de gente?
Quando assumimos esta realidade, fica mais fácil nos valorizarmos e assumir o nosso papel nas relações com os outros e conosco mesmo. E, podemos nos movimentar, livremente, pelos diversos cenários que o mundo nos proporciona a todo instante, tornando mais leve o fardo natural da vida que temos que carregar até a morte.
Diz o ditado popular: “Quando estiver em Roma, faça como os romanos”. Mas...NUNCA DEIXE DE SER VOCÊ MESMO. A nossa identidade não pode ser representada apenas por um Número de Registro, e sim, pelo nosso comportamento diante de nós mesmos, respeitando o lugar e costumes da outra cultura.
DESCOBRIR quem somos e quais as nossas PRIORIDADES é a mais importante das missões na vida. Portanto, é preciso, cada um, descobrir e lutar para revelar a própria identidade e, os outros nos aceitarem como consequência. Caso contrário, nunca gostaram de nós e sim, de uma pessoa imaginária.
No século XVII disse o pensador Francisco de Quevedo: “Se puderes, vive para ti, pois, ao morreres, morrerás apenas para ti”.
Morrer por uma causa...nunca significou que a causa era justa.
sábado, 23 de novembro de 2013
“O simples fato de viver exige: conhecimento para compreensão, e, acreditar para sofrer menos”.
FÉ é a condição positiva do pensamento, que facilita as nossas ações e nos possibilita superar as dificuldades, com mais facilidade, e dispormos de um tempo maior para estarmos tranquilos, com ausência de conflitos e a presença do bem-estar.
A vida, por si só, constitui uma fonte inesgotável de motivos para acreditarmos, positivamente, nas boas possibilidades. Pois:
- De uma forma ou de outra, todo problema tem solução, toda solução pode ter erros e estes podem ser corrigidos, até pela ação natural do tempo.
- Os dias desfavoráveis tem um fim e são seguidos por dias mais favoráveis. O ser humano sempre acredita que amanhã estará melhor e deve exercitar este desenho mental.
- A maioria das nossas preocupações quase nunca acontece. Na maior parte do tempo: sofremos em vão.
- Toda dificuldade, ocorrida como consequência de um acidente ou não, pode ser entendida como uma oportunidade de transformação e aprimoramento. As crises podem ser entendidas como um trampolim para um estado superior na própria existência.
- Ao saber que a nossa vida não é linear, podemos desfrutar melhor a montanha-russa da existência. As subidas e descidas fazem parte do jogo da vida de todas as pessoas. Viver é dançar na corda bamba das incertezas.
- A maioria dos assuntos que nos angustiam, não são tão importantes quanto parecem ou imaginamos ser.
- O amor é um drama cheio de contradições, relacionadas às inseguranças naturais, como medo, baixa autoestima, avaliações e expectativas, ansiedade para corresponder, ciúme, egoísmo...
- Os relacionamentos são feitos com pessoas e, cada uma tem necessidades diferentes da outra, no mesmo momento ou ao longo do relacionamento. E, um tenta moldar o outro, com simples palavras e manipulações de ideias, até com brigas e agressões.
- As relações dificilmente são equânimes, alguém sempre precisa ceder, pois, há grande desnível entre esforço empreendido por cada um na forma de se relacionar.
Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque está escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite e viva-o.
Buda
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
“Um bom livro, a reflexão sobre um tema esclarecedor, uma conversa produtiva com pessoa interessante, é o meio mais adequado para nos conhecermos e nos transformarmos, aprimorando a pessoa que estamos nos tornando”.
“Um bom livro, a reflexão sobre um tema esclarecedor, uma conversa produtiva com pessoa interessante, é o meio mais adequado para nos conhecermos e nos transformarmos, aprimorando a pessoa que estamos nos tornando”.
Comentei em artigo anterior sobre a BIBLIOTERAPIA como método de transformação das pessoas. Esse é um método prático e acessível para todas as pessoas. Possibilita significativas mudanças na forma de pensar para agir e, consequentemente, de sentir o mundo. Os resultados conquistados são excelentes para compreendermos as relações que vivemos espontaneamente: conosco mesmo, com a família, com o trabalho e com o mundo.
Assim, podemos entender as relações e suas consequências como produto das circunstâncias que vivemos e, interferir, sabiamente, em cada uma das diferentes situações ou departamentos, que podem ser consideradas como instituições.
Na vida de cada um, sempre acontece questionamentos e dúvidas – ocasionais ou intencionais - que precisamos responder: Quem estou me tornando? Para onde esta vida está me levando? Para aonde eu desejo e posso ir? Como construir uma nova forma de relacionamentos (considerando as diferentes pessoas que existem em mim) e, devem se comportar (os múltiplos de mim) nos diferentes locais que devo estar? Como administrar o tempo e estabelecer prioridades? O que realmente importa? Qual a importância e que valor tenho atribuído às pessoas e às coisas?
Certas leituras, para cada assunto, tem a capacidade de nos proporcionar prósperas mudanças, desvendando mistérios e nos possibilitando escolher a melhor “máscara para vestir”, “o papel adequado para interpretar” e o “jogo certo para ser armado” conforme o local e a ocasião.
Como me curar de mim mesmo? Como fugir das preocupações do cotidiano que aumentam assustadoramente? Como superar os transtornos e as dificuldades da existência humana? Como me resolver nos tempos de cada micro-tédio?
Acredito ser a leitura, produtiva, uma excelente companhia além de ser um excelente recurso terapêutico.
Alguns filósofos e estudiosos do comportamento humano, dizem que necessitamos dos livros que nos os afligem profundamente. Temos que viver emoções fortes por meio da leitura, de um filme, de uma peça de teatro, de uma conversa provocadora...que gerassem mudanças profundas na nossa psique.
“Se o livro que lemos não nos desperta, como um soco no estômago, para que lê-lo?” (Franz Kafka).
Às vezes, também precisamos de “café com bobagem”, como distração e lazer, mesmo sabendo que apenas o sofrimento é capaz de transformar uma pessoa. A vida é assim: precisamos de trabalho e descanso, de provocações e tranquilidade, de desafios e de contemplação, de carinho e ausência temporária dele (para entendermos o significado do encontro e a importância de mantermos a conquista).
Não podemos nos limitar, apenas, acreditando no que dizem os livros (que devem ser recomendados pela sua importância e boa origem), temos que praticar o que lemos e concordamos, transformando as simples palavras numa produtiva ação, acertando ou errando, sempre ajustando as ações à realidade. “NINGUÉM educa ninguém, ninguém se educa sozinho, as pessoas educam-se entre si mediadas pela realidade” (Paulo Freire).
Temos que experimentar o que está escrito ou dito, convenientemente, entendendo que esta vivência é pessoal e intransferível, apenas aconselhável.
Os resultados só podem ser observados como consequência das ações, praticadas e visíveis, para serem: planejadas, organizadas, coordenadas, dirigidas e avaliadas, para novos ajustes e tomadas de decisão.
Viver é administrar e administrar é estabelecer prioridades.
O que é e tem sido, realmente, importante para você? Assim será para sempre, enquanto existir? O que poderá ser motivo de transformações? Qual o melhor meio?
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
“VIVER é estabelecer metas, e, nos desviarmos incessantemente”.
Normalmente, nos desviamos de tal maneira que a confusão nos impede de saber do que estamos nos desviando.
Enrique Mora, biólogo, consultor e escritor, em seu livro “Zig Zag”, fala da importância de, às vezes, nos desviarmos do caminho, pois isso nos afasta do trajeto e nos leva a lugares que de fato precisávamos ver e foi bom ter visto.
Idealmente, para ir de um lugar para outro, o caminho reto é o mais curto, mas, na trajetória de vida das pessoas costuma ser muito difícil evoluir em linha reta.
É comum surgirem imprevistos que alteram a nossa trajetória e que, aparentemente, nos fazem “perder” tempo. Ainda assim, saber enfrentar essas circunstâncias imprevistas, essas complicações, nos possibilita crescer e nos aprimorarmos como pessoa.
Da dor e do sofrimento, por algum acidente ou transtorno, se formos capazes de extrair algum aprendizado da situação, sairemos transformados e fortalecidos.
Aprendemos muito mais e nos revelamos muito melhor, tendo de avançar contra o vento do que com o vento a nosso favor.
Nas curvas e na nova estrada, percorrendo caminhos que chamamos de destino, podemos encontrar significativas lições, que nos possibilita vivermos novas experiências, jamais determinadas e imaginadas e, que, nos transformam - nos tornando uma nova pessoa - que soube aproveitar os ensinamentos espontâneos da vida.
Nem tudo que nos acontece no dia a dia é desejado e nos convém, mas, de tudo nós podemos nos beneficiar, para aprender a valorizar o que realmente é importante e, estabelecermos uma ordem de prioridades, descartando, quando possível, o que nada nos beneficia ou só nos prejudica.
Assim disseram:
“O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher”.
Cora Coralina
“Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta”.
Augusto Cury
“Os ideais que iluminaram o meu caminho são a bondade, a beleza e a verdade”.
Albert Einstein
“Cada homem deve inventar o seu caminho”.
Jean-Paul Sartre
“Nunca ande pelo caminho traçado, pois ele conduz somente até onde os outros já foram”.
Alexander Graham Bell
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
NENHUM político, NENHUM partido, NENHUM sistema: representam o melhor para a sociedade. Como todo ser vivo, o homem nasceu para ser livre e conquistar o seu próprio bem estar. Fora isso é tudo farsa e mentiras.
Já refletimos com algumas celebridades, como Cyrulnik (que fala da importância de aprendermos com os próprios erros, para não sofrermos em vão), de Viktor Frankl (ao mostrar a importância de darmos um sentido para a própria vida...para que tenha ela um sentido).
Hoje, quero escrever um pouco sobre Erich Fromm, que nasceu no seio de uma família judia ortodoxa, na Alemanha de 1900. Foi psicólogo e autor de obras de grande sucesso. Muitas vezes apresentava um discurso, mostrando que o ser humano tem medo da liberdade, porque implica em responsabilidade. Disse também que a vida é um processo constante de novos nascimentos, e, a grande tragédia na vida é que a maioria das pessoas, efetivamente: morrem sem nunca terem nascidos.
Nos seus escritos, observamos que já naquela época, que o homem está dominado pela sociedade de consumo exagerado, e o próprio homem se trata como um capital que deve ser investido.
A eclosão da Primeira Guerra Mundial e a loucura coletiva que levou a juventude alemã a se aniquilar nas trincheiras impressionou o jovem Erich, que se surpreendeu com a reação dos rapazes que abriram mão de pensar livremente para se deixar levar ao matadouro pelas mãos implacáveis de dirigentes egoístas e irresponsáveis.
Erich Fromm chegou à conclusão que o homem evita a liberdade submetendo-se ao poder dos outros – seja por meio de ideais ou do consumo -, tornando-se dócil e obediente.
A maior revolução, para além de grandes movimentos políticos e sociais, é deixarmos de possuir coisas e levantar bandeiras, para tomar posse de nós mesmos e determinar o rumo de nossas vidas.
terça-feira, 19 de novembro de 2013
A vida que estamos vivendo, é, realmente, a que queremos?
Alguns a descrevem como uma fase de transição, mesmo não sabendo ao certo, de onde viemos e nem para aonde estamos indo. Enfim, existe um significativo movimento nas sociedades, independente da cultura e do lugar. O mundo está um caos e, a maioria das pessoas prefere ignorar, acreditando que o melhor é não saber.
A situação exige, conscientemente, uma renovação de atitudes para mudarmos o SISTEMA – é ele que sempre nos impõe normas e costumes.
Cada um deve escolher o próprio caminho e a forma como chegar, mas, é fundamental existir um ponto de chegada, um novo SISTEMA, para influenciar as novas ações na nova forma de viver, contemplando as necessidades básicas do ser humano: SER COMPREENDIDO, SER RESPEITADO, SER VALORIZADO COMO PESSOA. E não apenas como meio produtivo, instrumentalizado, a serviço do dinheiro, para manter o atual SISTEMA, baseado, unicamente, na economia que nos diz: “não importa como, mas...faça dinheiro”.
A Ética atual na sociedade é destruidora e desprezível.
Escuto pessoas falarem e leio nas redes sociais, palavras de ordem, que considero consoladoras, porém impedem ou limitam a ação transformadora que a realidade exige: “não se preocupe, espere as mudanças, tenha fé, tudo vai mudar, pois Deus está no comando de todas as coisas no mundo”.
As mudanças que desejamos somente cada um de nós é que pode e deve realizar. Somos passageiros na vida ou protagonistas da própria história? Somos pessoas ou marionetes?
Quem dirige o mundo atual é o SISTEMA que privilegia a ECONOMIA. Estamos sendo incentivados a pratica do sexo como obtenção constante de prazer (não que não seja, mas não podemos transformar as instituições em prostíbulos e todas as relações como possibilidade única de orgasmos). Torna-se comum a utilização do poder do cargo, que ocupamos, em benefício próprio e não da sociedade (esquecendo que o poder não é da pessoa e sim do cargo, para beneficiar o coletivo). Hoje, consideramos apenas a importância do lucro, como principal objetivo, independente da forma de obtê-lo (se não conseguir fazer dinheiro, conquiste-o de outra maneira, furtando, enganando, roubando de quem tem).
Estamos vivendo um tempo que nos obriga DESPERTAR. As soluções e respostas à este tempo são individuais, nunca serão coletivas. Estávamos indiferentes enquanto a desgraça morava ao lado, era apenas nossa vizinha. Agora invade as nossas casas e destrói as nossas esperanças.
Somos herdeiros da corrupção e descendentes do terror. Fazendo cara de paisagem, bonita e forçadamente alegre, para nos enganarmos, fingindo que está tudo bem.
A vida que estamos vivendo, não nos possibilita mais nos mantermos inconscientes da realidade - com manipulações de informações e vestidos com fantasias.
Tornar-se consciente, significa despertar o poder interior, capaz de promover as transformações necessárias, para, além de VIVERMOS MAIS, principalmente VIVERMOS BEM, sem precisar ignorar ou maquiar as verdades.
Temos que resolver as questões que nos prejudicam, como: a corrupção e a necessidade de versarmos com mentiras para manipular convenientemente os fatos. É fundamental entender que uma sociedade não pode viver eternamente numa economia baseada apenas no consumo. Temos que acabar com a má gestão do dinheiro público e começar priorizar o que é realmente importante. Vivemos numa sociedade antiética que não valoriza educação, saúde, moradia e segurança.
Como transformar as pessoas, consequentemente a sociedade, sem uma educação de qualidade, sem estabelecer uma relação produtiva de valoração do professor e do aluno?
Para que falar em Constituição, chamada de Cidadã, se não é respeitada nem pelo poder público?
Como fazer justiça num Sistema Judiciário fraco, político e venal?
As Instituições cumprem com as suas funções ou são apenas um balcão de negócios?
Do que adianta conquistar o mérito se a sociedade não o reconhece e muito menos o valoriza?
Qual tem sido a contribuição de cada pessoa para vivermos em harmonia? Ou isto não é possível nesta vida? Será que Deus e os nossos protetores espirituais nos abandonaram?
Qual o motivo de existir tanta miséria e fome, tantos crimes e catástrofes, tantas injustiças e desigualdades? Será que fomos expulsos do paraíso e ele foi destruído pelos deuses ou líderes espirituais?
Por que nos perdemos e não mais conseguimos achar o melhor caminho?
Qual a imagem que cada um tem de si mesmo e dos Institutos?
Temos que iniciar uma NOVA JORNADA, ou vamos esperar para viver a justiça apenas em outras vidas?
E se o mistério da morte for apenas deixar de viver?
É tudo visionário, NINGUÉM consegue provar nada e, misturam-se as realidades com as ficções. A única certeza que podemos ter é a existência deste momento e projetarmos um possível futuro, neste plano e forma de vida.
Parece que por existir várias verdades, a verdade é que não existe verdade nenhuma.
Para a elaboração de uma NOVA JORNADA, devemos ser motivados pela compreensão da realidade e a tomada consciente das decisões, tendo como objetivo principal: a construção de um mundo melhor. Para isso é preciso investir na qualidade das pessoas na forma de pensar e agir, para todos se sentirem num mundo melhor, com a responsabilidade de deixarmos uma boa herança para os nossos descendentes.
Temos que reagir, pois, as experiências que estamos vivendo nos revelam que estamos caminhando para o abismo de valores, desprezando a Ética que deveria estimular e fortalecer a vida - a nossa maior riqueza e que temos obrigação de zelar. Nunca sabemos o que poderá nos acontecer enquanto dormimos e mais ainda quando estamos acordados, ir ou chegar aonde precisamos é uma aventura ou terror, sem controle, emocionados pelo medo de viver e de morrer.
O que nos diz a voz do coração e o clamor da alma? Temos que ouvir, interpretar e realizar.
Temos que utilizar todo conhecimento sobre o comportamento do ser humano, principalmente as suas intenções. Sabemos hoje, que as pessoas não são, necessariamente, nossas inimigas, mas, não são nossas amigas. Cada um está interessado apenas em si mesmo. O individualismo e egoísmo sem limites nos impede da realização do trabalho coletivo e nos faz esquecer que quanto melhor for para o coletivo, melhor será para todos e cada um de nós.
Até mesmo por egoísmo (sentimento natural em todas as pessoas), deveríamos desejar e estimular o sucesso dos outros e eles o nosso. Não pode ser visto como pecado mortal o bem estar da outra pessoa.
É prudente sabermos que é fundamental a realização de uma faxina geral, iniciando-se conosco mesmo, para possibilitar nascer uma nova pessoa, capaz de reconhecer o que existe de animal em si mesmo, mas, principalmente, descobrir e revelar, a porção divina que também existe no nosso interior, para realizarmos os movimentos que desejamos e que poderão nos possibilitar viver em liberdade (de muito complexos e das principais angústias) e conquistar o bem estar (a partir desta vida, considerando como se fosse a única ou, a vida em forma de oportunidade que pode capacitar o nosso aprimoramento para outras vidas).
Temos que entender que o MUNDO NOVO não é um presente é uma conquista - pessoal influenciando o coletivo. Esta nossa ação, como consequência, poderá tornar possível a faxina nos principais setores, como: nos governantes e nas instituições político-administrativas, no comércio, na indústria, nas prestadoras de serviço, nas igrejas e religiões, no sistema educacional e de saúde, na polícia, na segurança e na justiça, nas instituições financeiras e na maldita ação dos lobistas, que são sempre os corruptores de uma sociedade que tem pré-disposição para ser corrompida, na esperança de viver uma vida de luxos e facilidades, acreditando na impunidade.
É simples: melhorando a pessoa, melhoramos a sociedade. As pessoas que ocupam as funções públicas e privadas são pessoas comuns, como qualquer uma e egressas dos grupos sociais.
Nós, não fazemos as mudanças, por que não acreditamos que possam acontecer, ou, por que não queremos?
É mais fácil “deixar para lá”, cada um criando o mecanismo de racionalização que melhor lhe convém e justificar a sua falta de interesse em ser um agente transformador.
Assim, continuando a fazer as mesmas coisas, iremos obter resultados cada vez pior, cada um trabalhando para manter o sistema, que nem conhecemos, mas, por sensações vividas nem gostamos. Quase tudo está cada vez pior. O mundo jaz na mão do maligno: O Sistema Econômico.
Deixamos, por conveniência ou por crença, que um mundo próspero, com equilíbrio e paz, só é possível em outra dimensão.
Interessante como as pessoas são parecidas, temos as mesmas necessidades e desejos (sendo religiosos ou não), mas, não conseguimos ser honestos, uns com os outros. Nos tornamos especialistas em enganar, sem coragem de dizer “não sei” ou “não me sinto preparado para...”.
É impossível criarmos um mundo compartilhado? Um Sistema que podemos aprender juntos (uns com os outros, considerando sempre a realidade), exercitando a compreensão e praticando o respeito mútuo?
Se não conseguimos ou não queremos, estamos, então, destinados a viver e morrer num mundo administrado por um sistema que tem como único objetivo o lucro e cada vez mais lucro. Seguimos as leis do mercado e da economia: “fazer dinheiro, sempre e cada vez mais, não importa como”.
Escrevi há pouco tempo: “Os ensinamentos e pensamentos políticos do homem Jesus Cristo”. Mesmo os não cristãos, em função da sua etnia e cultura, ouviram dizer que Cristo expulsou os “mercenários” do templo, porque eles destroem o mundo, prejudicam a vida de todos, inclusive dos filhos de seus filhos, transformando as pessoas da sociedade em alienados da realidade e consumidores desajustados.
Hoje, todas as pessoas usam as outras pessoas. Somos predadores e presas diárias do próprio sistema: “devorando aos poucos alguém” e sendo “devorado aos poucos por alguém”. E, juntos nutrimos o sistema, trabalhando para um mundo caótico e marginal. Salvo algumas condições especiais, de voluntariado ou de plena dedicação ao serviço do próximo, entendendo a profissão e a vida como missão.
Jesus Cristo, também acabou com os dogmas religiosos e destruiu os templos de adoração a Deus (criando um templo de adoração no coração de cada pessoa). Destruiu os templos por serem prejudiciais, pois, fortaleciam os dogmas econômicos (são as pessoas que dizem ter poder - que nós acreditamos - que controlam a economia).
Hoje, pessoas e nações, escravizam e matam, roubam e furtam, vandalizam e saqueiam os recursos dos outros, os naturais ou construídos com honra e trabalho.
Ao nascer, chegamos ao mundo como dádiva, no ponto de partida na vida, mas, fomos, gradativamente, nos transformando em cada fase, até nos separamos do divino, acreditando, apenas no Deus para ser adorado num templo ou numa condição muito distante de nós. Sendo este Deus, ou interlocutores de deus, uma energia, que ao mesmo tempo, percorre todos os lugares, escuta ou percebe as necessidades de todas as pessoas, que devem ser atendidas ou justificadas, o tempo todo.
Como pode ser isso? A criação e interpretação de quantos mistérios, cada vez com mistérios mais complexos, são necessários para justificarmos os mistérios?
Os mistérios só podem ser desfeitos com o conhecimento. Observa-se que o número de mistérios relaciona-se com o tamanho de ignorância de uma sociedade. Com interpretações diferentes do mesmo fato, até para a mesma pessoa conforme a ocasião.
Que pena, temos desprezamos a natureza divina que existe em nós – lembrando apenas da natureza animal. Assim, muito pouco ou quase nada, acreditamos em nós mesmos.
Como não sabemos aonde “colocar as nossas esperanças,” (para não mais nos atormentarmos), as colocamos, afastados de nós mesmos, e por garantia, a deixamos num local imensurável e inviolável, mesmo que discutível. O importante é acreditar, não importa no que ou em quem, porque nos tranquiliza no momento, sendo a dúvida sempre adiada.
Parece que o mistério é mais ponderável e tranquilizador do que a realidade. Assim, nos convencemos e nos preservamos protegidos por escudos e mantos imateriais.
Será impossível ou apenas difícil:
(1) de PERDOARMOS o passado;
(2) de RESPIRARMOS TRANQUILAMENTE, expirando profundamente para eliminarmos os gases tóxicos que nos hipnotizam e, inspirar com alegria, um oxigênio livre e renovador;
(3) de nos PERGUNTARMOS: como queremos existir e poderemos viver?
(4) Assim podermos CONSTRUIR UM MUNDO NOVO, nem que seja para si mesmo?
O mundo novo deve ser influenciado por várias ondas contagiantes, como: a alegria, o desejo em ser útil,. a vontade em aprender lições de integração, colocar-se no lugar do outro, experimentar os opostos e unir os diferentes, contemplar a verdade e a justiça, promover a harmonia e a paz.
O novo mundo não é um presente, é uma oportunidade do Criador, para realizarmos, com ações cooperativas, a criação e organização de um novo estilo de vida, sem esquecer a porção animal que possuímos, mas, utilizando, prioritariamente, a porção divina, que tanto temos esquecido e nos foi conferida como o único milagre que temos certeza absoluta de sua existência: o milagre da vida.
Vivemos num mundo reconhecidamente doente e cada pessoa, deve curar a própria vida, transformando-a para a alegria do Criador e da criatura, da natureza e do ser humano.
Disse Guimarães Rosa: “Viver é muito perigoso”. Por causa dos desafios e de nada sabermos do futuro. Viver é a criação do inédito para alguns, para outros apenas a representação de papéis já determinados em outras dimensões. Mesmo dizendo “Deus é quem sabe” a vida de cada um não é dádiva como ponto de chegada, ela é construída, não havendo prêmios e nem castigos, apenas consequências. Temos que acolher os perigos e enfrenta-los, sem nos escondermos para fugir dos desafios, alguns surgem espontaneamente e outros vamos buscar. A nossa jornada é determinada nos eventos cotidianos.
Portanto, interpretando as palavras de Guimarães Rosa, os perigos da vida são n potencializam quando nos recusamos enfrentar os desafios.
O nosso lenitivo é saber que: a natureza, a nossa porção divina, sempre nos preservará e nos tornaremos vencedores, pois, nascemos para conquistar.
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
É MUITO IMPORTANTE SABER e LEMBRAR TODA VEZ QUE ESTIVERMOS AFLITOS: “fomos expulsos do Paraíso, mas o Paraíso não foi destruído” (Kafka).
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A vida é feita de bons e maus momentos... porém...só de momentos.
Nos momentos ruins, às vezes, a vida parece ser uma festa, onde temos a sensação que não fomos convidados. Outras vezes, nos parece que o arrebatamento divino já aconteceu e que fomos deixados para trás.
Essas sensações, mesmo que reais, são apenas sensações, que podem e devem ser mudadas. Como? O método adequado é intelectual, com o uso lógico do conhecimento dos fatos que “mesmos expulsos do paraíso este ainda existe e, temos que nos possibilitar estar neles, o mais rápido possível, para que possamos viver uns bons momentos também” (gostaríamos de eternizar estes momentos, que costumamos chamar de “felicidade”).
Este poder, divino, disponível em todas as pessoas, para acessá-lo quando necessário, inicia-se com o estado mental, despertado pela energia do pensamento positivo. Ela é que nos movimenta em direção ao paraíso.
Os bons momentos é um DIREITO de todos - garantido pela natureza que sempre nos preserva – e uma OBRIGAÇÃO PESSOAL, onde cada pessoa terá que descobrir os próprios meios de conquistar as consequências de viver no paraíso: a liberdade e o bem estar.
Somos virtuosos por natureza, dádiva da criação e herança divina. Precisamos descobrir as nossas virtudes para aprimorá-las, nos revelando pessoas gratas e colaborativas, contagiando e influenciando outras pessoas, tornando a vida mais agradável para todos, principalmente com os mais próximos e estes contagiarem outras pessoas.
Somos a mais significativa obra do Criador. Ou, o ser vivente mais especializado da evolução.
O PARAÍSO – a mente tranquila – NUNCA FOI DESTRUÍDO: sempre está à nossa disposição.
Não há necessidade de buscarmos paraísos perdidos, acreditando estar ele com outras pessoas ou em outros lugares (esta condição só existe na ficção). Nada adiante buscarmos longe o que sempre estará conosco, tão perto e inexplorado.
Quando não estamos bem, não importa aonde vamos estar, pois, nunca estaremos bem. Caso contrário, não importa o lugar, apenas com quem. Inclusive com os “múltiplos de nós mesmos”.
As diferentes situações, do dia a dia, nos expulsam do paraíso, nos aborrecendo cotidianamente, acreditando que perdemos o controle e vamos explodir em qualquer momento. Para regressarmos ao reino da tranquilidade, devemos, sabiamente, nos desfazer dos hábitos e pensamentos negativos. Certamente são eles que nos afastam e nos desviam do bom caminho.
Voltar ao Paraíso, depois de nos sentirmos expulsos, merecidamente ou não, é uma atitude mental. Que necessita de:
- informação prática: é fundamental o conhecimento de “si mesmo” e das “próprias potencialidades”, porque, distraídos, incrédulos, ignorantes ou indiferentes, não conseguimos identificar os meios que a natureza nos oferece e as estratégias que a vida nos disponibiliza, para as nossas conquistas;
- meditação: existem várias maneiras de realizar, por exemplo, ouvir música, entoar cânticos, praticar um mantra (orar, rezar, construir com as próprias palavras...);
- acreditar na possibilidade da transposição dos momentos ruins: tendo fé, convicção da transformação, sabendo que este momento é passageiro e que existe um mundo melhor de possibilidades, que poderá ser conquistado, por qualquer pessoa, em todo momento;
- persistência: tendo a noção que não é fácil e, por ser um processo, mesmo que lento, sempre será compensador;
- o exercício constante...que se transforma em hábito: como somos e seremos sempre escravos dos nossos hábitos, por que não sê-lo de bons hábitos?
- sempre imaginando um final vencedor: projetando uma imagem positiva da situação, acolhedora, sem idealizar para não tornar-se refém da expectativa e se decepcionar (uma vez que o homem é um ser eternamente insatisfeito), considerando que mesmo diante de uma condição livre e tranquilizadora, na maioria das vezes, o imprevisto é melhor do que o desejado.
Expulso do paraíso é sentir-se perdedor, carregando uma sensação de menos valia. Voltar ao paraíso é voltar-se para si mesmo, a casa aonde a gente mora.
Temos obrigação de cuidar da organização e higiene de nossa moradia. Seremos visitados por situações inesperadas e indesejáveis, não podemos permitir por muito tempo a sua permanência e, que, jamais façam a sua morada.
Quando formos visitados por situações que nos agradam e possamos nos manter libertos, experimentado prazeres, temos que fazer todo possível para que esta visita, desejável e oportuna, permaneça o maior tempo, porque moradia permanente é impossível.
“Talvez haja apenas um pecado capital: a impaciência. Devido à impaciência, fomos expulsos do Paraíso; devido à impaciência, não podemos voltar” Franz Kafka.
“A paz do coração é o paraíso dos homens” Platão.
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
“Nos meus versos saberás, que em mim, nada mudou”.
Nem sempre sabemos as coisas simples de uma pessoa, muito menos, o que fazem e o que sentem. Eu não sei mais nada de você, se é que um dia soube.
Mas, continuo tendo você, no desejo e na saudade. Teu silêncio e o movimento do tempo, não foram suficientes para deixares de existir dentro de mim.
Tempo vivido, esquecido por você e por mim sempre lembrado: vivo por nós dois. As coisas mudaram - umas muito e outras nem tanto - morro e renasço todo dias, sem você, nem menos saber.
Existem coisas, hoje e amanhã também, que o tempo não desfez e ainda me faz querer mais. Quero te sorrir e te abraçar, falar e repetir, que quero um beijo demorado para melhor você me conhecer.
Ensaio todos os dias, como simples aprendiz do desejo, para você me redescobrir, na esperança de nunca mais ter que esconder a saudade. Que, teimosamente, insiste em ficar.
Quero me libertar desta prisão, deste sentimento que exalta e escraviza, e de mãos dadas, andar pelos caminhos de um bosque encantado. Ou estar entre as nuvens no céu, sem do chão os pés tirar para saber que é real.
Cada moça que vejo, que lembra você ou tem o seu nome, bate mais forte o coração, na esperança de viver a alegria de mais alguns verões. Não esqueço o mais feliz do tempo e momentos: quando via você.
Divido o tempo da minha vida em partes, uma amando você, e outra parte tentando te esquecer. Aprendi viver sozinho, até não mais querer, sem um até breve ou um adeus eterno.
O bosque e a natureza, o céu e o luar, contemplar o mar e mergulhar no rio para a alma lavar. Você mora ao lado, quanta aventura. Ao vigiar a noite escura, revelou-me que a felicidade sempre foi apenas vizinha.
Gosto de sentir que você poderia ter sido “minha”. Confundo-me, com o desejo que se transforma em fantasia, acreditando que de repente, você me vinha.
Pudesse ser estas palavras, uma canção, balada ou modinha, espalhadas na tua rua, em frente a tua casa, como serenata eu cantar para você ouvir: “te quero ainda, como sempre quis”.
Vem, volte para mim, sem mesmo nunca ter estado. Ao ler os meus versos, saberá o que um dia aconteceu, de repente, sempre existiu e nunca terminou. Queria te encontrar e sentir o poder do agora.
“Toda vez que nos ELEVAMOS, somos perseguidos por um fantasma chamado EGO”.
NOSSO EGO É UMA DAS PRINCIPAIS FONTES DE SOFRIMENTO e ESTRESSE a que somos expostos, já que é insaciável e difícil de ser identificado e adestrado.
Nem mesmo os mestres que teorizam sobre o ego se livraram dele, como mostram as lutas de poder nas quais mais frequentemente se envolviam.
Ken Wilber, mestre espiritual, pensa o seguinte sobre a questão:
“Acho lamentável que as pessoas imaginem que os sábios não têm problemas com as coisas que são complicadas para todo mundo – por exemplo, o dinheiro, o poder, a comida, o sexo. É como se estivesse acima de tudo isso, como se fossem apenas cabeças pensantes, como se a religião não servisse para viver a vida com mais plenitude, mas sim para evita-la, reprimi-la, negá-la e fugir dela, e assim nos liberar dos impulsos inferiores”.
Na realidade, o mero fato de tornar-se mestre de alguém é uma bela demonstração de ego, pois, como insistia o filósofo indiano Krishnamurti, “a autoridade corrompe tanto o mestre quanto o discípulo”. E nem mesmo quem pronunciou essas palavras se privou do exercício da autoridade.
O que pensaram algumas celebridades sobre o Ego:
“O ego é dotado de um poder, de uma força criativa, conquista tardia da humanidade, a que chamamos vontade” (Carl Jung).
“Lutar contra o próprio ego não é fácil, mas é o jeito de mantermos uma certa sanidade e paz de espírito. Longa vida aos que conseguem se desapegar do ego e ver a graça da coisa” (Martha Medeiros).
“O ego certamente é uma ilusão. A incerteza é a base da vida” (Deepak Chopra).
“Você deve transcender o seu ego e descobrir o seu verdadeiro ser.
O verdadeiro ser é a parte permanente, a parte mais profunda de você. É sábia, amorosa, segura e cheia de alegria” (Brian Weiss).
“O ego vai te levar longe. E vai te deixar lá, sozinho” (Rodrigo Domit).
“Feliz aquele que superou seu ego” (Sidarta Gautama = Buda).
“O nosso ego é o nosso pior inimigo” (Maxwell Félix).
O nosso ego nos obriga acordar uma hora mais cedo, todos os dias, para podermos mentir 25 horas por dia, enganar e manipular os outros, para nos mantermos convencidos que somos, o que, efetivamente, não somos e nem precisamos ser.
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
“A necessidade de utilizarmos o importante recurso da ADAPTAÇÃO”.
Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças (Charles Darwin).
ADAPTAR-SE é uma virtude pessoal para ser praticada. A maioria das pessoas tem muita dificuldade com mudanças não planejadas e, quando planejam sentem-se inseguras com medo dos resultados, por isso acabam sempre fazendo as mesmas coisas que funcionavam antes, passando a obter resultados negativos, devido não realizar as modificações e ajustes necessários, que o tempo e as circunstâncias exigem.
Como a vida tem de continuar...transformações sempre serão obrigatórias. E, temos que desenvolver a capacidade de nos adaptarmos ao novo tempo, sendo flexíveis, para encontrarmos os recursos e as estratégias necessárias, diante das condições instáveis e perigosas que estamos vivendo.
Neste processo de mudanças, cada um deve ser o seu próprio mestre. Podemos nos beneficiar das citações e do conhecimento das pessoas que já pensaram a vida, em outros tempos e outras formas. Não precisamos partir do zero absoluto, considerando que existem registros confiáveis de estudiosos do comportamento humano. Muitas pessoas já viveram o que estamos vivendo e, é benéfico por ser prudente, saber como enfrentaram os seus transtornos e quais foram as consequências.
Antes de tudo, temos que aceitar a necessidade e a importância de realizar mudanças e transformações nas nossas vidas, para obtermos outros resultados, o mais próximo possível do desejável, considerando as circunstâncias.
Para obtermos sucesso, como resultado do processo, devemos, inicialmente, identificar e reunir o maior número possível de fatos, para encarar a realidade da situação e as possibilidades, com o máximo de imparcialidade. É fundamental nos preocuparmos, apenas, com o que é realmente importante, e, não desperdiçarmos tempo e energia, atribuindo culpa às pessoas e coisas – defeito humano e prática sempre casual.
O passo seguinte é buscar informações, em lugares e com pessoas diferentes do nosso dia a dia, para aumentarmos as opções. Temos que descobrir e exercitar “talentos inatos adormecidos” e descobrir a nossa potencialidade, possibilitando-nos revelar outros recursos que dispomos e nunca foram utilizados. Somos muito melhores do que imaginamos, somos capazes de realizar coisas que Deus nunca dúvida, pois ELE sabe o quanto existe de divino em cada pessoa. Nós passamos uma vida sem conhecer, efetivamente, quem somos... e do que somos capaz.
Finalmente chega o momento de entrarmos em ação, nos preparamos convenientemente e, temos que nos mobilizar e agir, confiantes na conquista, apesar da presença natural do medo pelo desconhecimento da nova situação e com medo do nosso desempenho.
Sempre será importante estabelecermos uma rede de contatos, pois, os resultados dependem da existência e da qualidade das relações. Temos que traçar um plano de ação e depois desmembrá-lo, em tarefas menores, cuidando uma de cada vez. sem perder a percepção do todo. Quando iniciamos um processo, temos que idealizar o seu final, com objetivos específicos, sem perder a noção da nossa missão.
É importante avaliar cada fase, para sabermos da necessidade de correções e dos progressos realizados, nos estimulando a manter o rumo.
A vida é feita de desafios constantes, de pequenas e grandes batalhas diárias para serem enfrentadas, algumas perdemos e outras ganhamos, mas, o mais importante é lutar até o final. Derrotados não são os que perdem batalhas, são aqueles que não lutam as guerras.
É bom lembrarmos em todo momento “que a natureza humana sempre nos preservará” e que nascemos para ser vitoriosos. A mais importante das vitorias está na aceitação da luta constante – viver é perigoso – e não necessariamente na conquista com prazeres efêmeros.
À medida que cresce a nossa capacidade de adaptação, cresce também a nossa confiança, para enfrentarmos qualquer desafio que a vida sempre nos apresenta, inclusive diante das mudanças indesejadas.
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terça-feira, 12 de novembro de 2013
“Nossa salvação é a morte, mas não a morte física devido a falência do organismo humano”.
Será a vida, apenas, o conjunto das funções que resistem à morte?
Temos que “morrer” e “renascer” várias vezes no decorrer de uma mesma vida. Qualquer que seja a circunstância é possível nos mantermos coerentes neste processo, para que possamos ser o que queremos ser – considerando se podemos e devemos ser.
É preciso pensar, nas diferentes possibilidades que influenciam e determinam o resultado da vida como processo e, o ser humano como projeto em construção.
Simbolizando o coração como o hospedeiro das emoções, quando nascemos ele é inteiro, fechado...mas disponível para descobrir e experimentar um novo universo de fatos e sensações.
Assim, vamos nos aventurando e aprendendo o que é afeto, segurança, amor, ansiedade e dor.
Com o passar do tempo nos entregamos aos devaneios, às esperanças em forma de sonhos, às expectativas de encontrar e viver a felicidade; não sabemos mais viver sem as paixões.
E as decepções chegam e podemos fechar o nosso coração, encarcerando as mágoas dentro de nós. É difícil curar as feridas mal cicatrizadas. Magoados podemos nos manifestar nas nossas relações vida afora, sendo uma característica que poderia ser modificada. É fundamental fazermos uma “faxina” interior e preparar um novo cenário para vivermos, com liberdade e bem estar. É preciso morrer o indivíduo velho para nascer uma nova pessoa – sem amarguras.
O processo exige cuidados para não nos mantermos “fechados” e nada acontecer ou “abertos” para que aconteçam coisas que seria melhor que nunca acontecessem.
As pessoas carentes são presas fáceis para armadilhas cruéis. E confundem amor com necessidade de atenção, para viver novas emoções e uma grande paixão.
Temos que estar disponíveis para que aconteça alguma coisa, mas com análise consciente das consequências, mesmo sendo difícil ser objetivo nesta condição. A monotonia do nosso dia pode fazer com que vejamos as coisas bem mais interessantes do que realmente são, sem poder diferenciar a realidade da fantasia.
Há um momento em que queremos voltar no tempo da adolescência e sonhar de novo com um grande amor. Queremos a paixão de volta, para sentir novamente o coração ficar inquieto e bater mais forte; queremos a ansiedade da espera por um encontro, marcado ou ocasional; queremos a felicidade misturada com a ansiedade ou com a magia do “não sabemos bem o quê”. Queremos até o imponderável.
Amor não pode ser confundido com necessidade, necessidade de viver e reviver emoções já vividas. Não existe a mínima possibilidade de voltarmos ser o mesmo, mas, podemos viver melhor, de forma diferente.
Portanto, é prudente deixarmos o tempo passar e nos renovarmos com ele, sabendo que pessoas e situações perfeitas não existem... seguindo em frente...podendo encontrar um amor autêntico, sob uma nova percepção e desejo e, voltarmos a ter uma condição característica do pensamento dos jovens “que a vida pode nos oferecer a chance mais significativa da nossa existência”. É muito bom continuar acreditando que amanhã será melhor do que hoje (importante condição humana).
Temos que morrer algumas vezes, para que uma vida mal resolvida (aquela que nunca encontrará soluções mágicas) possibilite a chegada de uma nova vida, capaz de identificar no horizonte as melhores e possíveis oportunidades.
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
“Felicidade plena ou eterna não existe, mas, podemos chegar próximo desta possibilidade: crer no indestrutível que há dentro de nós”.
Podemos refletir com uma fábula indiana sobre um filho que abandonou o lar porque os pais estavam prestes a casá-lo com uma jovem, sem que tivessem perguntado a sua opinião.
O rapaz só a vira uma vez, e ela lhe parecera feia. Ele também não era muito bonito, mas... .Um dia, decidiu fugir.
Um ano depois, chegou a uma terra distante, em que as mulheres eram especialmente belas; ele lhes parecia atraente porque era exótico.
Procurou e procurou a amante perfeita. No entanto, apesar de ser considerado bem-apessoado, nenhuma moça se aproximou dele. Ele não conseguia entender por quê.
Viajou então para outros lugares em busca da amante perfeita, Novamente, nenhuma mulher se aproximou dele.
Continuou a viajar e envelheceu sem ter conhecido a mulher de seus sonhos. Cansado de vagar pelo mundo, retornou à sua cidade natal. Ninguém o conheceu. Viu uma mulher lendo à sombra de uma árvore, falou com ela e se sentiu reconfortado com a conversa. Olhou-a nos olhos e percebeu que teria desejado compartilhar a vida com ela.
De repente, reconheceu naquele rosto a mulher que ele desprezara anos atrás e arrependeu-se.
Esta fábula nos mostra que às vezes desprezamos o que temos à mão, justamente, porque está tão perto que não somos capazes de vê-lo.
Conclusão: “Os jovens amam o que é interessante e peculiar, não importa até onde seja verdadeiro ou falso. Espíritos mais maduros amam na verdade aquilo que nela é interessante e peculiar. Por fim, cabeças totalmente amadurecidas amam a verdade também onde ela parece ingênua e simples e é enfadonha para o homem comum; porque notaram que a verdade costuma dizer com ar de simplicidade o que tem de mais alto em espírito” Nietzsche.
Os relacionamentos que dão certo são os construídos tendo como referência as afinidades, e não simplesmente a beleza ou outro tipo de interesses. Um sendo o facilitador na vida do outro. É melhor acreditar que o importante nos relacionamentos são as pessoas dispostas a somarem, sem considerar que um deve completar o outro. Ninguém está preparado para todo tipo de relacionamento; felizes aqueles que assim consideram e, com boa vontade, procuram amadurecer juntos, transformando a si mesmo objetivando fortalecer a relação.
domingo, 10 de novembro de 2013
“Não podemos carregar o mundo nas costas, se mal suportamos o peso da realidade do momento”.
Nem sempre conseguimos concluir um projeto que começamos. Somos movidos por várias necessidades, do básico ao supérfluo, influenciadas pelo momento, sem conhecermos de fato as circunstâncias – as possibilidades e consequências.
Representamos uma somatória de fatos e sensações, onde o passado, o presente e o futuro influenciam nossos sentimentos.
Mesmo não vivendo no passado, ele vive em nós, revelando um universo impossível de ser modificado (ninguém possui inteligência para transformar o já vivido e nem dinheiro suficiente para comprar o passado e refazer a própria história).
Osho dizia que é difícil de nos livrarmos do passado, pela simples razão, que o passado somos nós.
Quem somos?
Um conjunto de lembranças que quando identificadas, necessitam ser interpretadas à luz da realidade do momento, para serem compreendidas e aceitas.
Não podemos nos livrar do passado, mas, podemos justifica-los intelectual e racionalmente e seguir em frente, vivendo o presente, para sentir e se emocionar com o que é concreto (o real), decidindo que os fatos e sensações acontecidas, nada tem a ver com o que somos agora, e, muito menos do que seremos amanhã.
Como todo ser vivo, nós nos transformamos: não somos os mesmos o tempo todo, hoje somos melhores do que conseguimos ser ontem e um pouco pior do que seremos amanhã. Como as árvores, mudamos as folhas, as flores e os frutos, desenvolvemos as raízes para fortalecer os princípios que nos nutrem e nos fixam como pessoa à natureza - que sempre nos preserva.
No processo que caracteriza a vida, temos que decidir em todo momento. O que nem sempre é fácil e nos torna inseguros, na maioria das vezes, pois, temos que decidir considerando o que nem sempre conhecemos.
O filósofo Alan Watts afirma que é o presente que determina o passado, e não o contrário. O tempo flui do presente para o passado. Estamos ligados a uma corrente de acontecimentos que se diluem com o passar do tempo, como o rastro que um navio deixa na água ao navegar. À medida que a embarcação avança, a espuma vai de dissipando.
O importante é ter claro que não é o rastro que define o curso do navio, ele é apenas uma consequência. O que define o curso do navio é a decisão de quem o pilota.
Interessante: “Procuramos sempre o peso das responsabilidades, quando o que na verdade almejamos é a leveza da liberdade” Millan Kundera.
O conhecimento é libertador, a falta dele nos mantém reféns do mistério e do julgamento inadequado.
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
"Não se deve negar a ninguém o que lhe cabe, nem ao oponente a sua vitória"
“Não se deve negar a ninguém o que lhe cabe, nem ao oponente a sua vitória”.
Desqualificar os outros, para sentir-se igual ou melhor do que qualquer pessoa, não é uma atitude digna e transformadora. Prejudica a todos.
Um dos principais sinais de maturidade é saber reconhecer o mérito dos outros, esquecendo-nos, por um momento, de nossos dons e da NOSSA PRÓPRIA NECESSIDADE DE ATENÇÃO (sempre presente – devido às carências essenciais humanas – importante defeito da espécie, que deve ser vigiado, controlado e superado).
Os grandes líderes, no esporte ou nas corporações, são aqueles que sabem fazer com que as outras pessoas se sintam valorizadas. Assim, em pouco tempo, serão elogiados e valorizados também, eleitos como pessoa fundamental, em função do reconhecimento natural da sua importância no grupo.
Quanto mais compreendemos e respeitamos os outros, muito mais seremos compreendidos e respeitados e, iremos superar com mais facilidade a NECESSIDADE pessoal e indestrutível DE ATENÇÃO. Em busca da atenção constante, cada pessoa irá desenvolver e aperfeiçoar as suas estratégias, semelhante aos animais domésticos (sedução, lamento por socorro, cara de que estou querendo alguma coisa boa, elogiar para ser elogiado, fazer carícias para ser acariciado...).
Ninguém consegue manter-se numa posição ou realizar, com sucesso um processo, apenas com as aparências. “NINGUÉM É BOBO”: incapaz de perceber as simulações no tempo e na forma. O melhor é ser sincero, aproximando ao máximo as nossas ações com os nossos discursos. Lamentavelmente as verdades quase nunca são explicitadas, necessitando na maioria das vezes, interpretarmos os que os outros nos dizem e, principalmente, o que não dizem - como nós aos outros.
É importante exercitarmos as possibilidades de vivermos com segurança espontânea, para não sofrermos, sem limites, a presença de sensações prejudiciais, como:
- Sentir o tempo todo a nossa posição ameaçada, pelo fato das pessoas à nossa volta também fazerem um bom trabalho. Fazer um bom trabalho é obrigação de todos e de quem coordena é: conseguir o melhor desempenho de cada um, em benefício do grupo.
- Perceber e incentivar a organização como uma competição de egos. Quando isso estiver acontecendo, não podemos colocar mais pilha; temos que identificar as relações e conversar com as pessoas, pois a função do trabalho em grupo é possibilitar cada um desenvolver a sua capacidade, somando em favor do objetivo comum. Os grupos sociais e de trabalho vivem de conquistas e não de batalhas inúteis ou prejudiciais.
- Dificuldades em ser um facilitador de todo processo. O bom chefe é aquele que provoca positivamente os colaboradores para que as ideias possam acontecer naturalmente, fluindo livre e coletivamente.
Os resultados sempre serão frutos dos relacionamentos, lembrando que na vida não existe prêmios e nem castigos, tudo é consequência, e, reconhecer e manifestar o que os outros têm de positivo, em vez de enfatizar apenas os seus defeitos, é o segredo do sucesso nos relacionamentos pessoais e profissionais.
O simples ato de valorizar o outro confere excelentes benefícios para as pessoas, principalmente para nós mesmos. Ofertar ATENÇÃO é a melhor maneira de nos livrarmos dessa necessidade QUE TANTO NOS ESCRAVIZA.
“O que mais nos agrada nos nossos amigos é a atenção que eles nos dedica” Tristan Bernard.
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
“Uma forma inteligente de viver é projetar nos outros nosso próprio estado de espírito”.
Elaine Hatfield e John Cacioppo escreveram o ensaio “Contágio Emocional” e Daniel Goleman publicou “Inteligência Emocional”, essas literaturas falam que as emoções são contagiantes – tantos as positivas quanto as negativas – por um efeito de mimetismo.
Isto é: se eu sorrio e outra pessoa me devolve o sorriso (ainda que seja um esboço de sorriso) não é apenas porque ela quis ser simpática, é que lhe transmiti alguma coisa importante: a alegria.
Gradativamente nos acostumamos com pessoas que projetam seu mau humor, mas, afirmam os estudiosos do comportamento humano que o caminho inverso, além de possível, é produtivo. Viver num ambiente positivo e alegre é mais saudável e só depende de nós; seja cada um responsável pelo ambiente de todos.
TEMOS CAPACIDADE DE CONTAGIAR E INFLUENCIAR OS OUTROS, com as nossas atitudes, principalmente com emoções positivas - como a alegria, a tolerância e a calma. Contagiamos até os animais domésticos!!!
De alguma forma, em cada contato social, atuamos como alquimistas das emoções alheias.
Kafka disse: “Ainda que a salvação não chegue, quero ser digna dela a cada momento”. Assim é prudente nos vigiarmos e corrigirmos as nossas ações, em benefício próprio e das pessoas com quem convivemos, sendo o principal agente transformador. O “bem estar” exige isto de nós.
Viktor Frankl na sua obra “Em busca do sentido”, escrita depois de viver em vários campos de concentração, e ver, seus pais e esposa, serem mortos pelos nazistas, conclui que o homem, por pior que sejam as adversidades em que se encontre, tem o poder de escolher, pois sempre poderá conservar um vestígio de sua liberdade espiritual. Pode-se arrancar tudo de um homem, menos uma coisa, a última das liberdades humanas: a escolha da atitude pessoal diante das circunstâncias que vão definir seu próprio caminho.
Mesmo nas mais graves situações, temos a possibilidade de não nos deixar levar e manter intacta nossa DIGNIDADE e nossa LIBERDADE INTERIOR.
Cada um é responsável por si mesmo...e pelos outros também.
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
“Ação voluntária: uma necessidade social”
Os problemas da sociedade devem ser resolvidos pela própria sociedade.
O poder público arrecada MUITO em forma de impostos e devolve muito pouco em serviços para as pessoas e para os grupos sociais.
O altruísmo, o preocupar-se com as necessidades básicas dos outros, é um sentimento fundamental e uma ação essencial.
O LAR DA INFÂNCIA DE NICE é uma organização social dedicada à vida das pessoas: aquelas que temos como missão CUIDAR. Atende crianças, jovens e idosos com o objetivo de resgatar o HUMANO em todas as pessoas. Umas “recebendo apoio” outras “ofertando suas generosidades e gratidão pelo que possuem” e juntos, nos transformamos, em pessoas melhores, capazes de celebrar as diferentes manifestações da vida.
O GOVERNO somos nós, os políticos e administradores públicos são os governantes, que transformam as Instituições públicas em simples balcão de negócios. Mas a vida necessita continuar, com a participação de todas as pessoas, cada uma contribuindo, na forma e no conteúdo, conforme suas possibilidades e desejo do coração.
Como todo LAR, é necessário TRABALHO que nuca termina e DINHEIRO que nunca é o suficiente.
A sociedade necessita de VOCÊ AMIGO, para todos poderem melhorar. E, cada um se beneficiar das próprias ações.
Os recursos para financiar o dia a dia da instituição são provenientes:
- de um per-capta do poder público (onde o dinheiro gasto pelos benefícios são maiores do que o dinheiro recebido);
- da organização de eventos e venda de convites de participação;
- da arrecadação na venda de produtos nos bazares, sistematicamente realizados, dos diferentes donativos ofertados pela sociedade.
Conheça a Instituição: www.lardenice.com.br
Colabore se possível, com esta RODA GIGANTE DE PARTICIPAÇÃO E AJUDA:
- ofertando material para venda no bazar;
- comprando os nossos convites para participar dos eventos;
- com pequena e necessária doação – por menor que seja - será transformada em alimento e serviços, no atendimento daqueles que hoje precisam ser acolhidos e preparados, convenientemente, para devolverem com BOAS AÇÕES à mesma sociedade que os acolheu, constituindo uma REDE DE COLABORAÇÃO CONTÍNUA.
Ninguém é tão pobre que não tenha nada para ofertar. E nem rico, o suficiente, para nunca precisar de alguma coisa de alguém, algum dia.
Mais felizes são os que ofertam do que os que recebem. Existindo, comprovadamente, prazer maior quando colaboramos no atendimento das necessidades dos outros, mesmo anonimamente.
Bancos:
1) Bradesco (Brás) = Agencia 0054
Conta Corrente nº 94284-7
2) Santander (Vila Carrão) = Agencia 4607
Conta Corrente nº 13000016-0
Cristina Amaro
Captação de Recursos
Lar da Infância de Nice
Tel.Fax.2941-5900
www.lardenice.com.br
http://lardenice.com.br/slider/
http://lardenice.com.br/q/
http://lardenice.com.br/slider/natureza.html
“Sempre será possível que os dias escureçam”.
Existe uma significativa magia, referente às possibilidades, quando passamos por um momento difícil. Todas as situações podem ser úteis, se pudermos aprender, sem necessariamente sofrer em vão.
Às vezes a fatalidade parece estar nos seguindo, como uma sombra nos acompanha em todas as direções.
O principal evento, durante a escuridão do dia, é lembrar o fato histórico de que, como tudo: “Isso também vai passar”. E, podemos diante das circunstâncias e consequências: “Avaliar novos caminhos, novas possibilidades”. É consagrado o dito popular: “Não há mal que sempre dure e nem prazeres que nunca terminem”.
Reflexão:
É possível que os dias escureçam cedo demais. Às vezes, as nuvens são tão negras que os raios de sol não são suficientes para iluminar um sorriso. E as trevas são tão profundas que nossos olhos não podem perceber o fim do túnel onde estão escondidos os melhores momentos...
O tempo passa depressa demais...e a vida segue sem pausa, acelerada.
É possível que os dias fiquem escuros e que os obstáculos que a vida põe em nosso caminho nos pareçam pedras gigantescas, difíceis de contornar. Mas se soubermos esperar, se confiarmos na natureza que sempre nos preserva, se confiarmos nas nossas forças interiores – reveladas como divinas – então tudo pode mudar e mais rápido que imaginamos.
Temos boas recordações para nos influenciar positivamente e a vontade que a alegria possa voltar, para contemplarmos realmente o que importa.
Os dias cinzentos passam e o céu se renova, não existem crepúsculos eternos. Melhor será para aqueles que podem contar com abraços acolhedores – de pessoas amorosas – para diminuir o sofrimento e aliviar a ansiedade da alma e, de mãos dadas, caminharmos na direção da conquista do bem estar.
É possível que os dias fiquem escuros, sem condições de continuar caminhando livremente. Neste momento seria bom ouvirmos as palavras que traduzem o melhor nas relações humanas: “estamos juntos – eu amo você”.
Este sentimento é transformador em qualquer momento: “o de sentirmos que somos alguém para alguém”. Silencia a dor que nos consome e resgata a possibilidade de novamente vivermos bons momentos, lembrando que existe vida além de um dia escuro e tenebroso.
Esta SENSAÇÃO - de saber que somos compreendidos, respeitados, valorizados e amados – é o DESPERTAR DA ESPERANÇA, que nutrirá o amanhã que sempre se renova.
Que jamais se apague de nós esta LEMBRANÇA MOTIVADORA, e, quando outros dias começarem escurecer ou se revelarem negro como a noite sem estrelas, saberemos como enfrentar e superar os transtornos decorrentes.
É possível que o dia escureça e, toda vez que isto acontecer, faremos uma luz brilhar no nosso coração e transformar a nossa mente. O bom pensamento nos guiará para encontrarmos o caminho que nos leva ao sol. Possibilitando vivermos a alegria – pelo simples fato de estarmos vivos – descobrindo os prazeres que existem nas coisas mais simples e antes desprezadas.
O ACOLHIMENTO, aos outros e a nós mesmos, é a principal ponte para transpormos o sofrimento e nos encaminharmos às novas possibilidades. (Para o admirável mundo novo que tanto encantou os novos exploradores).
Autor: Qualquer um de nós
terça-feira, 5 de novembro de 2013
"Por que ser como a água que flui"?
Somos capazes de projetar o futuro...mas incapaz de prever todos os eventos.
Cada pessoa está limitada ao seu universo de possibilidades...o que nos delimita e fecha algumas portas que abrem novos caminhos.
Diante de uma decisão devemos lembrar de esquecer as formas deterministas/fatalistas...exercitando a flexibilidade mental e a imaginação.
Na vida temos que aprender tudo...até para quem acredita em outras vidas, cada uma será um novo aprendizado (com erros e acertos).
Tudo nos parece sempre a primeira vez...não existe conhecimentos e vidas interligadas, portanto não há lembranças.
Estamos sempre nos transformando...querendo ou não, nos adaptando às mudanças para sobreviver ou melhor existir.
Os maiores obstáculos estão dentro de nós...até aonde não existe, nós criamos - gostamos de complicar.
Temos que vestir máscaras, armar jogos e desempenhar papéis...para representar personagens e revelar diferentes estilos.
Ninguém sabe o que podemos e iremos fazer daqui alguns instantes...nem mesmo nós - a vida se improvisa e se inventa.
Nossos movimentos são resultados das circunstâncias...influenciados pela nossa necessidade e pelos outros.
A técnica, o jeito, a forma, o recurso, a ação aplicada...assemelha-se a forma e conteúdo da relação no momento.
O bom seria ter e aplicar a sabedoria "em ser como a água": "Não se coloque dentro de uma fôrma; adapte-se e construa a sua própria. Deixe-a expandir, como a água. Esvazie a sua mente de modelos e formas, seja amorfo como a água. Você põe água em um copo, ela se torna o copo; põe água em uma garrafa. ela se torna a garrafa; põe água em um bule, ela se torna o bule. A água pode fluir ou pode colidir. Seja água, meu amigo" Bruce Lee (filósofo, atleta de artes marciais e ator).
"CHEGADAS e PARTIDAS"
No teatro prolixo da nossa existência, nunca sabemos ao certo se estamos chegando ou partindo. A verdade é que sempre nos movimentamos de algum lugar - conhecido ou não - para outro lugar, que vamos procurar.
Nesta eterna confusão de apagar as coisas que se disse e explicar o que não se disse, na maioria das vezes, partimos sem nos despedir, para mais aborrecidos não ficar.
Como algumas chegadas, são tristes algumas partidas. Deixa-se o que se conhece e, não sabemos o que poderemos encontrar. Enfim, a vida tem de seguir, procurando quase sempre, a injustificada insatisfação, justificar.
Algumas despedidas tornam-se mais tristes quando nos despedimos, assim é melhor ir sem avisar, saindo de costas como quem fosse chegar. É conveniente nos enganamos – é a mais fácil das ilusões para praticar.
No meio da multidão umas pessoas perdem-se das outras e, como nas micaretas, podemos agarrar o primeiro cordão que for passar, na esperança de mais adiante nos encontrar.
Ajuntar, separar, procurar sem achar, agarrar para sentir o tempo passar e cuidar da esperança de em melhor situação nos encontrar, assim é prudente agir e pensar. Como os amantes, é melhor idealizar, que foi na última vez, que nos amamos com alegria sem parar.
Podemos culpar a vida, dizendo que, simplesmente, aconteceu. E, mesmo querendo, não nos encontramos mais. Parecendo que nos afastamos sem nos despedir, pois foi a tragédia da vida que se despediu por nós, assim nada temos a contestar.
Sentimos assim, desta maneira ser, mais racional, sem culpar alguém pelo sofrimento da partida e ser o responsável na nova chegada. É uma nova vida, com os velhos problemas renovados. Assemelha-nos outra forma de viver, sem mesmo nada mudar.
Na partida, poderá restar e será permitido guardar: uma boa lembrança para recordar e também uma tristeza para lamentar. Podemos ter liberdade, isolada, de nos confessar sobre a saudade e, de vez em quando, imaginar como tudo poderia ser ou ficar.
Gostamos de planejar sem tudo considerar, para não haver impedimentos no sonhar e alguém responsabilizar. É bom ter alívio, pela ausência do remorso possibilitar nos confortar.
Principalmente, quando houve bons momentos, que passaram e não se perderam, porque, ficaram em nossas vidas uma maneira de amar, que influenciam nossos sentimentos...quando sozinhos temos que estar.
Nada morre e insiste em viver, quando algo ou alguém, ainda brilha no nosso sonho - daqueles que sonhamos acordados. Será que haverá outros verões e outras primaveras para boas coisas desejar e conquistar?
Se vierem acontecer, devemos estar disponíveis para novamente aquecer os nossos corações e enfeitarmos a nossa vida - com flores e canções, com poesia e alegria. O inverno foi cruel e no outono surgiram frutos ocasionais e temporais. Temos que nos proporcionar liberdade e o bem estar.
Para que explicações sobre a falta do telefonema ou das mensagens cibernéticas? Não devemos nos preocupar com as pequenas coisas, elas podem ser mortificantes – todos os dias nascer e todos os dias irá nos matar.
O silêncio que antecede a nova chegada, ou a continuidade da partida sem adeus, serve de cenário para um novo abraço, renovador, nos reencontrando com as coisas prateadas e douradas, para ser amado e amar, para ser cantado e cantar.
Assim tem sido a história de toda pessoa, confundindo-se na memória do tempo, entre chegadas e partidas. Entre encontros e desencontros. Entre sair ou ficar. Estamos sempre a nos movimentar.
Por isso, mais importante do que chegar ou partir, de ser encontrado ou encontrar, de sair ou de ficar, é sentir o prazer do momento- de fora o resto deixando e não se pré-ocupando, de Vinicius de Moraes lembrando: “O melhor momento... é quando”.
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
"A ponte da vida"
Juan Cayula no livro “A ponte da vida – O segredo da felicidade” transmite os ensinamentos xamânicos da Ilha de Páscoa e os passos que devemos realizar para descobrir o nosso caminho. Para tanto, propõe que façamos as três perguntas sagradas para os nativos:
1) Você é feliz?
2) Gosta do jeito que está vivendo?
3) Se você morresse hoje, fez ou está fazendo aquilo que sempre quis fazer?
Essas perguntas devem ser seriamente consideradas se não quisermos desperdiçar a vida em caminhos secundários que não nos levam aonde queremos chegar.
O psiquiatra e terapeuta Viktor Frankl definiria estas perguntas como “A busca do sentido”. Toda ciência da sua LOGOTERAPIA (a terapia do sentido da vida) está baseada no princípio: só alcançaremos o equilíbrio quando nos entregarmos à nossa missão na vida.
Quando seus pacientes diziam: “Doutor, eu não sei qual o meu objetivo na vida”, respondia ele: “Agora já tem um: seu objetivo será descobrir a sua missão e realiza-la”.
Quem ainda não sabe qual o seu caminho...a missão principal na vida é descobri-lo. Quem já sabe... é realizar com determinação o que propôs para si mesmo.
As nossas ações, serão mais fáceis de serem executadas e obteremos melhores resultados, se conhecermos os nossos pontos fracos e os fortes. Assim saberemos escolher as ferramentas e estratégias mais adequadas que poderemos abordar nos nossos projetos.
A autoavaliação é fundamental para descobrirmos porque não estamos conseguindo viver melhor e, possibilita-nos fazer correções e ajustes na vida, encurtando caminhos, nos levando mais rapidamente aos nossos objetivos.
Nessa trajetória, que exige conhecimento e transformações, podemos nos deparar com várias bifurcações e surge uma pergunta: é melhor tomarmos o caminho que os demais desejariam que seguíssemos ou o caminho que só pertence a nós mesmos?
Após observar os caminhos sinalizados pelos demais, é preciso descobrir e percorrer o próprio caminho.
No percurso, muitas vezes teremos dúvidas e preferimos permanecer estagnados. Assim, necessitamos de uma revolução interna, porque a vida exige de nós: estabelecer prioridades - elas nos possibilitam manter o foco e, ganhamos força para continuar na caminhada e renunciar ao que é secundário.
“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-lo, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos” (Fernando Pessoa).
domingo, 3 de novembro de 2013
“O melhor da vida é que nunca sabemos onde e quando começa uma nova possibilidade que, ao se materializar, representará uma virada radical em nossa existência”.
Nem sempre temos a intenção de nos tornarmos alguma coisa, que por estarmos disponíveis, aceitamos os desafios e nos transformamos em algo melhor do que poderíamos imaginar.
Nossas habilidades e aptidões necessitam de oportunidades para se revelarem. Às vezes “atiramos” no alvo que miramos e acertamos o que não imaginávamos. Tantas coisas acontecem e irão continuar acontecendo. Uma possibilidade sempre nos levará a outras possibilidades. Podendo cada oportunidade representar a ponte para transpormos caminhos que irão nos conduzir ao nosso verdadeiro destino.
Por isso, é sempre providencial tentar descobrir e compartilhar as coisas boas que existem no nosso interior, preparando-nos para as consequências das nossas ações e sabendo que o imprevisto também pode acontecer e pode ser BEM VINDO.
A vida exige imaginação e criação, para imprimirmos aos nossos dias: ritmo, harmonia, melodia, poesia, canção, encantamento, superação...
A mais produtiva das ficções é a esperança – considerando limites e possibilidades para não gerar frustrações e maiores sofrimentos. Cada um irá compor a sua história e irá dirigir a representação, onde a vida é o palco, as pessoas são os personagens e a plateia. Lamentavelmente o elenco não é dos melhores, por isso a atuação do protagonista deve salvar o espetáculo.
Por que ter esperança: “A esperança: é um sonho feito de despertares”. “É uma importante qualidade, uma determinação heroica da alma”. “A esperança é o sonho do homem acordado” (Aristóteles).
Considerações: “A esperança é um alimento da nossa alma, ao que se mistura sempre o veneno do medo”. Voltaire. Temos que enfrentar os desafios e aceitar as oportunidades convenientes, mesmo diante do medo.
Ponderação: “Às vezes achamos que o otimista é um tolo. O pessimista um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso” (Suassuna).
Conclusão: O pessimismo torna os homens cautelosos, enquanto que o otimismo exagerado torna os homens imprudentes.
Reflexões:
- A vida real do ser humano consiste em ser feliz (livre e viver bem), principalmente por estar sempre com esperança de sê-lo muito em breve.
- “A esperança é o único bem comum a todos os homens; aqueles que nada mais têm – ainda a possuem” Tales de Mileto.
- O ditado popular confirma: “A esperança é a última que morre”.
- Por tudo isso, o trabalho mais importante do mundo é aquele feito a partir de nós mesmos, promovendo a alegria e o bem-estar na família, influenciando positivamente as pessoas nos grupos sociais e no trabalho.
sábado, 2 de novembro de 2013
“Não deveríamos tentar deter a pedra que já começou a rolar morro abaixo; o melhor é dar-lhe impulso”.
(Pensamento Taoísta)
Em vez de se opor a uma força contrária - o que acabaria dobrando a potência do impacto -, as leis do Universo aconselham a nos unirmos a ela e usá-la para os próprios interesses.
Muitas artes marciais utilizam o mesmo princípio: direcionar a força existente é muito mais efetivo que se opor a ela. O “lutador” acolhe o golpe do oponente e canaliza a energia dele em benefício próprio.
Ao aplicarmos essa filosofia de conduta ao nosso cotidiano, podemos evitar ou nos aliviarmos do estresse desnecessário e, será mais fácil vivermos com menos conflitos e até superá-los quando existirem. Lembrando que a atitude mais sábia é manter-se afastado dos problemas - sempre que possível -; bastam as dificuldades que a vida já nos oferece espontaneamente.
Para que procurar mais problemas ou agravar as suas consequências?
- Jamais devemos discutir quando os nervos estão à flor da pele. Vamos fazer besteiras que serão mais difíceis ajustá-las.
- Modificar a opinião de uma pessoa que acredita estar absolutamente certa é impossível. Portanto, tentar mudar a forma de pensar ou agir de uma pessoa que não deseja transformar-se é cansativo, com perda de tempo e de energia (que poderiam ser utilizados em outra vantajosa).
- Diante de algum conflito, que não necessite de ação imediata, é melhor esperar o mínimo de 24 h para tomarmos alguma decisão, mesmo que seja enviar um simples e-mail.
- Mais importante do que procurar conquistar a amizade de quem já demonstrou não ter o mínimo interesse, é valorizar os amigos que nos respeitam e nos aceitam como conseguimos ser.
As decisões precipitadas podem ser rancorosas e necessitam ser pensadas com atenção, para serem melhores elaboradas as nossas reações aos diferentes estímulos.
A vida exige que sejamos tolerantes, inclusive conosco mesmo.
Com relação à tolerância, disse Voltaire: “O que é tolerância? Trata-se de uma prerrogativa da humanidade. Estamos todos imersos em erros e fraquezas: perdoemo-nos reciprocamente as nossas tolices, eis a primeira lei da natureza”.
É preciso considerar as palavras de Joaquim Nabuco: “Cada um de nós é só o raio estético que há no interior do pensamento, e, enquanto não se conhece a natureza desse raio, não se tem ideia do que o homem realmente é”.
Significativa reflexão nos possibilita Fernando Pessoa: “Como é por dentro uma pessoa? Quem é que o saberá sonhar? A alma de outrem é outro universo, com que não há comunicação possível, com que não há verdadeiro entendimento. Nada sabemos da alma senão da nossa; as dos outros são olhares, são gestos, são palavras, com a suposição de qualquer semelhança no fundo”.
Estamos sempre falando do outro...parece que o outro está muito distante de nós... esquecendo que para o outro...o outro somos nós.
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