segunda-feira, 4 de novembro de 2013

"A ponte da vida"

Juan Cayula no livro “A ponte da vida – O segredo da felicidade” transmite os ensinamentos xamânicos da Ilha de Páscoa e os passos que devemos realizar para descobrir o nosso caminho. Para tanto, propõe que façamos as três perguntas sagradas para os nativos: 1) Você é feliz? 2) Gosta do jeito que está vivendo? 3) Se você morresse hoje, fez ou está fazendo aquilo que sempre quis fazer? Essas perguntas devem ser seriamente consideradas se não quisermos desperdiçar a vida em caminhos secundários que não nos levam aonde queremos chegar. O psiquiatra e terapeuta Viktor Frankl definiria estas perguntas como “A busca do sentido”. Toda ciência da sua LOGOTERAPIA (a terapia do sentido da vida) está baseada no princípio: só alcançaremos o equilíbrio quando nos entregarmos à nossa missão na vida. Quando seus pacientes diziam: “Doutor, eu não sei qual o meu objetivo na vida”, respondia ele: “Agora já tem um: seu objetivo será descobrir a sua missão e realiza-la”. Quem ainda não sabe qual o seu caminho...a missão principal na vida é descobri-lo. Quem já sabe... é realizar com determinação o que propôs para si mesmo. As nossas ações, serão mais fáceis de serem executadas e obteremos melhores resultados, se conhecermos os nossos pontos fracos e os fortes. Assim saberemos escolher as ferramentas e estratégias mais adequadas que poderemos abordar nos nossos projetos. A autoavaliação é fundamental para descobrirmos porque não estamos conseguindo viver melhor e, possibilita-nos fazer correções e ajustes na vida, encurtando caminhos, nos levando mais rapidamente aos nossos objetivos. Nessa trajetória, que exige conhecimento e transformações, podemos nos deparar com várias bifurcações e surge uma pergunta: é melhor tomarmos o caminho que os demais desejariam que seguíssemos ou o caminho que só pertence a nós mesmos? Após observar os caminhos sinalizados pelos demais, é preciso descobrir e percorrer o próprio caminho. No percurso, muitas vezes teremos dúvidas e preferimos permanecer estagnados. Assim, necessitamos de uma revolução interna, porque a vida exige de nós: estabelecer prioridades - elas nos possibilitam manter o foco e, ganhamos força para continuar na caminhada e renunciar ao que é secundário. “Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-lo, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos” (Fernando Pessoa).

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