quinta-feira, 28 de novembro de 2013

“O homem é algo a ser superado...necessita de aprimorar-se... na forma de pensar para agir”.

Por que ele deve superar-se? Porque ele é uma ponte, não um objetivo final, como afirmam os principais pensadores do comportamento humano. O objetivo final é a conquista dos melhores resultados possíveis, para a realização pessoal, livre e responsável. O que interessa na vida é viver bem, influenciando positivamente os outros e colaborando na construção do sucesso nas diferentes relações - com os diferentes grupos sociais. A nossa relação conosco mesmo e com os outros é uma questão bastante humana: nós nos sentimos parte deste mundo (quase sempre sem juízo) e ao mesmo tempo fora dele (o homem é um ser solitário). Fato e sensações, sempre presente, que nos sugere acreditar em anjos, fenômenos paranormais em geral e no mistério (que só se explica com mais mistérios ou se desfaz com o conhecimento). Alguns filósofos, como Nietzsche, destaca essa semente divina que vive no espirito humano. Nenhuma outra espécie foi capaz de voar aos céus e, ao mesmo tempo, rastrear as profundezas marinhas. Se, conseguimos tudo isso utilizando apenas uma porcentagem mínima do cérebro (refere-se 10%), o que seríamos capazes de fazer usando uma parte maior? Portanto, diante de nossas dificuldades e necessidade de superação, temos que lembrar sempre desta condição: NÓS NOS FAZEMOS LIMITADOS, porque assim acreditamos. Por que não usamos toda nossa potencialidade? Somos muito mais capazes do que imaginamos ser ou nos fizeram acreditar (alguém deseja cobrar ágio pela nossa fé?). Revelamos sempre as nossas supostas limitações e vamos buscar, longe de nós mesmos, as soluções. Transferindo-as para outras pessoas ou outras entidades imateriais e que acreditamos serem protetoras. Quando conseguimos o que desejamos, agradecemos e testemunhamos diante da congregação; no caso contrário apenas justificamos, racionalizando para não perder a fé ou a proteção numa outra ocasião. Na maioria das vezes, não questionamos algumas afirmações doutrinárias, mesmo que ilógicas e sem sentido, por medo do castigo e revolta dos deuses. O maior pecado que uma pessoa pode cometer contra a criação ou evolução, contra o Criador ou a Natureza, é ignorar e não se beneficiar da porção divina, existente em toda pessoa, capaz de realizar todas as transformações possíveis e necessárias. A nossa própria natureza nos preserva sempre, até a falência do conjunto das funções orgânicas que resistem à morte. “O preceito religioso de que um homem deve mostrar sua fé por meio de suas obras, vale também na filosofia natural. Também a ciência deve ser conhecida pelas suas obras. É pelo testemunho das obras, e não pela lógica ou mesmo pela observação, que a verdade é revelada e estabelecida. Decorre disso, que o melhoramento da mente de um homem e o melhoramento de sua condição, são a mesma coisa” Francis Bacon. Somos Marionetes ou Pessoas (livres e responsáveis)? Executores de um sentido determinado ou Construtores deste sentido no decurso da vida? Coadjuvantes ou Protagonistas da própria história? Cumprimos o que nos está destinado ou escolhemos caminhos, conforme as circunstâncias? Como conhecer o homem, este eterno ser desconhecido? Enfim, o único sentido que podemos dar para a vida é a necessidade de vivê-la o melhor possível. Comprometido em ser um facilitador na vida dos outros, para melhorar a sociedade, consequente a nós mesmos e a nossa descendência. Lema: VIVER BEM E DEIXAR UM MUNDO MELHOR DO QUE ENCONTRAMOS.

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