quinta-feira, 14 de novembro de 2013
“Nos meus versos saberás, que em mim, nada mudou”.
Nem sempre sabemos as coisas simples de uma pessoa, muito menos, o que fazem e o que sentem. Eu não sei mais nada de você, se é que um dia soube.
Mas, continuo tendo você, no desejo e na saudade. Teu silêncio e o movimento do tempo, não foram suficientes para deixares de existir dentro de mim.
Tempo vivido, esquecido por você e por mim sempre lembrado: vivo por nós dois. As coisas mudaram - umas muito e outras nem tanto - morro e renasço todo dias, sem você, nem menos saber.
Existem coisas, hoje e amanhã também, que o tempo não desfez e ainda me faz querer mais. Quero te sorrir e te abraçar, falar e repetir, que quero um beijo demorado para melhor você me conhecer.
Ensaio todos os dias, como simples aprendiz do desejo, para você me redescobrir, na esperança de nunca mais ter que esconder a saudade. Que, teimosamente, insiste em ficar.
Quero me libertar desta prisão, deste sentimento que exalta e escraviza, e de mãos dadas, andar pelos caminhos de um bosque encantado. Ou estar entre as nuvens no céu, sem do chão os pés tirar para saber que é real.
Cada moça que vejo, que lembra você ou tem o seu nome, bate mais forte o coração, na esperança de viver a alegria de mais alguns verões. Não esqueço o mais feliz do tempo e momentos: quando via você.
Divido o tempo da minha vida em partes, uma amando você, e outra parte tentando te esquecer. Aprendi viver sozinho, até não mais querer, sem um até breve ou um adeus eterno.
O bosque e a natureza, o céu e o luar, contemplar o mar e mergulhar no rio para a alma lavar. Você mora ao lado, quanta aventura. Ao vigiar a noite escura, revelou-me que a felicidade sempre foi apenas vizinha.
Gosto de sentir que você poderia ter sido “minha”. Confundo-me, com o desejo que se transforma em fantasia, acreditando que de repente, você me vinha.
Pudesse ser estas palavras, uma canção, balada ou modinha, espalhadas na tua rua, em frente a tua casa, como serenata eu cantar para você ouvir: “te quero ainda, como sempre quis”.
Vem, volte para mim, sem mesmo nunca ter estado. Ao ler os meus versos, saberá o que um dia aconteceu, de repente, sempre existiu e nunca terminou. Queria te encontrar e sentir o poder do agora.
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