segunda-feira, 11 de novembro de 2013
“Felicidade plena ou eterna não existe, mas, podemos chegar próximo desta possibilidade: crer no indestrutível que há dentro de nós”.
Podemos refletir com uma fábula indiana sobre um filho que abandonou o lar porque os pais estavam prestes a casá-lo com uma jovem, sem que tivessem perguntado a sua opinião.
O rapaz só a vira uma vez, e ela lhe parecera feia. Ele também não era muito bonito, mas... .Um dia, decidiu fugir.
Um ano depois, chegou a uma terra distante, em que as mulheres eram especialmente belas; ele lhes parecia atraente porque era exótico.
Procurou e procurou a amante perfeita. No entanto, apesar de ser considerado bem-apessoado, nenhuma moça se aproximou dele. Ele não conseguia entender por quê.
Viajou então para outros lugares em busca da amante perfeita, Novamente, nenhuma mulher se aproximou dele.
Continuou a viajar e envelheceu sem ter conhecido a mulher de seus sonhos. Cansado de vagar pelo mundo, retornou à sua cidade natal. Ninguém o conheceu. Viu uma mulher lendo à sombra de uma árvore, falou com ela e se sentiu reconfortado com a conversa. Olhou-a nos olhos e percebeu que teria desejado compartilhar a vida com ela.
De repente, reconheceu naquele rosto a mulher que ele desprezara anos atrás e arrependeu-se.
Esta fábula nos mostra que às vezes desprezamos o que temos à mão, justamente, porque está tão perto que não somos capazes de vê-lo.
Conclusão: “Os jovens amam o que é interessante e peculiar, não importa até onde seja verdadeiro ou falso. Espíritos mais maduros amam na verdade aquilo que nela é interessante e peculiar. Por fim, cabeças totalmente amadurecidas amam a verdade também onde ela parece ingênua e simples e é enfadonha para o homem comum; porque notaram que a verdade costuma dizer com ar de simplicidade o que tem de mais alto em espírito” Nietzsche.
Os relacionamentos que dão certo são os construídos tendo como referência as afinidades, e não simplesmente a beleza ou outro tipo de interesses. Um sendo o facilitador na vida do outro. É melhor acreditar que o importante nos relacionamentos são as pessoas dispostas a somarem, sem considerar que um deve completar o outro. Ninguém está preparado para todo tipo de relacionamento; felizes aqueles que assim consideram e, com boa vontade, procuram amadurecer juntos, transformando a si mesmo objetivando fortalecer a relação.
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