quarta-feira, 20 de novembro de 2013
NENHUM político, NENHUM partido, NENHUM sistema: representam o melhor para a sociedade. Como todo ser vivo, o homem nasceu para ser livre e conquistar o seu próprio bem estar. Fora isso é tudo farsa e mentiras.
Já refletimos com algumas celebridades, como Cyrulnik (que fala da importância de aprendermos com os próprios erros, para não sofrermos em vão), de Viktor Frankl (ao mostrar a importância de darmos um sentido para a própria vida...para que tenha ela um sentido).
Hoje, quero escrever um pouco sobre Erich Fromm, que nasceu no seio de uma família judia ortodoxa, na Alemanha de 1900. Foi psicólogo e autor de obras de grande sucesso. Muitas vezes apresentava um discurso, mostrando que o ser humano tem medo da liberdade, porque implica em responsabilidade. Disse também que a vida é um processo constante de novos nascimentos, e, a grande tragédia na vida é que a maioria das pessoas, efetivamente: morrem sem nunca terem nascidos.
Nos seus escritos, observamos que já naquela época, que o homem está dominado pela sociedade de consumo exagerado, e o próprio homem se trata como um capital que deve ser investido.
A eclosão da Primeira Guerra Mundial e a loucura coletiva que levou a juventude alemã a se aniquilar nas trincheiras impressionou o jovem Erich, que se surpreendeu com a reação dos rapazes que abriram mão de pensar livremente para se deixar levar ao matadouro pelas mãos implacáveis de dirigentes egoístas e irresponsáveis.
Erich Fromm chegou à conclusão que o homem evita a liberdade submetendo-se ao poder dos outros – seja por meio de ideais ou do consumo -, tornando-se dócil e obediente.
A maior revolução, para além de grandes movimentos políticos e sociais, é deixarmos de possuir coisas e levantar bandeiras, para tomar posse de nós mesmos e determinar o rumo de nossas vidas.
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