segunda-feira, 18 de novembro de 2013

É MUITO IMPORTANTE SABER e LEMBRAR TODA VEZ QUE ESTIVERMOS AFLITOS: “fomos expulsos do Paraíso, mas o Paraíso não foi destruído” (Kafka).

. A vida é feita de bons e maus momentos... porém...só de momentos. Nos momentos ruins, às vezes, a vida parece ser uma festa, onde temos a sensação que não fomos convidados. Outras vezes, nos parece que o arrebatamento divino já aconteceu e que fomos deixados para trás. Essas sensações, mesmo que reais, são apenas sensações, que podem e devem ser mudadas. Como? O método adequado é intelectual, com o uso lógico do conhecimento dos fatos que “mesmos expulsos do paraíso este ainda existe e, temos que nos possibilitar estar neles, o mais rápido possível, para que possamos viver uns bons momentos também” (gostaríamos de eternizar estes momentos, que costumamos chamar de “felicidade”). Este poder, divino, disponível em todas as pessoas, para acessá-lo quando necessário, inicia-se com o estado mental, despertado pela energia do pensamento positivo. Ela é que nos movimenta em direção ao paraíso. Os bons momentos é um DIREITO de todos - garantido pela natureza que sempre nos preserva – e uma OBRIGAÇÃO PESSOAL, onde cada pessoa terá que descobrir os próprios meios de conquistar as consequências de viver no paraíso: a liberdade e o bem estar. Somos virtuosos por natureza, dádiva da criação e herança divina. Precisamos descobrir as nossas virtudes para aprimorá-las, nos revelando pessoas gratas e colaborativas, contagiando e influenciando outras pessoas, tornando a vida mais agradável para todos, principalmente com os mais próximos e estes contagiarem outras pessoas. Somos a mais significativa obra do Criador. Ou, o ser vivente mais especializado da evolução. O PARAÍSO – a mente tranquila – NUNCA FOI DESTRUÍDO: sempre está à nossa disposição. Não há necessidade de buscarmos paraísos perdidos, acreditando estar ele com outras pessoas ou em outros lugares (esta condição só existe na ficção). Nada adiante buscarmos longe o que sempre estará conosco, tão perto e inexplorado. Quando não estamos bem, não importa aonde vamos estar, pois, nunca estaremos bem. Caso contrário, não importa o lugar, apenas com quem. Inclusive com os “múltiplos de nós mesmos”. As diferentes situações, do dia a dia, nos expulsam do paraíso, nos aborrecendo cotidianamente, acreditando que perdemos o controle e vamos explodir em qualquer momento. Para regressarmos ao reino da tranquilidade, devemos, sabiamente, nos desfazer dos hábitos e pensamentos negativos. Certamente são eles que nos afastam e nos desviam do bom caminho. Voltar ao Paraíso, depois de nos sentirmos expulsos, merecidamente ou não, é uma atitude mental. Que necessita de: - informação prática: é fundamental o conhecimento de “si mesmo” e das “próprias potencialidades”, porque, distraídos, incrédulos, ignorantes ou indiferentes, não conseguimos identificar os meios que a natureza nos oferece e as estratégias que a vida nos disponibiliza, para as nossas conquistas; - meditação: existem várias maneiras de realizar, por exemplo, ouvir música, entoar cânticos, praticar um mantra (orar, rezar, construir com as próprias palavras...); - acreditar na possibilidade da transposição dos momentos ruins: tendo fé, convicção da transformação, sabendo que este momento é passageiro e que existe um mundo melhor de possibilidades, que poderá ser conquistado, por qualquer pessoa, em todo momento; - persistência: tendo a noção que não é fácil e, por ser um processo, mesmo que lento, sempre será compensador; - o exercício constante...que se transforma em hábito: como somos e seremos sempre escravos dos nossos hábitos, por que não sê-lo de bons hábitos? - sempre imaginando um final vencedor: projetando uma imagem positiva da situação, acolhedora, sem idealizar para não tornar-se refém da expectativa e se decepcionar (uma vez que o homem é um ser eternamente insatisfeito), considerando que mesmo diante de uma condição livre e tranquilizadora, na maioria das vezes, o imprevisto é melhor do que o desejado. Expulso do paraíso é sentir-se perdedor, carregando uma sensação de menos valia. Voltar ao paraíso é voltar-se para si mesmo, a casa aonde a gente mora. Temos obrigação de cuidar da organização e higiene de nossa moradia. Seremos visitados por situações inesperadas e indesejáveis, não podemos permitir por muito tempo a sua permanência e, que, jamais façam a sua morada. Quando formos visitados por situações que nos agradam e possamos nos manter libertos, experimentado prazeres, temos que fazer todo possível para que esta visita, desejável e oportuna, permaneça o maior tempo, porque moradia permanente é impossível. “Talvez haja apenas um pecado capital: a impaciência. Devido à impaciência, fomos expulsos do Paraíso; devido à impaciência, não podemos voltar” Franz Kafka. “A paz do coração é o paraíso dos homens” Platão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário