quarta-feira, 27 de novembro de 2013

“O que realmente nos importa?”

INICIALMENTE: desejamos obter CONHECIMENTO. E, para isso, devemos todos os dias aprender coisas novas. Temos (nem sempre queremos) que adquirir, para acumular, um conjunto disperso de informações. Para mais tarde, percebermos, que não promoveram, obrigatoriamente, o aprimoramento para vivermos melhor. Enfim, é determinação da sociedade: a obrigação de aprendermos. Para incorporarmos ALGO NOVO na nossa bagagem de vida (também chamada de Curriculum Vitae), sem saber O QUE e PARA QUE. Somos obrigados a buscar respostas mesmo sem saber as perguntas. POSTERIORMENTE: despertamos para a realidade e buscamos a SABEDORIA. Para o êxito deste processo, vamos, todos os dias, espontaneamente - considerando as circunstâncias e consequências - eliminando coisas antigas. Decidimos formar novos hábitos, saudáveis e produtivos, escolhendo a forma e o conteúdo de nos reinventarmos para renascermos transformados, sem remorsos e muita alegria. ABANDONAMOS o que não nos serve mais ou nunca nos serviu, com maturidade e natural satisfação. As influências negativas, que insistiam em se comportar como vampiros energéticos, poderão ser exorcizadas gradativamente. TRANSFORMAÇÃO É UMA CONSEQUÊNCIA (o sentido concreto da evolução): para a vida torna-se mais simples, leve e agradável. Com a sabedoria, a gente vai identificando e qualificando as virtudes, descobrindo e priorizando as necessidades, construindo o nosso momento e, escolhendo como queremos e podemos viver. Principalmente, temos a oportunidade de nos livrarmos dos fardos pesados e inúteis que não queremos mais carregar; acompanhando-nos somente as necessidades que nos fazem sentido. Como resultado, fica mais fácil superar os transtornos do cotidiano. Com sabedoria, passamos a nos conhecer, efetivamente, e, nos aceitarmos como conseguimos ser, gostando de quem nos revelamos nas relações. Com a aceitação surge a justa valoração. Assim, a opinião que mais nos interessa é a nossa, com a própria avaliação das atitudes e do desempenho. Não fazemos mais questão que os outros nos considerem certos e, muito menos, temos a imperiosa e despótica necessidade de nos avaliarmos como pessoa que está sempre certa, pois, agora sabemos que a única certeza que podemos ter, de algo ou de alguém, é que não temos certeza de nada. Assim sendo, conquistamos a tranquilidade e gostaríamos que esta fase fosse eterna, pois, já começamos a sentir os prazeres da liberdade e do bem estar, que chamamos de felicidade. Na vida, o que importa mesmo é ter paz, para fazer, com tranquilidade e com bom senso, o que alegra ao coração. Cada momento é: o ontem, o hoje e o amanhã da nossa vida. Não vivemos no passado, mas ele vive em nós. Não vivemos no futuro, mas, influenciamos o como viver o nosso amanhã. Portanto, nosso melhor momento é QUANDO...facilitamos o fluir natural da nossa vida, colaborando com a vida do outro. Sugestão: “Apressa-te a viver bem e pense que cada dia é, por si só, uma vida” Sêneca. Conclusão: “Sinto-me nascido a cada momento...para a eterna novidade do mundo” Fernando Pessoa.

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