sexta-feira, 8 de novembro de 2013
"Não se deve negar a ninguém o que lhe cabe, nem ao oponente a sua vitória"
“Não se deve negar a ninguém o que lhe cabe, nem ao oponente a sua vitória”.
Desqualificar os outros, para sentir-se igual ou melhor do que qualquer pessoa, não é uma atitude digna e transformadora. Prejudica a todos.
Um dos principais sinais de maturidade é saber reconhecer o mérito dos outros, esquecendo-nos, por um momento, de nossos dons e da NOSSA PRÓPRIA NECESSIDADE DE ATENÇÃO (sempre presente – devido às carências essenciais humanas – importante defeito da espécie, que deve ser vigiado, controlado e superado).
Os grandes líderes, no esporte ou nas corporações, são aqueles que sabem fazer com que as outras pessoas se sintam valorizadas. Assim, em pouco tempo, serão elogiados e valorizados também, eleitos como pessoa fundamental, em função do reconhecimento natural da sua importância no grupo.
Quanto mais compreendemos e respeitamos os outros, muito mais seremos compreendidos e respeitados e, iremos superar com mais facilidade a NECESSIDADE pessoal e indestrutível DE ATENÇÃO. Em busca da atenção constante, cada pessoa irá desenvolver e aperfeiçoar as suas estratégias, semelhante aos animais domésticos (sedução, lamento por socorro, cara de que estou querendo alguma coisa boa, elogiar para ser elogiado, fazer carícias para ser acariciado...).
Ninguém consegue manter-se numa posição ou realizar, com sucesso um processo, apenas com as aparências. “NINGUÉM É BOBO”: incapaz de perceber as simulações no tempo e na forma. O melhor é ser sincero, aproximando ao máximo as nossas ações com os nossos discursos. Lamentavelmente as verdades quase nunca são explicitadas, necessitando na maioria das vezes, interpretarmos os que os outros nos dizem e, principalmente, o que não dizem - como nós aos outros.
É importante exercitarmos as possibilidades de vivermos com segurança espontânea, para não sofrermos, sem limites, a presença de sensações prejudiciais, como:
- Sentir o tempo todo a nossa posição ameaçada, pelo fato das pessoas à nossa volta também fazerem um bom trabalho. Fazer um bom trabalho é obrigação de todos e de quem coordena é: conseguir o melhor desempenho de cada um, em benefício do grupo.
- Perceber e incentivar a organização como uma competição de egos. Quando isso estiver acontecendo, não podemos colocar mais pilha; temos que identificar as relações e conversar com as pessoas, pois a função do trabalho em grupo é possibilitar cada um desenvolver a sua capacidade, somando em favor do objetivo comum. Os grupos sociais e de trabalho vivem de conquistas e não de batalhas inúteis ou prejudiciais.
- Dificuldades em ser um facilitador de todo processo. O bom chefe é aquele que provoca positivamente os colaboradores para que as ideias possam acontecer naturalmente, fluindo livre e coletivamente.
Os resultados sempre serão frutos dos relacionamentos, lembrando que na vida não existe prêmios e nem castigos, tudo é consequência, e, reconhecer e manifestar o que os outros têm de positivo, em vez de enfatizar apenas os seus defeitos, é o segredo do sucesso nos relacionamentos pessoais e profissionais.
O simples ato de valorizar o outro confere excelentes benefícios para as pessoas, principalmente para nós mesmos. Ofertar ATENÇÃO é a melhor maneira de nos livrarmos dessa necessidade QUE TANTO NOS ESCRAVIZA.
“O que mais nos agrada nos nossos amigos é a atenção que eles nos dedica” Tristan Bernard.
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