segunda-feira, 25 de novembro de 2013

“A melhor aventura e possibilidade no mundo é procurar, sinceramente, SER A GENTE MESMO”.

Por que e para que este desafio? É simples, as outras personalidades já tem dono e nada tem haver conosco. As boas atitudes dos outros podem e devem, apenas, nos servir de exemplos. Querer viver como o outro, trilhar um caminho já existente ou determinado, certamente, nos conduzirá a uma vida que não irá nos satisfazer. Cada um tem uma maneira própria de pensar e agir, para sentir o mundo, conforme suas possibilidades, necessidades, desejos e limitações. A necessidade mais presente e significativa de todo ser vivo é a LIBERDADE. Só a liberdade possibilita a conquista da Responsabilidade. Liberdade de alguma coisa...liberdade para alguma coisa. Nascemos para ser livres e nos aventurarmos, para descobrirmos de que maneira queremos e podemos existir, para nos relacionar com os outros e com o mundo, como pessoa autentica, genuína e sincera. Os outros, gostar ou não gostar da gente deve ser uma consequência. Alguém sugerir ou impor mudanças – a não ser quando temos um comportamento marginal, incompatível com a ética social - para sermos aceitos, nos diferentes relacionamentos, é valorizar quem não somos, não podemos e nem queremos ser. Na vida só podemos ser o que queremos e podemos ser: considerando potencialidades e limitações. Há muitas pessoas mundo afora levando uma vida que não lhes satisfaz, às vezes por seguir caminho traçado pela família, às vezes por desejar atender expectativas sociais. Que seja cada um o mestre do próprio individualismo. Não no sentido de virar-se contra o mundo ou aproximar-se dele, interessadamente quando e como melhor convém. Mas, a se relacionar com as pessoas de forma autêntica, sendo de fato o que somos e não o que aparentamos ser e, aceitando o que conseguimos ser: uma pessoa única (sendo única não existe possibilidade lógica de comparações), que não se repete jamais (portanto nos faz mais responsáveis, ninguém fará o que cada um deve fazer e muito menos o “como” fazer). Para que nascer original e transformar-se numa cópia ou caricatura de gente? Quando assumimos esta realidade, fica mais fácil nos valorizarmos e assumir o nosso papel nas relações com os outros e conosco mesmo. E, podemos nos movimentar, livremente, pelos diversos cenários que o mundo nos proporciona a todo instante, tornando mais leve o fardo natural da vida que temos que carregar até a morte. Diz o ditado popular: “Quando estiver em Roma, faça como os romanos”. Mas...NUNCA DEIXE DE SER VOCÊ MESMO. A nossa identidade não pode ser representada apenas por um Número de Registro, e sim, pelo nosso comportamento diante de nós mesmos, respeitando o lugar e costumes da outra cultura. DESCOBRIR quem somos e quais as nossas PRIORIDADES é a mais importante das missões na vida. Portanto, é preciso, cada um, descobrir e lutar para revelar a própria identidade e, os outros nos aceitarem como consequência. Caso contrário, nunca gostaram de nós e sim, de uma pessoa imaginária. No século XVII disse o pensador Francisco de Quevedo: “Se puderes, vive para ti, pois, ao morreres, morrerás apenas para ti”. Morrer por uma causa...nunca significou que a causa era justa.

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