sexta-feira, 7 de novembro de 2014

CUIDADO COM AS PALAVRAS DAS PESSOAS:

Raramente são sinceras e são como moedas “uma pode valer por muitas, e muitas não valer nada”. A verdade não está nas palavras e sim nas atitudes. Disse Confúcio: “O homem de palavra fácil e de personalidade sempre agradável, raras vezes é homem de bem”. As palavras verdadeiras nem sempre são agradáveis, e, as agradáveis raramente são verdadeiras. As palavras das pessoas “má intencionada” e, de péssimo caráter, são como OURO DE TOLO. Existem apenas para enganar. Quem acredita em tudo e em todos, é nocivo para a sociedade.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

“As pessoas de sucesso são aquelas que sabem entender os outros e administram produtivamente as relações”. - É inútil criticar alguém, já que inevitavelmente se colocará na defensiva e tentará se justificar. Além disso, ficará ressentido com você. - Conseguimos resultados muito melhores nas relações sociais ao elogiar de forma inteligente em vez de censurar. - É muito mais proveitoso e seguro corrigir a si mesmo do que tentar fazer com que os outros se corrijam. - As pessoas mais populares são as que deixam seus interlocutores falarem e se interessarem, sinceramente, por seus problemas. - Em vez de censurar os outros, é mais útil entende-los e procurar saber por que se comportam de certa maneira. - Você fará mais amigos em dois meses interessando-se pelas pessoas do que em dois anos tentando fazer com que elas se interessem por você. - Qualquer idiota é capaz de criticar, condenar e se queixar, e a maioria faz isso muito bem.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Ode a alegria

As pessoas são diferentes, são de etnias e culturas diferentes, tem queixas diferentes, se expressam e se comunicam de maneiras diferentes, mas, todas têm um desejo comum: TER ALEGRIA. Esta é a busca comum, o maior prazer que pode experimentar todo ser vivo (as pessoas, os animais, as plantas...). Parece que até as pedras desejam ser felizes.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Link gratuito do livro: As vantagens de conhecer a si mesmo https://www.dropbox.com/s/u5liic64y2dpu0r/As%20vantagens%20de%20conhecer%20a%20si%20mesmo%20%281%29.docx

https://www.dropbox.com/s/u5liic64y2dpu0r/As%20vantagens%20de%20conhecer%20a%20si%20mesmo%20%281%29.docx
Considerando que o homem é um ser em construção, um projeto que nunca estará pronto e, que, a vida é o processo que possibilita as transformações necessárias, este livro sugere a reflexão sobre os principais conhecimentos e atitudes que poderão proporcionar liberdade e a conquista do bem estar, para cada pessoa. Afinal, do que adianta viver mais tempo se não estivermos vivendo melhor? O importante é viver bem. O conhecimento é o maior aliado do ser humano, capaz de desfazer o mistério e proporciona melhor possibilidade de nos prepararmos convenientemente para o enfrentamento dos nossos transtornos e a superação dos nossos limites. Sempre será bom aprendermos com Sócrates, Platão, Jesus Cristo, Buda, os filósofos clássicos e os atuais. Este livro proporciona o privilégio de conversamos com celebridades, sobre os mais significativos assuntos que nos envolvem no dia a dia.

"por que" e "para que" exercitar e conquistar a paciência? A PACIÊNCIA ajuda-nos a DESCOBRIR e APROVEITAR ao máximo: os nossos talentos naturais, a administrar a raiva, a crescer no amor e a usufruir o que cada momento pode nos oferecer de melhor. A paciência é a ante-sala do prazer.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

“Ver, amar, sentir”. Quando os olhos da pessoa que ama, encontram os olhos da pessoa amada, a beleza do amor nos transforma numa outra pessoa. Quanto encanto existe no simples olhar de quem se admira: é a realidade da magia. Sensações únicas e jamais vividas inundam o coração de quem sabe que ama. Nem a gente mesmo, que sente, consegue avaliar e descrever o que sente: como é bom estar contigo no mesmo ambiente. Somos protagonistas, autêntico e indescritível, do nosso amor, independente do jeito de quem ama e a quem se ama. Com liberdade: amar sem precisar do outro, mas precisar porque ama - é a melhor maneira de se encontrar e viver. Acredito que foram os loucos que inventaram o amor. Se alguém pudesse estar na alma de quem vê a pessoa que ama, mesmo que por instantes, conheceria mais do que amor: saberia o que é paixão. Que saudades do teu abraço, principalmente daquele que ainda não foi dado, mas, agora desejado. Para deixar em paz, por um momento, um coração que bate e não apanha: apenas sonha e segue encantado por seus encantos revelado pelo amor.

“Perdoar a si mesmo é o melhor jeito de se livrar dos prejuízos do arrependimento”. Com quanta frequência nós desejamos não ter feito ou dito algo? Esses arrependimentos se acumulam, e perdoar a si mesmo é a ÚNICA FORMA de se livrar dessa “bagagem” indesejável. Perdoar o que não podemos esquecer é importante estratégia, criando uma NOVA FORMA DE LEMBRAR - sem sofrimentos - transformando o passado e seguindo em frente com esperança.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

“Os Três Mosqueteiros” (Alexandre Dumas). “Um por todos e todos por um”. Isoladamente somos frágeis e, estamos impossibilitados de significativas conquistas, podendo ter apenas alguns episódios de sucesso. Um graveto é fácil de ser quebrado, mas, quando estão juntos tornam-se inquebráveis. Nenhuma organização torna-se eficaz, eficiente, com vida longa e produtiva, se as pessoas não souberem trabalhar em equipe. Todo líder, que planeja ou executa, que fiscaliza ou financia, que avalia a realidade para transformá-la conforme as necessidades do momento, tem a função fundamental de observar, muito além da superfície, o universo de possibilidades e dificuldades que existem aonde os olhos de todos podem alcançar – é preciso “enxergar” além do próprio campo visual. O sucesso não é um fim a ser conquistado, depende de um conjunto de meios que devem ser estabelecidos e cumpridos, para obter-se como consequência “o bom resultado”. Diante dos conflitos destaca-se apenas os que menos produzem; quem não tem uma atitude positiva para colaborar, em benefício do grupo, não pode fazer parte do grupo (o briguento gosta de brigar e procura briga o tempo todo, o ato de colaborar não faz parte da sua vocação e jamais conseguirá entender de fato a importância da colaboração do um por todos e todos por um). Um deve apoiar e favorecer a ação dos outros e, estes, devem apoiar e favorecer as ações de quem tem a maior necessidade no momento. O ambiente de colaboração é para estabelecer e favorecer prioridades, o que não significa exclusão ou isolamento, nem antipatias ou preferências. É comum encontrarmos nos ambientes sociais, de trabalho e até nos familiares – de forma revelada ou dissimulada – a falta de amizade, de parceria e de lealdade. Não possibilitando a condição principal para desenvolver a colaboração espontânea, condição que sempre dependente da confiança (elemento essencial em todo tipo de relação produtiva). Esses ambientes são improdutivos e devem ser “concertados”, para promover alegria, bem estar e conquistas. O homem é um ser histórico e a história serve ao homem, lembro, portanto, os personagens e a composição do grupo: d’Atagnan, apesar de todas as dificuldades iniciais (sempre naturais) é bem acolhido pelo lendário Athos, o devotado Porthos e o esperto Aramis, e, o recém chegado ao grupo, mesmo com intricadas reviravoltas, é aplicado e com sua habilidades torna-se o Quarto Mosqueteiro, deixando de ser o novato hostil, formando um “time”, um conjunto de sucesso que até hoje serve de referência. Como d’Artagnan que conseguiu a sua realização do seu maior desejo, tornar-se um Mosqueteiro, todas as pessoas tem desejos naturais de realizações, e, eles só serão possíveis de serem conquistados através dos benefícios do trabalho, seja pelo exercício de uma vocação (a de ser útil), de aprender com os relacionamentos (possibilidade de transformação) e fazer dinheiro para financiar a vida (a própria e a da família). O que justifica cada um realizar a sua função com dignidade e favorecer a realização, também com dignidade, do outro. É conhecida a frase: “Ninguém entre nós é “tão esperto” quanto todos nós juntos”. Aplica-se esta frase: “tão forte” ou “tão realizador”. Nesta obra literária, Alexandre Dumas, nos mostra a importância em sermos leias uns com os outros quando formamos um grupo. Os Três Mosqueteiros, que se tornaram Quatro e poderia ser Cinco, iludiam os seus inimigos, mas, eram fiéis uns com os outros. Revelam uma força capaz de superar todas as dificuldades e, suas forças eram multiplicadas e insuperáveis quando trabalhavam juntos, buscando com devoção a excelência na aplicação de cada um em benefício do grupo, e, o grupo sempre socorria quem no momento merecia melhores cuidados. Que bom viver assim: um por todos e todos por um. Somos cuidados e cuidadores, doadores e receptadores de atenção, alunos e professores, frágeis e vencedores, sempre em dificuldades e conflitos e capazes de constantes superações. No dia a dia, de toda pessoa ou organização, sempre haverá problemas, dificuldades e conflitos, que não devem ser considerados, apenas, como motivo de insatisfação e perda de entusiasmo. São desafios que devem ser encarados como metas para serem superadas e, cada um, deve aceitar o fato como uma oportunidade, que exige transformação, sacrifícios pessoais e coletivos, para nos tornarmos generosos com a causa e nos colocarmos à disposição para o enfrentamento da batalha toda nossa capacidade, habilidade e virtude (dedicação a uma causa). Não existe nada melhor de procurarmos a excelência das nossas ações, pois, fazer o certo, além de ser bom para os outros, é excelente para nós mesmos. Por isso que em toda relação, bastam os problemas que ocorrem naturalmente. Não é preciso acrescentar maior dificuldade às nossas necessidades, basta a preocupação com o cotidiano. O mundo necessita de pessoas decidias a colaborar em resolver os problemas e não das causadoras de mais problemas. A história em questão é atemporal e universal, nos possibilita a reflexão e o aprendizado sobre a importância da cooperação, da unidade e da perseverança. A natureza humana nos impõe a necessidade do “pertencialismo”. Ninguém quer se sentir isolado no mundo infinito e misterioso. Temos a necessidade natural de fazermos parte de “alguma coisa”, por exemplo: de pertencer a uma família, a um grupo social ou religioso, a um time de futebol ou outro esporte, a uma agremiação cultural ou política partidária, etc. De preferência a um grupo de pessoas afins, para nos sentirmos compreendidos, respeitado e valorizados, porque o grupo nos aceita como somos. Por que temos dificuldade em nos sentirmos pertencente a um grupo de trabalho? Por que não formar uma equipe, em condições satisfatórias, para que esse time possa competir com dignidade e ganhar o campeonato? Os Mosqueteiros nos mostram que um grupo para ser vencedor tem que ser voluntarioso, portanto, é preciso que seus membros saibam o que poderá acontecer, o que depende de cada um e que se manifestem dispostos: 1) Correr riscos pessoais. A vida sempre nos imporá a condição e a necessidade de correr riscos, pois, ela é criação do inédito. 2) Estar realmente interessados em aprender a lidar com os conflitos e desfazer as batalhas de egos, aceitando cada um como consegue ser. Em toda relação que tem mais para oferecer é que deve doar-se mais (cada um dá o que tem e consegue dar). 3) Desenvolver diálogos críticos, corajosos e de justa avaliação. Procurando superar constrangimentos, mágoas, dolos ou sentimento de vingança futura, e, sem provocar maldosamente os colegas. A natureza humana pode ser boa ou cruel, depende apenas que sentimentos que alimentamos. 4) Manter a cultura de confiança e de reciprocidade (um por todos e todos por um). As informações, pessoais ou profissionais, devem favorecer os diálogos e as relações - intra e interpessoais -, favorecendo resoluções construtivas e o aprimoramento na prevenção e superação de conflitos. 5) Entender que o homem é um ser singular, que as pessoas são diferentes e, a mesma pessoa pode revelar-se diferente em outras ocasiões, pois, ninguém consegue ser a mesma pessoa o tempo todo. Como todo grupo é formado por pessoas, com humores e temperamentos diferentes, com emoções e frustrações ocasionais, cada grupo tem suas próprias características. Que varia de tempo e lugar, podendo levar para outras ocasiões apenas as experiências vividas, sem insistir em viver o mesmo modelo. Cada grupo e o mesmo grupo, toda vez que necessário, deve construir um novo modelo de relacionamento no trabalho, na convivência familiar, grupo social ou religioso, com os mesmos princípios (um por todos e todos por um), mas, com uma nova roupagem e estratégias, de acordo com as necessidades circunstanciais, e, com o paradigma que aprimore o diálogo entre as pessoas, influenciando positivamente, a coesão, o entusiasmo, a satisfação e o desempenho das pessoas e as características peculiares do próprio grupo, Buscar o novo, a partir do já existente, sem perder a principal identidade e o grito de guerra: “Um por todos e todos por um”. Os Quatro Mosquiteiros nos mostram as características que fundamentam e justificam a denominação de um “time” e sua função, sendo diferente da configuração e disposição voluntária na formação de um “grupo de pessoas”. Pois, acreditavam que quando um dos componentes estivesse em situação de risco, todos também estariam em perigo (diferente de um grupo que pensa, na maioria das vezes, cada um por si e Deus por todos). No exercício da função de cada um, quando dispostos a formar um time e não apenas um grupo de pessoas, prevalece a disposição de todos ajudarem quem mais necessita, pois, este, estando bem, o conjunto funciona melhor, com mais entusiasmo e maior motivação, para conquistar os seus objetivos. As pessoas que formam um grupo podem ter diferentes interesses e objetivos. Diferente de um time, que com reciprocidade e confiança, as pessoas que “jogam” e outros colaboradores estão comprometidos com o mesmo ideal: o “sucesso”. Pessoa importante, em qualquer tipo de organização, é aquela disposta e capaz de mobilizar outras pessoas à formar um time e não ser, simplesmente, um grupo de pessoas que trabalham e vivem no mesmo local. Esta é a tarefa de quem tem características de liderança.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

“O homem vive de maneira consciente para si mesmo, mas serve de instrumento inconsciente para os fins históricos e universais da humanidade” (Tolstoy). Bárbaro!!!!!!

Qual é o som de uma única mão? Nossas vidas estão interligadas por mil cordões e, dependemos sempre, da relação que envolve: “UNS com os OUTROS”. Portanto, diante das nossas ações, temos obrigação de pensarmos nas consequências de nossos atos, pois, um simples gesto, uma atitude impensada, podem significar “prejuízos” para todos, principalmente para si mesmo. O que “vai” pode “voltar” com intensidade maior. “Ganhamos a vida com aquilo que recebemos. Fazemos uma vida com aquilo que oferecemos”.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

"Somos formados e moldados pelos nossos pensamentos. Aqueles cujas mentes são moldadas por pensamentos altruístas dão alegria quando falam ou agem. A alegria os segue como uma sombra que nunca os deixa" (Buda Gautama).

terça-feira, 27 de maio de 2014

“A verdade científica é maravilhosa, mas a verdade moral é divina”.

A sociedade que não respeita e valoriza a VERDADE e a JUSTIÇA está construindo um abismo diante de si, e, o CAOS é o local aonde seus cidadãos irão viver. Como por meios honestos é mais difícil “fazer” dinheiro, conquistar e manter-se no poder, portanto, por quaisquer meios faça dinheiro e se aproprie do poder para realizar o seu Projeto (de Poder). Faça tudo que for preciso: mate, roube, corrompa, aparelhe o Estado, minta, engane...monte a sua farsa. Ainda, assim mesmo, terá admiradores e militantes que o apoiarão.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

“O homem é um animal crédulo e deve acreditar em algo; na ausência de uma boa crença, ele ficará satisfeito com a má” (Bertrand Russell).

O homem é teísta por natureza (todos acreditam numa forma e manifestação de Deus), caso contrário aonde iremos “colocar” as nossas esperanças? Somos construtores de mitos e deuses...por simples necessidade. Então, quanto mais inseguro sobre o conhecimento (sobre pessoas e coisas) mais convencido se revela o ser humano, acreditando ser soberana a sua verdade (que nada mais é do que uma simples percepção, que pode ser temporal e ocasional). Quem menos sabe...parece ter sempre a melhor resposta. Os mais assustadores são aqueles que não se permitem a dúvida, que não questionam a sua fé e o conhecimento, permanecendo sempre convencidos de que estão certos.

domingo, 25 de maio de 2014

"Os seres humanos, são as mais assustadores, quando estão convencidos, acima de qualquer dúvida, de que estão sempre certos".

sexta-feira, 23 de maio de 2014

“ORAR não é pedir. É um anseio da alma. É a admissão diária das fraquezas de uma pessoa. Na prece, é melhor ter um coração sem palavras do que palavras sem coração” (Gandhi). Ele também disse: “DEUS não tem religião”. “Esta é minha simples religião. Não há necessidade de templos e filosofias complicadas. Nosso próprio cérebro, nosso próprio coração são os nossos templos. A filosofia é a bondade” (Dalai Lama). “A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo” (São Tiago). “A religião é a metafísica das massas” (Schopenhauer). “A religião é considerada verdadeira pelas pessoas comuns, falsa pelos sábios, e útil pelos governantes” (Sêneca).

quinta-feira, 22 de maio de 2014

“Que obra-prima é o homem....” (Shakespeare) Que pena que a alma humana não tem espaço neste mundo “moderno”. Sobretudo, sê a ti próprio fiel...não seja falso a ninguém, muito menos a ti mesmo. Quando paramos, amedrontados, diante das cortinas do próprio coração, temos que decidir, pensando e agindo sempre em favor do prazer, nosso e da família, sem prejudicar ninguém. O nosso maior bem é o conhecimento que temos sobre nós mesmos e, o único mal é ignorarmos os nossos desejos de liberdade e de bem estar. CURE A SUA VIDA ou MORRA CANSADO e FRUSTRADO. Crie seu próprio modelo de vida, pois, o que vivemos nos conduz ao caos, numa sociedade marcada pela incompetência e corrupção.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

O mundo está ficando cada vez mais materialista, e a humanidade está chegando ao ápice do progresso externo, movido por um desejo insaciável de poder e de vastas posses. O modelo que vivemos hoje é uma FARSA e estamos nutrindo o sistema com a nossa omissão e falta de vontade para construirmos um novo modelo. A quem interessa manter as coisas como estão?

terça-feira, 20 de maio de 2014

“Precisamos cuidar das nossas relações produtivas, para que como um bom vinho amadureçam com o tempo, caso contrário poderá azedar”. Pessoa sabia não é aquela que tem mais conhecimento, mas, a que sabe fazer bom uso do conhecimento. Tornar-se pessoa sabia e prudente, é sempre lembrar que as coisas boas não duram para sempre, então se beneficiam do momento e, quando vieram as coisas más, saberá superar as dificuldades, pois, tem o conhecimento e faz bom uso dele. Sabe que “nenhum homem” precisa de outra felicidade além da que pode explorar dentro de si, construindo uma vida de consequências; que “nenhum homem” consegue ser grande e poderoso (no sentido de sentir-se realizado), se não for o verdadeiro mestre de si mesmo.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

“Continuamos desperdiçar tanto tempo e energia como os que eram necessários antes da invenção das máquinas; nisto fomos idiotas, mas não há motivo para continuarmos ser” Bertrand Russel. A SOCIEDADE está insatisfeita com o atual modelo, centrado na conquista da riqueza e posteriormente do poder a qualquer preço e, o mais rápido e duradouro possível, mesmo que sejam injustificados e impublicáveis esses meios. Não importa como....mas...faça dinheiro. Todo dia alguém se torna: o “imbecil especializado”. Vive melhor a pessoa que consegue a liberdade para conquistar o seu bem estar SEM IDOLATRIAS, quer seja pelo trabalho ou religião, construindo para si mesmo um modelo baseado na simultaneidade entre trabalho, aprimoramento e lazer, no qual a pessoa é educada para privilegiar as coisas mais importantes da vida e que produzem significativos momentos de felicidade: a introspecção e o despertar de uma vida interior; as relações que contemplam o natural e as diferentes formas de amizade (consigo mesmo, com a sua família, com os outros); as diferentes manifestações de amor; as atividades lúdicas e a convivência harmônica. Estamos produzindo uma geração que NEM ESTADA e NEM TRABALHA. A ONU considera a “geração da juventude perdida” e esse ócio gera: violência, neurose, vício e preguiça. A salvação da humanidade está na construção de um novo modelo social, com a participação popular, com políticas públicas para atender efetivamente os mais necessitados – existem riquezas suficientes para todos e insuficientes para atender a desejo insaciável de cada um -, democrática para cada grupo social atender as suas necessidades específicas, respeitando a Justiça e a Verdade para gerar confiança, sem corrupção para proporcionar investimentos e possibilidades. O novo modelo deve contemplar: a criatividade, a arte e a liberdade. E nesse tempo e com esses ingredientes que devemos passar os nossos dias e é nele que devemos concentrar nossas potencialidades. PRECISAMOS CURAR AS PESSOAS, com um novo modelo, cada um começando consigo mesmo. O mundo é bom...só está mal frequentado!

sábado, 17 de maio de 2014

"Quando a nossa História coincidem três tipos de mudanças - a descoberta de novas fontes energéticas, uma nova divisão de trabalho e uma nova organização de poder - estamos diante de um salto de época (não são simples mudanças: é um SALTO). E estes três tipos de mudanças trazem consigo uma nova epistemologia, um novo modelo de ver o progresso e o mundo. A sociedade industrial foi tudo isso." Domenico De Masi,

quarta-feira, 14 de maio de 2014

"Estamos numa fase de transição. Como sempre" (Ennio Flaiano)

Não existe época que não tenha ocorrido transformações, mudam apenas em intensidade e velocidade. Com a tecnologia e globalização da sociedade, este processo é mais rápido e intenso nos dias de hoje. Ao simples olhar nos parece uma significativa mudança de época, com novos princípios e valores, caracterizando-se uma nova forma e conteúdo de civilização, possibilitando-nos acreditar que estamos diante de um novo ser humano, ficando difícil avalia-lo e compreende-lo de maneira simples, pois, nem ele mesmo se conhece, efetivamente. Não é apenas um fator da História que está mudando, como foi em outras épocas, mas, muda principalmente a BASE DE VIDA na qual as pessoas construíram e deveram de rever os seus paradigmas. Como citado anteriormente, quando mudam coincidentemente fatores importantes, referentes: à necessidade de novas fontes energéticas e, maiores cuidados com a natureza e a orientação para uma vida de valoração do natural; o surgimento de novas profissões e ocupações, com a necessidade de melhor organização do trabalho e gestão de pessoas em busca da produtividade (com boa qualidade e bom preço); as novas divisões de poder, num universo de riquezas esgotáveis e, a existência de emergentes problemas sociais, culturais e religiosos...é imperioso a construção de um novo modelo de vida - que contemple as necessidades das pessoas – com mudanças constantes de paradigmas, para ajustes, na formação de novas maneiras de nos relacionarmos com as pessoas e o mundo. Existem muitas fases de milênios em que aconteceram algumas coisas, mas, uma verdadeira mudança de civilização aconteceu poucas vezes, e agora é uma delas. Fase importante foi a que o “homem criou a si mesmo”: aprendeu a ficar em pé, depois a andar ereto, a se comunicar de maneira simples, a falar, a cuidar e educar a prole. Interessante que a necessidade de grandes mudanças nos é imposta por nossas imperfeições. O homem se constrói baseado nos seus defeitos e não nas suas virtudes. No livro “O elogio da imperfeição”, a autora Rita Levi Montalcini, explica muito bem que as nossas extraordinárias mudanças, são decorrentes da compensação dos nossos defeitos: tínhamos um olfato fraco, o que nos dificultava farejar a terra e perseguir a caça – como fazem os outros animais -, mas, tínhamos que avistá-la por questão de sobrevivência, e como a caça fugia no meio da vegetação, tivemos que ficar em pé para aumentar a possibilidade de visão e enxergar em várias direções. Os mais aptos da nossa espécie sobreviveram à seleção natural. Caminhar ereto implicava dispor dos dois membros superiores e, ao liberar os braços e as mãos, desenvolvemos outras habilidades para compensar outros pontos fracos, como por exemplo: a fraca mandíbula. Por não termos forças suficientes para triturar uma presa, desenvolvemos habilidades para construir utensílios e instrumentos para facilitar a nossa vida. Assim, em função da necessidade, que é a mãe de toda realização, temos nos construído, sucessiva e ininterruptamente. O homem descobriu a sua capacidade de fabricar objetos para sobreviver e, desenvolvemos o elemento mais importante e facilitador das conquistas: somos o único animal capaz de opor o grande dedo aos demais (há registro que chimpanzés da Tanzânia também conseguem e por isso conseguem fabricar instrumentos). O principal aprendizado desta época e que nos possibilita sempre lembrar - por ser uma novidade que atualizamos conforme as necessidades de mudanças - é a criatividade. O homem é capaz de fabricar os meios que necessita para se desenvolver e sobreviver, com qualidade. Graças a nossa posição ereta aguçamos os nossos órgãos dos sentidos (principalmente a visão), ao liberarmos as mãos desenvolvemos habilidades e, ao uso intensivo do nosso cérebro, o homem cresce e se aprimora, se educa e se transforma, aprende e cria, se organiza no trabalho e educa a família. Observamos que há muito tempo temos aumentado e potencializado o nosso cérebro, e, pode muito mais, mas, é preciso querer e procurar os meios adequados. A extinção de alguns animais deu-se por diferentes motivos, um deles é que a prole não era educada pelos genitores, tendo cada um que começar por conta própria, sem o cuidado materno e sem o “leite” cultural. Como saber a arte de habitar o mundo? Os primeiros animais a serem extintos foram aqueles que eram considerados prontos para vida, sendo autônomo para realizar as suas atividades, portanto, sendo dispensado o cuidado dos genitores. O ser humano, ao contrário e graças a imperfeição, nasce indefeso, necessitando de cuidados e proteção por um longo período, até sentir-se em condição de cortar o cordão-umbilical-afetivo-financeiro-emocional, por conveniência, prolongando o máximo possível. Uma reflexão apurada possibilita-nos concluir, até para constar no novo modelo de vida, que o que podemos considerar fraqueza no início da nossa existência, pode se transformar na nossa força motora. Força vital capaz de mobilizar a própria vida nas diferentes fases, pois, durante um tempo significativo para os cuidados biológicos, podemos ser aculturados pelos nossos familiares e pela sociedade. Essa relação pode nos proporcionar significativas e produtivas possibilidades de transformações, no decorrer da nossa existência, para superar as dificuldades naturais. O ser humano é o animal que necessita de cuidados o tempo todo, uns cuidando dos outros. Também somos os únicos animais que não recomeçamos sempre do início - mesmo não tendo instintos que foram substituídos por conhecimentos no processo de humanização -, pois, recebemos muito, das características hereditárias e do que aprendemos com o exemplo dos adultos, além do saber cultural. O homem necessita, urgentemente, criar um modelo para o novo mundo. Uma nova sociedade está sendo formada após o período industrial, com gente insatisfeita em guerras constantes, com falsas lideranças, onde a ética a ser praticada é a corrupção e, cada um, deseja apenas salvar a própria pele, inventando teorias e conspirações contra a própria sociedade. Já aprendemos a destruir civilizações, agora é preciso exercitar a construção de um novo modelo para uma nova civilização, com responsabilidade, contemplando as necessidades emergentes e definitivas. Cada um deve manifestar o seu poder criativo, a manifestação interior de Deus ou da própria natureza (conforme convicções e crenças pessoais), inventando uma nova maneira de pensar, agir e sentir a vida. Não é o trabalho, mas saber trabalhar e descansar, que é o segredo do êxito no trabalho e no lar. Saber trabalhar é não fazer um esforço inútil e nem ter uma atividade ou comportamento que prejudique a sociedade. Saber trabalhar e saber viver (não apenas o simples existir) é persistir na conquista do que promove o aperfeiçoamento e bem estar de todos e, saber reconstruir-se continuamente, sendo um o facilitador na vida do outro. O MOMENTO ATUAL EXIGE A CONSTRUÇÃO DE UM NOVO MODELO DE VIDA...à partir de si mesmo.

terça-feira, 13 de maio de 2014

“Diferença entre trabalho e ócio”

Originariamente, principalmente na Grécia Antiga, “trabalho” era toda atividade física que fizesse suar, com exceção do esporte. Portanto, quem trabalhava...suava, atividade exclusiva dos escravos ou dos cidadãos de segunda classe. As atividades não físicas...não faziam suar, eram as atividades intelectuais, utilizavam a mente, portanto, eram as atividades dos cidadãos de primeira classe, como as políticas, de estudo, artísticas, culturais, etc. Na sociedade industrial, os sindicatos fizeram distinção entre o tempo de trabalho (para suar trabalhando e suando) e o tempo liberado (livre para não suar ou até para suar no esporte). Nós vivemos um tempo em que não era possível e nem aconselhável pensar (o melhor era nada saber para ser facilmente manipulado). Nas linhas de montagem o homem era adestrado a usar as mãos, os pés, o corpo todo, menos o cérebro. A sociedade atual necessita libertar o corpo e possibilitar cada um tornar-se uma alma livre. O filosofo moderno, o educador do futuro, o terapeuta útil, o gestor que deseja aumentar a produtividade de sua equipe, deve possibilitar a informação para a conquista da liberdade individual e na relação com o grupo - como todo ser vivo, o homem deseja a liberdade. Mesmo sem um ritual de passagem marcante a sociedade mudou e, não temos parâmetros para quantificar e qualificar o “quanto” e no “que”. As mudanças são observadas por alguns, mal avaliadas e julgadas por outros, são espontâneas e ocasionais, geradas por significativas insatisfações. Não há sensação de liberdade objetiva e possibilidade, de fato, na construção segura do bem estar, devido às más condições ideológicas, financeiras e religiosas. Cada pessoa necessita criar um modelo próprio (baseado nas suas necessidades e desejos lógicos) e, cada grupo social pensar num modelo de acordo com os seus usos e costumes. Hoje temos apenas estilos de vidas ocasionais e incoerentes para a própria pessoa; na maioria das vezes, são superficiais e a pessoa não consegue justifica-los, apelando apenas para o PORQUE SIM! As empresas sempre procuraram um trabalhador padrão. Este trabalhador não existe mais, ninguém quer ser padrão de um modelo que ele não construiu. As pessoas pensam - mesmo quando não pensam em nada – e, a produtividade depende da valoração do homem como pessoa, que tem necessidades para serem conquistadas como resultado da sua interação com a própria vida e do meio com que ele se relaciona. O dinheiro deve ser produto de uma conquista, até de uma necessidade momentânea diante de um fato ocasional e limitante, e, não ser proveniente de um salário por ter-se submetido a um adestramento imposto por uma organização. O treinamento é fundamental para a obtenção de sucesso de uma pessoa ou de uma equipe, mas, depende da forma como será apresentado e desenvolvido, exigindo conhecimento, compreensão, respeito e das qualidades naturais de quem lidera pessoas em busca de um resultado satisfatório. Na sociedade pós-industrial, o trabalho repetitivo, físico ou intelectual, será realizado por máquinas. Portanto, nos resta, apenas, sermos criativos. Esta é uma conquista difícil de ser aceita, e mais difícil ainda, é a pessoa colocar-se em condições de usufruir um novo modelo de vida. Disse Ferdinando IV de Bourbon: “É mais fácil um homem perder o seu trono do que transformar os seus hábitos”. Ele viveu a condição real de perder o trono. Estamos habituados a desempenhar funções repetitivas, tornando a vida uma rotina para ser mais fácil o seu controle, e ter, aparentemente, menor desgaste momentâneo, portanto, é necessário um bom motivo e um grande esforço para aprendermos uma atividade criativa, digna do ser humano. Somos e seremos sempre escravos dos nossos hábitos, independente de quais sejam esses hábitos! Por que não construímos bons hábitos para sermos reféns dos hábitos que nos proporcionam liberdade e bem estar? Estamos em plena transição de época, saindo de um mundo industrial e entrando em outro, onde irá predominar o bom serviço (servir é o lema). Temos tecnologia de ponta, equipamentos de primeiro mundo e pessoas desinteressadas e desinteressantes. O mundo moderno pode ser bom, tem que melhorar a frequência. Max Weber diz que as coisas só podem ser compreendidas se forem observadas a sangue-frio e em profundidade, apreendendo a sua objetividade. É preciso inovar! Como fazer: se desejamos o novo, mas, temos de inovar? A modernidade não trouxe nada mais do que prazeres momentâneos, superficiais, gerando cada vez mais ansiedade, pela expectativa “do novo do novo”, sempre renovada, acreditando que o melhor chegará com o futuro, esquecendo que o FUTURO CHEGOU. Sempre estivemos em períodos de transição, mudanças acontecem e necessitam acontecer, variando apenas a intensidade e a velocidade. É bom lembrar que, infelizmente, não temos o luxo da eternidade e precisamos fazer as mudanças numa única vida. O que vivemos hoje, não é apenas uma mudança de época, mudando os fatores históricos, é uma mudança de paradigmas, a base na qual as pessoas vivem é que se altera. Por que isto acontece? Porque ocorrem significativas inovações simultaneamente: novas fontes energéticas e alteração do meio ambiente; novas divisões e organizações de trabalho; novas divisões de poder e importantes problemas sociais (culturais, ambientais, ideológicos e religiosos). Quando apenas uma das questões se altera viveríamos apenas uma inovação, mas, quando são coincidentes, caracteriza-se uma mudança de época e seus paradigmas. Como dizer se esta onda histórica será curta, breve, média ou longa? As pessoas necessitam construir um novo modelo de vida para si mesma e para o mundo (nenhum modelo atual atende as necessidades humanas).

segunda-feira, 12 de maio de 2014

“Leia e Reflita...Pense e se Transforme...Aja e seja Feliz”.

Podemos observar que a sociedade formada por pessoas adultas, voltadas apenas ao trabalho, chega ao seu final. Estamos caminhando em direção a uma sociedade na qual grande parte do tempo será dedicada a outras coisas – que depende do modelo de vida adotado pela própria pessoa. Após o período industrial cresce o setor de serviços, principalmente os que envolvem: entretenimento, lazer, educação e saúde. A vida moderna comtempla o tempo vago e não mais o trabalho em excesso. Há uma evolução natural em fazermos mais coisas com o cérebro do que com as mãos, diferente do que tem acontecido durante anos. As atividades mais privilegiadas na sociedade, em construção, são as exercidas utilizando o cérebro de forma criativa - o mundo atual exige criatividade. O universo de possibilidades, contidos numa cesta infinita ou um enorme guarda chuva abrangente, é o laboratório de ensaio para desenharmos o nosso modelo de vida - possível e aceitável. Podemos considerar as palavras de Cristo: “Aprendei dos lírios do campo, que não trabalham e nem fiam. E, no entanto, eu vos asseguro que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles”. A nossa vida de trabalho se assemelha um “canteiro de obras”, onde poucos são os que trabalham e muitos os que observam, alegando orientação e controle da obra. Hoje temos mais executivos do que trabalhador para executar. Por que interessa a atividade criativa? Existem três momentos importantes na vida das pessoas: o trabalho (algo para ser realizado), o jogo (uma vocação, um desafio prazeroso, uma atividade de preferência pessoal) e, o aprendizado (porque é transformador). A atividade criativa nos proporciona esses fatores fundamentais na vida humana, ao mesmo tempo. Quando pensamos esses fatores isoladamente, os seus resultados nos parecem insatisfatórios e até artificias, por tornarem-se uma obrigação terapêutica: biológica, emocional e cultural. Vive melhor, com liberdade e bem estar, a pessoa que consegue fazer da sua vida uma unidade: trabalho, jogo e estudo. Como o novo sempre vem, o hoje nos convida para mudanças de paradigmas e estilo de vida, realizando passagens sucessivas no nosso comportamento, cada um criando um novo modelo para si mesmo: (1) passagem da atividade física para a intelectual; (2) da atividade intelectual do tipo repetitivo para a intelectual criativa e produtiva; (3) do trabalho-esforço (antes separado do tempo livre, do prazer em fazer o que gosta e gostar do que está fazendo, e, do estudo objetivando transformação e aprimoramento) para o trabalho criativo (que contemple o estudo e o jogo, possibilitando todas as necessidades serem coincidentes o máximo possível). O ideal de busca deve ser o “ócio criativo e produtivo”. É preciso acordar: “A sociedade industrial acabou” temos que pensar numa nova sociedade. Por que acabou a sociedade industrial e, o que deve ser valorizado na sociedade pós-industrial? A sociedade é dinâmica, como o tempo e a composição do dia, as estações são cíclicas, tem tempo de validade para se renovarem. O homem é um ser em movimento constante, até para não ensejar a monotonia e minimizar o tédio existencial. Portanto, algumas questões exigem reflexões: (1) os modelos atuais já se esgotaram, prometeram muito e devolveram quase nada – restam apenas promessas não cumpridas; (2) a globalização da economia e da sociedade, além de descaracterizar individualidades culturais, favoreceu apenas os poderosos que conseguiram comprar talentos e aumentar as suas riquezas (1/3 da riqueza do mundo estão de posse de 85 pessoas apenas: as riquezas são suficientes para atender todas as pessoas e insuficientes para atender o desejo de cada um); (3) temos que pensar num modelo de desenvolvimento sem existir emprego para todas as pessoas; (4) a feminilização da sociedade de trabalho trouxe consequências que devem ser ajustadas pensando na organização familiar; (5) o declínio das ideologias tradicionais e o perigo das convicções religiosas; (6) a utilização dos recursos naturais e influências climáticas; (7) principalmente os sujeitos sociais emergentes (a “geração perdida” de jovens, os adultos abandonados que descartam a sua prole, as crianças que não conseguem desenvolver-se por falta de cuidados); (8) a falta de políticas públicas no cuidado com as pessoas; (9) a importância de um tempo livre para praticar o ócio criativo e produtivo; (10) o estudo para aprimoramento, transformação e amadurecimento. Toda vez que dizemos que precisamos descansar, alguma coisa está errado, como disse Arthur Rubistein (célebre pianista que vivia de tocar piano): “Descansar? Descansar do que? Eu, quando quero descansar, viajo e toco piano”. Disse Aristóteles: “A guerra deve ser em função da paz, a atividade em função do ócio, as coisas necessárias e úteis em função das belas”. “Não é do trabalho que nasce a civilização: ela nasce do tempo livre e do jogo” (Alexandre Koyré).

segunda-feira, 5 de maio de 2014

“AGIR faz a DIFERENÇA”

Os homens são parecidos em sua origem, no início e no final da vida, o que os diferencia na jornada são as suas ações. Agir é ação suprema da inteligência. O agir deve sempre ser precedido pelo pensar, refletindo para analisar as consequências, para depois, termos como resultado das nossas ações, “o como sentir a vida” (lembrando: quem pensa mal age mal e, quem age mal, sente-se mal). Fernando Pessoa diz: “O governo do mundo começa em nós. Não são os sinceros que governam o mundo, mas também não são os insinceros. São os que fabricam em si uma sinceridade real, por meios artificiais e automáticos; essa sinceridade constitui a sua força, e é por ela que irradia para a sinceridade menos falsa dos outros. Saber iludir-se bem é a primeira qualidade do estadista. Só aos poetas e filósofos compete a visão prática do mundo, porque só a esses é dado não ter ilusões. Ver claro é não agir. A inação consola tudo. Não agir dá-nos tudo. Imaginar é tudo, desde que não tenda agir. Ninguém pode ser rei do mundo senão em sonho. E cada um de nós, se deveras se conhece, quer ser rei do mundo...”. Toda pessoa é um ensaio sobre o entendimento e aceitação de si mesma. Ninguém consegue ser, completamente, como deseja. Mas, alguns conseguem perceber, reconhecer e valorizar as suas tentativas, transformando a realidade em possibilidades, procurando construir os seus próprios meios, para chegar o mais próximo possível dos seus planos e o que consegue conquistar, conforme a realidade das circunstâncias, sabendo que é impossível SER como queremos ou querem os outros que sejamos, e TER o que imaginamos necessário para viver feliz para sempre. VIVEM EM PAZ, consigo mesmo e com os outros, as pessoas que conseguem desenvolver o seu potencial de sabedoria: 1) sabendo explorar os benefícios da inteligência intelectual (com a leitura, reflexão, aprendizado, vivência e ajustes diários); 2) sabendo se beneficiar da inteligência emocional (procurando viver de maneira harmônica o processo de pensar e agir, para melhor sentir o mundo); 3) sabendo promover o exercício da inteligência social (desenvolvendo e aprimorando a própria capacidade de relacionamentos para obter melhores resultados).

sábado, 3 de maio de 2014

Ensinamos as crianças a arrumar o cabelo e não o coração. Ensinamos a recordar, mas não ensinamos a crescer. Sejamos tolerantes com elas, como os adultos, estamos todos imersos em erros e aprendizados, em fraquezas e tentativas de acertos, em mistérios e tolices, em inquietações e descobertas, em busca principalmente de superação dos nossos transtornos e dificuldades e, nem sempre, conseguimos com rapidez e consistência nos realizarmos. É a primeira vez que tentamos ser alguma coisa e, o tempo todo, é preciso vestir máscaras, armar jogos e desempenhar diferentes papéis. “Cada um de nós é só o raio estético que há no interior do seu pensamento, e, enquanto não se conhece a natureza desse raio, não se tem ideia do que o homem realmente é” (Joaquim Nabuco).

quarta-feira, 30 de abril de 2014

AGIR faz a DIFERENÇA

Os homens são parecidos em sua origem, no início e no final da vida, o que os diferencia na jornada são as suas ações. Agir é ação suprema da inteligência. O agir deve sempre ser precedido pelo pensar, refletindo para analisar as consequências, para depois, termos como resultado das nossas ações, “o como sentir a vida” (lembrando: quem pensa mal age mal e, quem age mal, sente-se mal). Fernando Pessoa diz: “O governo do mundo começa em nós. Não são os sinceros que governam o mundo, mas também não são os insinceros. São os que fabricam em si uma sinceridade real, por meios artificiais e automáticos; essa sinceridade constitui a sua força, e é por ela que irradia para a sinceridade menos falsa dos outros. Saber iludir-se bem é a primeira qualidade do estadista. Só aos poetas e filósofos compete a visão prática do mundo, porque só a esses é dado não ter ilusões. Ver claro é não agir. A inação consola tudo. Não agir dá-nos tudo. Imaginar é tudo, desde que não tenda agir. Ninguém pode ser rei do mundo senão em sonho. E cada um de nós, se deveras se conhece, quer ser rei do mundo...”.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

O MUNDO em que vivemos pode ser um excelente local para as REALIZAÇÕES HUMANAS, desde que cada pessoa saiba dirigir a si mesmo. O universo, mesmo em constante expansão, está em equilíbrio harmônico com a natureza e mantém a vida, com MOVIMENTOS CÍCLICOS, que sempre se renovam e possibilita vivermos uma nova estação. As riquezas existentes são suficientes para atender as necessidades básicas de todas as pessoas, porém, insuficiente para atender o desejo de riqueza de cada um. O mundo é MARAVILHOSO só está mal frequentado.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

“SOCIEDADE e SENTIMENTOS”

Disse Fernando Pessoa: “A sociedade é um sistema de egoísmos maleáveis, de concorrências intermitentes. Cada homem é, ao mesmo tampo, um ente individual e um ente social. Como indivíduo distingue-se dos outros homens; e, porque se distingue, opõe-se a eles. Como sociável, parece-se com todos os outros homens; e, porque se parece, agrega-se a eles”. Muitas vezes, o isolamento é necessário - mesmo sabendo que podemos experimentar uma sensação de desolamento ou abandono - principalmente quando estamos diante do sofrimento. Nesta condição é melhor, quando possível e por um período, fechar as portas da alma, nos livrando do convívio com outras pessoas, que pode ser uma companhia opressora. Disse Voltaire: “Feliz daquele que consegue desfrutar agradavelmente da sociedade! Mais feliz é quem não faz caso dela e a evita”! O homem, quando no exercício de um ser coletivo, tem mais facilidade para se revelar corrupto (errado, viciado, depravado, devasso, pervertido, corruptor). “A história da sociedade, até os nossos dias, é a história da luta de classes” (Karl Marx). E, como ser solitário, ele consegue ser sincero e buscar para contemplar a pureza da alma – a condição para experimentar a sua existência numa outra dimensão – a plenitude da vida. “Os outros são realmente terríveis. A única sociedade possível é a de nós mesmos” (Oscar Wilde). Isolado da influência opressora, pasteurizada e pessimista do grupo social, o homem pode pensar em ideias novas (o universo sempre tem ideias novas), identificar para descobrir, sentir para compreender, distrair-se para sonhar, desejar em aventurar-se para construir um mundo renovado, simples e natural. “Antes de ser um de sociedade, fomos e somos da natureza” (Marques de Sade). O isolamento consciente e produtivo promove a liberdade, possibilitando, com a força do sentimento, abrir as portas dos departamentos que nos aprisionam, impedindo de nos conhecermos e de nos revelarmos, como podemos e conseguimos ser. “Nem sempre podemos escolher o que sentir, mas podemos escolher o que fazer com os nossos sentimentos” (Shakespeare). Não se escolhe a quem se vai amar e, quando acontece, se aceita ou não o sentimento. Temos que, periodicamente, nos libertar do inconsciente coletivo e das relações destrutivas, construídas com padrões negativos do pensamento, com condutas inconfessáveis e impublicáveis, praticadas pelos indivíduos quando interagindo na sociedade, condutas marcadas pela inveja, egoísmo, falsidade, corrupção, mentiras e manipulações. Não é o discurso que faz uma pessoa e sim as suas atitudes, e, como disse Nietzsche “não é a intensidade dos sentimentos elevados que faz os homens superiores, mas a sua duração”. Somente distante da desordem social, dissimulando organização e comportamento ético nas relações, que estamos isentos para sentir. “A justiça é a vingança do homem em sociedade, como a vingança é a justiça do homem em estado selvagem” (Epicuro). SENTIR - é mais do que compreender a si mesmo e os outros, colocando-se no lugar do outro para sentir o que está sentindo – É EXISTIR, a sós, irreparável e responsavelmente. Portanto, o sentir, é a realização completa do resultado do pensar e agir. A qualidade da vida e o essencial para “bem viver” depende dos sentimentos. “Mas onde se deve procurar a liberdade é nos sentimentos. Esses é que são a essência viva da alma” (Johann Goethe). Quando somos guiados pelo sentimento, a solução de qualquer dificuldade fica mais fácil, por maior que seja o transtorno para ser superado. “Todo o nosso conhecimento se inicia com sentimentos” (Leonardo da Vinci). Muitas são as influências negativas, demonstradas nas diferentes relações pessoais e profissionais, que se torna difícil gostarmos de nós mesmos e aceitarmos que conseguimos ser (muita gente se odeia, mesmo sem saber quem efetivamente é). “A sociedade compara uns aos outros. Ninguém é igual a ninguém. Todo ser humano é um estranho ímpar” (Carlos Drummond de Andrade). Disse Bob Marley: “Eu sou do tamanho daquilo que SINTO, que VEJO e que FAÇO, não do tamanho que os outros me enxergam”. Como abrigamos multidões, precisamos nos multiplicar por nós mesmos, para também sermos plurais, como o próprio universo. É no silêncio que elaboramos o melhor de nós mesmos. “Se você não consegue entender o meu silêncio, de nada irá adiantar as palavras, pois é no silêncio das minhas palavras que estão todos os meus maiores sentimentos” (Oscar Wilde).

“SOCIEDADE”

Disse Fernando Pessoa: “A sociedade é um sistema de egoísmos maleáveis, de concorrências intermitentes. Cada homem é, ao mesmo tampo, um ente individual e um ente social. Como indivíduo distingue-se dos outros homens; e, porque se distingue, opõe-se a eles. Como sociável, parece-se com todos os outros homens; e, porque se parece, agrega-se”.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

“Regeneração Pessoal e Humana”

Fernando Pessoa diz em seu artigo “O conceito de nós próprios”, que cada homem, desde que sai da nebulosa da infância e da adolescência, é em grande parte um produto do seu conceito de si mesmo. Pode-se dizer que temos duas espécies de pais: os nossos pais biológicos, com significativas influências físicas e humorais e, depois, os pais sociais, representado pelo meio em que vivemos. Por isso é que costumo dizer ao responder: quem sou eu? Eu sou eu (a minha carga genética) + as circunstâncias (o meio em que vivemos e o resultado das experiências vividas). Expresso com a equação: Eu = carga genética + circunstâncias. Somos um projeto em constante reformulação, dependentes da interação do nosso temperamento com o meio, portanto, da psicologia individual e também da psicologia coletiva. Uma sociedade que pensa mal de si mesma, acabará agindo mal, para merecer o conceito de si que anteformou. Os grupos sociais se salvam ou se envenenam mentalmente. O ser humano necessita se regenerar, periodicamente, influenciando o grupo e sendo influenciado por ele. É complexo e assustador os sentimentos de dissolução e até de brutalidade - física e moral -, que se escondem nos interstícios do coração da cada pessoa. Aprimorar-se, deve ser a busca incessante de cada pessoa, superando os sentimentos negativos existentes em todos nós e, que, são estimulados quando agimos em grupo, devido a possibilidade do anonimato ou da generalização, onde se diluem as responsabilidades. O homem nasce bom e a sociedade o corrompe? Ou, nasce com sentimentos destrutivos e, é função dos pais biológicos e os pais sociais, educa-lo para a sua necessária transformação? Educação é transformação. Regenerar-se é reproduzir-se, corrigir-se, reabilitar-se. A regeneração das pessoas, consequentemente dos grupos sociais e religiosos, dependem de um clima de confiança, com pessoas de boa vontade e determinadas, entendo que a busca pela transformação é uma missão, e, cada um irá colaborar para a melhoria de todos, oferecendo sempre o que tem de melhor. Na história da humanidade existem diferentes fatos e até opostos. A utilização de algum fato, como exemplo e motivação, depende da visão e do interesse do raciocinador. No mundo sempre existiram pessoas boas e ruins, que produziram bons e maus fatos e, cada pessoa, pode escolher o que lhe convém, conforme o interesse do momento. Um fato pode ser apenas uma impressão (que varia conforme a pessoa e ocasião), por isso é importante saber diferencia-los. É fundamental saber o “que deseja” e “aonde quer chegar”, o “como” e “com quem” o tempo e as circunstâncias nos revelarão, podendo ser diferente, nas diferentes fases da vida. Os objetivos mudam com o tempo e com as circunstâncias, menos os princípios que devem ser preservados. Considerando que o homem pode acreditar no que deseja, de forma positiva ou negativa, temos que realizar escolhas, de acordo com as oportunidades ou, então, cria-las. Temos a liberdade do desejo, de expressá-lo ou não, mas, nos tornamos reféns das consequências das nossas atitudes. Somos responsáveis por nós mesmos e pelo grupo, e este, por cada um de nós. Se, temos a liberdade da escolha, por que não escolher a atitude mental que é mais favorável para nós e para o grupo? Por que escolher a menos favorável e prejudicial ao grupo e como consequência para nós mesmos? Não podemos mudar os nossos pais biológicos, mas podemos procurar os pais sociais que nos possibilitam a regeneração, uma nova produção da gente mesmo. A vida enseja o tédio, pela monotonia ocasionada pela falta de aventura e a existência de dias sempre iguais. Por isso, o ser humano busca novas sensações e, nesta busca, normalmente, ele complica ainda mais a sua vida – em busca de uma solução promove-se um problema maior. Por que não construir uma alma nova? Com novos conhecimentos, com leitura e lazer, com novas vivencias produtivas - como um trabalho voluntário ou artístico. De tempo em tempo precisamos nos regenerar, reabilitando nossos sonhos infanto-juvenis, antigos e inocentes, corrigindo-nos e promovendo ajustes para superarmos o que mais nos atormenta e aliviar os nossos dias, tornando-os mais facilmente suportáveis e alegres.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

DISSE DRUMMOND:

“Que a felicidade não dependa do tempo, nem da paisagem, nem da sorte, nem do dinheiro. Que ela possa vir com toda a simplicidade, de dentro para fora, de cada um para todos”. Eu vi o teu retrato, estava como a de sempre, independente do tempo. Confesso que entendi o motivo desta paixão que não termina e, me absolvo desse amor que ainda existe. Na alegria dos jovens que fomos, um dia, sem querer e convidado pelos teus encantos, passeei no seu jardim, espontâneo e florido de quem você era e, eu, me tornava ser. Nele, sozinho ou acompanhado, me perdia para me encontrar e nos meus versos te encontrava. De mãos dadas, enlevado pela liberdade da poesia, consumia-me a paixão, na complexidade de qualquer possibilidade. Meu amor não é simbólico, mas registrado por símbolos, da grafia e dos sentimentos, com reticências e aspas, sem definição para não delimitar e nem definir para não acabar. Não finalizo o meu sonho. Todo dia me esqueço de você, com a necessidade emocional de lembrar, para de novo esquecer, provocando e não querendo terminar, mentindo, dizendo: que nunca mais um verso meu tu terás. O cenário da paixão é complicado, porém a possibilidade mais simples é esquecer. Que recuso! Não quero deixar de viver - sem a loucura deste oportuno prazer. Como preencher o vazio da alma, marcada apenas por estar vivo, sem, contudo, viver em plenitude? A vida é aventura ou nada e, preencho o vazio da minh’alma com a tua lembrança, transformando em presença a tua ausência. O meu amor nos basta para nós dois; mais importante do que ser amado, é amar. Você, no seu retrato, possibilitou-me sentir a distância entre nós, mas, a alegria em te ver (a emoção do virtual também é real ), confirmou o que sempre senti: a tua presença me excita à busca e à imaginação. Pensar e sentir você aquieta o momento e mantém a esperança, de que amanhã poderá ser melhor. Assim, na vida, como sempre, somos os nossos anjos e os próprios demônios. Dependemos das circunstâncias, do que desejamos e podemos ser. Construímos o próprio céu ou acreditamos em paraísos perdidos e, se, não construirmos um, utilizando a estratégia da ilusão, será difícil viver. Nada é mais importante do que o amor...ninguém é mais importante de quem se ama. A felicidade se relaciona diretamente com o amor...portanto... “quem ama é feliz”. Eu amo você, nem tanto porque valorizo e superestimo as suas qualidades (característica natural de quem ama), mas, principalmente, porque eu gosto de ser, entendo e compreendo a pessoa que me torno, quando penso e sinto você. Sempre imaginando coisas.

“Transformando o impossível em possível de ser conquistado”

As pessoas visionárias e realizadoras, sempre têm um sonho aparentemente impossível, que no primeiro momento nos faz pensar ser apenas uma ficção, mas, um dia, ela mesma ou alguém, tornou este sonho ou aventura, em realidade. A história nos revela muito exemplos, como a “Viagem ao redor da Lua” de Júlio Verne. Leonardo Da Vinci idealizou o helicóptero, o protótipo de escafandro submarino, que da simples ficção científica um dia tornou-se realidade. Fatos reais nos mostram que, muitas vezes, o que parecia impossível, alguém acreditou ser possível e, por acreditar e se dedicar, realizou. Assim foi com a eletricidade, o telefone, a televisão, o automóvel, e tantas outras coisas que eram consideradas inimagináveis de serem realizadas. Acreditar ser possível realizar alguma coisa, que nos seja significativo e útil para a sociedade, possibilita que com consistentes convicções, possamos sustentar a nossa vontade e nutrir o nosso ânimo, para seguir em frente, independente da opinião dos outros e, transformar o que inicialmente parecia ser impossível em possível. Conhecimento, fé, vontade, persistência, ajustes e adaptação às novas situações...fazem milagres. Existe apenas uma condição para nada dar certo: é não arriscar (se não arriscarmos, nada jamais poderá se transformar). Quando temos um sonho, devemos conservá-lo e investir nele, sem permitir que os outros nos digam ou que nós mesmos possamos acreditar, que não seremos capazes de transformar os nossos objetivos em realidade. As palavras “impossível e incapaz”, só podem estar escritas no dicionário e no diário dos fracos, daqueles que não acreditam nas suas próprias forças transformadoras, daqueles que renunciam a si mesmo e ao divino que existe no seu interior. Cuidado! Porque aqueles que não realizam nada e nunca saem da sua zona de conforto, por comodismo ou fraqueza, funcionam como “vampiros emocionais”, sempre nos provocando e nos estimulando para abandonarmos os nossos sonhos, mesmo antes de tentar, pois, as conquistas dos outros, os incomodam muito. A história de sucesso das pessoas, homens ou mulheres, jovens ou adultos, ricos ou pobres, é marcada por aqueles que acreditaram em seus sonhos e planos de ação, só foi possível conquistar por aqueles que se recusaram desistir por motivos simples, por mais que a sua proposta pudesse parecer estranha aos outros ou que ninguém os apoiava sinceramente. Ninguém domina o entendimento da forma de que “é possível transformar o impossível em possível”, de como “a ficção pode se transformar em realidade”, por ser uma condição visionária, onde cada um dará a sua explicação conforme a sua cultura social e religiosa, mas, esta é uma lição prática, aprendida com a confissão, isenta de interesses e místicas, das pessoas que se sentem livres e realizadas. Exemplo inspirador e esclarecedor, é o sempre citado Thomas Edison, que descobriu a lâmpada depois de realizar em torno de mil experiências. Algumas pessoas disseram que estas experiências foram mal sucedidas, lhe perguntando se ele não estava cansado de ter realizado tantas experiências fracassadas. Disse ele: “De modo algum. Agora conheço mil maneiras diferentes de não fazer uma lâmpada”. Tudo tem o lado positivo, quando se está disponível para entender e seguir em frente, para viver melhor. Para as pessoas bem intencionadas, aquelas que não escondem seus erros, querendo mostrar para o outro o que não é, pelo contrário, mostram a sua humildade e a sua força, dizendo que os erros foram importantes, para serem evitados e corrigidos, impulsionando-a para a conquista dos bons resultados. Este é um DESAFIO - aceito por poucos como natural, preferindo a maioria uma explicação misteriosa – QUE EXIGE ATITUDE TRANSFORMADORA e não de aceitação pelos mais diferentes motivos, que aprimoram as pessoas nas conquistas, para o enfrentamento dos transtornos e dificuldades impostas pelo simples ato de viver. VIVER é muito mais do que apenas estar vivo.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

“VERDADE e JUSTIÇA: facilitadores das conquistas - como a liberdade e o bem estar”.

Hegel disse: “Nada de grande se realiza no mundo sem paixões”. Paixão é uma emoção, ampliada, e, quando não dominada pode ser doentia. A pessoa apaixonada, por pessoas ou coisas, é acometida pelo fascínio que algo ou alguém pode exercer na sua vida. A verdade e a justiça são sentimentos inatos do ser humano, que caracterizam as suas necessidades básicas e devem ser identificadas, para serem preservadas e nutridas com paixão. O homem é aquele que “busca” alguma coisa, principalmente o prazer, conquistando ou apenas recebendo como dádiva. A mentira e a injustiça, semelhante à paixão doentia por uma pessoa, é dolorida para o ser humano natural. Podemos perder, temporária e parcialmente, a racionalidade do nosso pensamento e da nossa conduta. A mentira e a injustiça traduzem uma farsa. A nossa individualidade e a nossa identidade, devem ser respeitadas para serem mantidas integralmente. Por isso, que a paixão, a atração física por uma pessoa, tem prazo de validade, pois, seria impossível estarmos apaixonados o tempo todo. Porque esta emoção, como um sentimento impulsivo, geram sintomas orgânicos desconfortáveis e sensações desagradáveis. Esta paixão necessita se transformar em amor: compreendendo, respeitando e valorizando os sentimentos, a causa e a pessoa – objetos da paixão. A paixão é um sentimento de desejar, de querer, de procurar o tempo todo e a qualquer custo o “amor do outro”, transformando-se num vício. Procurar o entendimento para o exercício constante da verdade e da justiça deve ser uma paixão, um amor pelo sentimento, um desejo de conquista, como pratica diária deste saudável e produtivo vício. É apenas na contemplação da verdade e da justiça que a razão se realiza. A criação e a manutenção da mentira exigem ações complexas e cansativas, sendo impossível lembrar sempre do fato inventado, portanto, o mentiroso está, diariamente, diante de um abismo. A mentira existe para enganar, para iludir, para anestesiar a realidade, para alguém se beneficiar de alguma coisa. Por isso dizemos que o pai da mentira é o diabo. A pessoa com atitudes injustas, que marcam a pratica natural de qualquer consciência humana, é imprópria na caracterização de um indivíduo por não satisfazer o que é digno na aspiração do homem e da sociedade. E, neste reinado injusto, que atende apenas um interesse pessoal, sempre irá gerar o mal, a discórdia, a revolta, a guerra, a destruição, a violência, enfim, de tudo que impede a realização dos valores da razão. Platão, discípulo de Sócrates, num significativo trabalho “A Republica”, que tem como questão principal a justiça, diz ele: “O que é a justiça”? A justiça se declina num plano tanto individual (justiça da alma) como político (justiça para o Estado). Ele se baseia na própria definição de justiça para o Estado e para alma, tratando de harmonizar elementos dessemelhantes segundo uma ordem esclarecida pela inteligência do bem, com o objetivo de produzir uma unidade orgânica. Disse Platão: “O que faz alcançar a verdade das coisas que são conhecidas, e dá aquele que conhece sua capacidade [...] é a ideia do bem”. Isto é justo: a ideia do bem. Justiça significa respeito à igualdade de todos os cidadãos. É o princípio básico de um objetivo para manter a ordem social através da preservação dos direitos em sua forma legal. É um termo abstrato que designa o respeito pelo direito de terceiros. A preservação e aplicação dos direitos de uma pessoa é uma virtude. Segundo Aristóteles, o termo justiça denota, ao mesmo tempo, legalidade e igualdade. Assim, justo é tanto aquele que cumpre a lei (justiça em sentido estrito), quanto aquele, que realiza a igualdade (justiça em sentido universal). Justiça também é uma das quatro virtudes cardinais e, segundo a doutrina da Igreja Católica, consiste "na constante e firme vontade de dar aos outros o que lhes é devido". Também é justo dizer que todas as pessoas merecem as mesmas oportunidades, e, depois de tê-las, não merecem o mesmo tratamento. As pessoas honestas não podem ser consideradas e nem tratadas como as que não são, e, vice-versa (não é justo que uma pessoa honesta e um bandido tenham o mesmo tratamento). O tirano nunca será justo, nem consigo mesmo, sendo refém da sua tirania, imposta pelos seus desejos. A pessoa justa é aquela que procura compreender antes de condenar, sem julgamento e possibilidade de defesa. Pode-se afirmar que a pessoa justa é mais feliz do que a injusta, e, que, a pessoa sincera, aquela que valoriza e pratica a verdade, é muito mais livre e feliz do que a mentirosa. É conhecida a sabedoria que mostra a primazia do justo sobre o injusto, do que prestigia a verdade sobre o mentiroso, por causa das atitudes conduzidas pela ética, com a valoração dos princípios que conferem dignidade a uma pessoa, porque a sua existência procede de um prazer límpido e produtivo: o prazer de compreender.

terça-feira, 1 de abril de 2014

“Viver bem exige: identificar o que deve ser levado a sério e rir do resto”

O HUMOR é um poderoso instrumento de que uma pessoa dispõe para RELATIVIZAR seus problemas e se DISTANCIAR, com alegria, do que não é importante. Os problemas existentes são para serem resolvidos e depois celebrarmos as conquistas. O que não é realmente um problema ou não tem solução, deixa o tempo transforma-los em histórias. A vida é muito curta para levarmos a sério todas as situações, portanto, temos que identificar o que deve ser levado a sério, para não nos preocuparmos com as demais circunstâncias, ocasionais e temporais. Significativo número de vezes, uma situação que nos parecia muito grave e poderia tomar proporções desastrosas nas nossas vidas, que nos assustava e nos colocava numa condição de impotência e, o tempo, mesmo sem a nossa intervenção, modificou o nosso entendimento e possibilitou que o problema encontrasse seu próprio caminho, afastando-se de nós ou sendo transformado por ele. O riso revelando a manifestação da alegria contida na vida; a despreocupação; a leveza para suportar os nossos transtornos; a identificação do que é real ou imaginário (o que é fato ou sensação); a busca pela solução do problema ou permitir que o tempo nos revele o valor da preocupação (o tamanho do problema e suas consequências); ATUAM como SOLVENTES, na maioria dos nossos desconfortos e na dimensão ou consequências da ansiedade, portanto, EVITANDO ESTRAGOS. A vida adquire uma configuração diferente e melhor, quando conseguimos nos manter tranquilos, rindo daqueles problemas que são pouco ou nada importantes e, nos preparando, convenientemente, para o enfrentamento dos problemas realmente identificados como sérios. Os problemas nos colocam numa condição assustadora, de alerta, com dificuldade em encontrar uma solução, principalmente a melhor e, procuramos transferir os problemas para outras pessoas ou entidades, conforme a cultura e a crença religiosa. A estratégia do riso ou de nos preocupar, efetivamente, apenas com o que é importante (considerando que não devemos nos preocupar com pequenas ou insignificantes coisas), nos possibilita, de repente, perceber que a dificuldade que nos parecia tão grande, na realidade não é, e começamos encontrar saídas, até para escolher a que melhor nos convém no momento. O bom humor é pura magia. Na realidade, as nossas dificuldades - a maioria dos nossos problemas - são gerados pela nossa imaginação, como atividade exclusiva do nosso padrão negativo de pensamentos e, podemos, responsavelmente, rir deles como terapia facilitadora de soluções. E, quando houver um problema sério, temos que saber que estamos aparelhados com os meios necessários para o enfrentamento e a superação de todos os problemas, pois, QUASE todo problema tem solução (o que não tem solução não é problema), QUASE toda solução pode ter erro e QUASE todo erro pode ser corrigido com vantagens. Se agruparmos em duas categorias os reveses humanos, poderemos classificar em DRAMA e COMÉDIA. É conhecida a fórmula: DRAMA + TEMPO = COMÉDIA. Aquilo que já nos fez chorar, observado hoje com sabedoria, nos faz rir e explorar, como aprendizado, o que houve de positivo no episódio. Podemos lamentar todos os dias a morte de uma pessoa querida, mas, também podemos valorizar o tempo que nos possibilitou o convívio e identificar o que vivemos de melhor com esta pessoa, até rir de algumas situações. Toda vez que nos sentirmos desesperados, com uma sensação emocional ruim e manifestação orgânica de desconforto, abraçado pelo pânico, vale a pena lembrar e aplicar o exercício desta reflexão e aprendizado natural: tudo é uma questão de tempo, ele é transformador. E, quando possível, depois de termos feito a nossa parte, podemos acionar o botão mágico do FODA-SE. Pois, não temos solução para todos os problemas e, como simples mortais, não somos obrigados a acertar sempre. Temos a obrigação de procurar fazer sempre o melhor que as circunstâncias possibilitam.

segunda-feira, 31 de março de 2014

“Como seres naturais temos que observar a natureza e, nos transformarmos, conforme as fases da vida”.

Não podemos nos contentar em ser um artifício da sociedade - marcada por manipulações mercantilistas e dissimulações -, possibilitando que os outros influenciem, negativamente, o nosso comportamento, determinando os nossos projetos e estilo de vida. Podemos experimentar a liberdade quando sabemos que estamos num processo de transformação, impulsionado pelo desejo de viver melhor, cada fase da vida, como consequência da forma de pensar e agir. Este processo de libertação inicia-se quando entendemos a necessidade de não mais guardarmos coisas e sensações ou, de convivermos com pessoas e situações, que nos fazem mal e não proporcionam prazer. As coisas guardadas que não utilizamos mais (objetos e vestuário); as lembranças de situações que nos mantém como reféns (como a experiência ocasional e mal vivida); as ideias deterministas (influenciadas pela cultura, pelas convicções religiosas, pela herança familiar, etc.); as formas improdutivas de viver (que não fluem e valorizam a alegria); o convívio com pessoas que não nos acrescentam nada (e nos impedem de experimentar novos conhecimentos e sensações); as pessoas que agem constantemente como “freios de mão” sendo negativistas e que dificultam a nossa capacidade de nos aventurarmos e experimentar novos nascimentos...nos roubam oportunidades. SÃO OS VAMPIROS ENERGÉTICOS. Temos que nos libertar disso tudo, para seguirmos em frente. Do que nos serve uma coisa que não serve para nada? Só para nos aborrecer? Só para ser um significativo fator de dificuldades, tendo que ser superado o tempo todo? É melhor estarmos envolvidos com pessoas e coisas que nos provoquem para realização constante de mudanças, em busca da realização e a manutenção da liberdade. Só o prazer, mesmo o contido nos sonhos, nos nutrem, promovendo consistência à nossa vida. Os nossos projetos pessoais e profissionais devem ser construídos com conhecimento e entusiasmo. É saudável o exercício do desapego, de nos livrarmos de tudo que não usamos mais e das coisas ou pessoas que não nos fazem bem - menos aquelas que necessitam dos nossos cuidados e possibilitam nos sentirmos melhor ao colaborar. Este procedimento necessita de análise criteriosa, sendo prudente a existência de momentos de recolhimento para reflexão e a pratica de interiorização. Como as folhas velhas das árvores que caem no chão no tempo certo (no outono), buscando a renovação e, se transformarem de maneira significativa em outro tempo (na primavera), os padrões que nos prendem a uma realidade já vivida (no seu tempo), portanto, ultrapassada, devem ser renovados. Temos, como na natureza, um tempo de validade para o que não nos serve mais, dando oportunidade para que o novo aconteça. É a força da vida que pede mais vida, para continuar vivendo com motivos. É impossível imaginarmos uma árvore se prendendo a um único e antigo padrão. A natureza se movimenta em ciclos ou fases. As folhas nascem, desenvolvem-se e morrem, para que outras possam nascer e se desenvolver. E, servir de alguma maneira. Assim, é fundamental encararmos os nossos padrões emocionais antigos e possibilitarmos as mudanças, necessárias de acontecer, para sempre nascer uma nova pessoa em nós mesmos e, podermos abrigar uma multidão para conviver conosco.

sexta-feira, 28 de março de 2014

“Os homens são parecidos em sua origem, no início e no final da vida, o que os diferencia na jornada são as suas ações”.

Toda pessoa é um ensaio sobre o entendimento e aceitação de si mesma. Ninguém consegue ser, completamente, como deseja. Mas, alguns conseguem perceber, reconhecer e valorizar as suas tentativas, transformando a realidade em possibilidades, procurando construir os seus próprios meios, para chegar o mais próximo possível dos seus planos e o que consegue conquistar, conforme a realidade das circunstâncias, sabendo que é impossível SER como queremos ou querem os outros que sejamos, e TER o que imaginamos necessário para viver feliz para sempre. VIVEM EM PAZ, consigo mesmo e com os outros, as pessoas que conseguem desenvolver o seu potencial de sabedoria: 1) sabendo explorar os benefícios da inteligência intelectual (com a leitura, reflexão, aprendizado, vivência e ajustes diários); 2) sabendo se beneficiar da inteligência emocional (procurando viver de maneira harmônica o processo de pensar e agir, para melhor sentir o mundo); 3) sabendo promover o exercício da inteligência social (desenvolvendo e aprimorando a própria capacidade de relacionamentos para obter melhores resultados). É preciso entender a vitória ou derrota, a conquista ou fracasso, o prazer ou dificuldade, a alegria ou infelicidade, a saúde ou doença...como consequência. Quais os meios que temos construído para obter os melhores resultados? Dependemos da relação que envolve os principais aspectos: identificar o nosso desejo e as circunstâncias para a realização; transformar a realidade em possibilidade para a conquista; aceitação e adaptação do que não pode ser transformado. No processo de cada um procurar ser ele mesmo - o que algumas pessoas chamam de ser verdadeiro -, mesmo sendo uma aspiração comum das pessoas, a maioria realiza este processo às cegas, na base do eu acho; outros terão maior ou menor dificuldade, dependendo das estratégias e do discernimento de cada um. Não sabemos bem o que cada pessoa pode ser ou nos parece ser: bichos estranhos ou gente, iluminados ou um “macaco-primitivo” que não deu certo (sem nenhuma intenção em desqualificar os macacos, apenas lembrando a possibilidade da teoria da evolução; algumas pessoas são chamadas de “cachorro”, esquecendo que estes são maravilhosos, é apenas uma expressão). Independente do que somos e de quem podemos ser, todo ser vivo é um IMPULSO DA NATUREZA. Temos uma origem comum: as nossas mães. Viemos da mesma maneira: somos o resultado da concepção, da gestação e do parto. Nascemos de alguma coisa...para alguma coisa. A origem como o final das pessoas são as mesmas, sendo diferente, apenas, a finalidade das ações de cada um, a forma como queremos e podemos nos revelar no mundo. Portanto, fica claro que temos motivos suficientes para que possamos compreender uns aos outros, mas, também é evidente que apenas CADA UM PODE INTERPRETAR-SE A SI MESMO. O homem busca a integração, consigo mesmo e com os outros, desde o seu nascimento. Alguns acreditam que mesmo depois da morte, ele tem a possibilidade de integra-se a si mesmo e no seu grupo social, resolvendo questões que ficaram abertas durante um período da sua existência cíclica na terra. Outros reconhecem que, por não termos o luxo da eternidade, devemos buscar esta integração numa única vida, o mais rápido possível.

quarta-feira, 26 de março de 2014

“Alguém pode se entediar por ser feliz”?

Disse Rousseau: “Não vejo ao meu redor outra coisa além de motivos de contentamento, e não estou contente [...] sou muito feliz e me entedio”. Hermann Hesse faz referência de que o homem exige a felicidade, mas não a suporta por muito tempo. É a felicidade ou a monotonia que nos revela que algo não vai bem ou falta alguma coisa? Aldous Huxley criou romances futuristas, nos quais as pessoas tinham perdido a liberdade de suas escolhas e consequentemente de suas ações, e passaram mecanicamente a fazer parte de um mundo marcado por uma sociedade que proibia e vigiava, mentia e manipulava, enganava e prometia uma falsa felicidade. A sociedade era uma farsa, com características do “me engana que eu gosto”. Sabemos que vive muito mal uma pessoa que é sempre infeliz, e que, temos muita dificuldade em viver bem, mesmo tendo motivos para ser feliz o tempo todo. Dizia Sócrates: “o homem é um ser eternamente insatisfeito”. Quando alguma coisa muito boa acontece a uma pessoa, como ganhar um prêmio inesperado num sorteio ou loteria, tem-se a falsa sensação que ela será feliz para sempre; o que efetivamente não acontece, existindo apenas sensação de euforia temporária e depois surgem as preocupações e as dificuldades naturais da espécie, da pessoa e suas relações - motivos de quem vive em grupos sociais. Em alguns momentos podemos nos sentir a pessoa mais feliz do mundo, acreditando que este estado de felicidade poderá ser duradouro, mas, é efêmero, temporal e ocasional. Por mais dinheiro que uma pessoa tenha, ela não pode comprar o passado e modificá-lo e, nem comprar o tempo futuro e desenhar nele apenas os eventos que podem proporcionar prazer. Problemas sempre existirão e, quem tem muito dinheiro, passa a ter outros problemas que antes não tinha. Como a nossa vida não é linear e fatos sempre acontecem, a felicidade, como a infelicidade, não são definitivas, não são eternas. Nossa vida é um turbilhão de acontecimentos e sentimentos, de ensaios e desejos, de erros e acertos, de crenças e decepções, de conquistas e fracassos, de risos e de dor, de ganhos e de perdas, de vitórias e renuncias. Na vida temos que aprender tudo e sempre, para nos transformarmos no que desejamos e conseguimos ser, pois: DEPENDEMOS SEMPRE DAS CIRCUNSTÂNCIAS. Pascal Bruckner afirma que a sociedade criou uma exigência constante de felicidade, no seu livro “A euforia perpétua”, ele afirma que nos sentimos obrigados a estar sempre contentes (o que é impossível), demonstrando alegria e disfarçando a tristeza. A frase “Sejam felizes para sempre” é imperativa, mesmo que simbólica, tornando-se um desafio e uma obrigação de conquista. Quando o melhor seria desejar e dizer: “procure identificar e valorizar o que existe de melhor em todas as coisas, em cada fase da sua vida”. O sofrimento, a ansiedade, o medo, a insegurança, a baixa autoestima, a precipitação, a falta de tolerância, as dificuldades... fazem parte da vida de todas as pessoas e necessitam ser superadas. Não temos como suprimir os fatos que produzem transtornos nas nossas vidas. Mas, podemos nos esforçar para apreciar o que temos de bom, de positivo, para conviver em paz, o maior tempo possível, com a pessoa que nos tornamos. ESTE É UM IMPORTANTE DESAFIO, capaz de transformar os nossos dias, para nos capacitar a aceitar a vida como ela consegue ser e, superar os momentos de tédio e sofrimento. DESEJAR E PROJETAR, ESPERANDO ACONTECER UMA FELICIDADE MUITO GRANDE E DURADOURA NA NOSSA VIDA, É O MAIOR OBSTÁCULO, PARA EXPERIMENTAR E VALORIZAR A FELICIDADE CONTIDA NA SIMPLICIDADE, DA VIDA DIÁRIA. Só podemos encontrar o prazer de viver, uma vida interessante, mesmo que não seja longa, quando nos encontramos conosco mesmo, sem sentir saudade de nós mesmos, sendo apenas no AQUI e AGORA. Sem idealizar paraísos, mas encontra-lo sempre, sem projetar para o amanhã, que nuca chega.

terça-feira, 25 de março de 2014

“Nos tornamos jovens - por um tempo melhor e mais duradouro - quando amadurecemos”.

“A GRANDEZA nunca nos é dada de presente. É preciso CONQUISTA-LA. Nossa VIAGEM nunca se caracterizou pelos atalhos ou por nos conformamos com pouco. NÃO TEM SIDO UM CAMINHO PARA PUSILÂNIMES, para os que preferem o ócio ao trabalho ou para os que procuram apenas os prazeres das riquezas e da fama. NOSSA JORNADA É PARA AQUELES QUE CORREM RISCOS, os empreendedores, os que fazem coisas, os que nos guiam pelo longo e árduo caminho em direção à prosperidade e à liberdade – alguns são agraciados por isso, mas, na maioria das vezes, o trabalho duro de homens e de mulheres passa despercebido. Por nós, eles levaram ao ombro suas poucas posses de terra e sulcaram oceanos em busca de uma NOVA VIDA”. Esses valores que Barack Obama, em um dos seus discursos mais emotivos se dirige à nação, em um momento de profunda crise econômica e na obrigação de superar esta situação, convoca o povo norte-americano, a pensar e estimular um tesouro, sempre oculto, mas que existe dentro de cada pessoa e extremamente necessário para produzir transformações. AMADURECER não é se tornar uma pessoa conservadora, aceitando as coisas naturalmente, sem acreditar na possibilidade de mudanças para conquistar o necessário. Amadurecer é estar disponível para aceitar a realidade, sem mentiras ou com maquiagem das verdades, e superar as dificuldades, com honestidade e trabalho. O amadurecimento nos possibilita o conhecimento da realidade, a devida preparação para o enfrentamento das dificuldades e a necessidade do empenho para a conquista - mesmo na presença do medo. Os fatos revelam que quando amadurecemos, conseguimos conviver harmonicamente, com a inocência da criança e a necessidade de aventura do jovem, que existe dentro de cada pessoa. Disse Gonçalves Dias em seu poema “I Juca Pirama”: a vida é combate que os fracos abate e, os fortes e bravos só pode exaltar. Amadurecer é tornar-se bravo e forte para o enfrentamento dos nossos transtornos e superação das nossas dificuldades. É transformar-se para se aventurar e conquistar, pois, toda vitória exige comemoração.

segunda-feira, 24 de março de 2014

“O universo interessante das PESSOAS TÍMIDAS”

A sociedade sempre valorizou as pessoas extrovertidas, descriminando os tímidos. É comum premiar aquele que é o centro de atenções em quase todo ato social. Toleramos a mulher tímida e alguns homens até admiram, mas, consideramos fraco de atitudes o tímido, do sexo masculino. Que pena que sabemos tão pouco sobre as coisas e queremos ter opinião sobre tudo e, quem menos sabe, parece sempre ter a melhor razão. Pouco, ou quase nada, se fala dos valores das pessoas introvertidas. Seu universo é muito interessante, mesmo porque TODA CULTURA NASCE DA INTROSPECÇÃO. No livro “O dom da timidez”, o DR. Alexandre Ávila reconhece sete significativas virtudes próprias dos tímidos: 1) Sensibilidade – os tímidos têm a capacidade de reagir em um nível emocional profundo. Compreendem e cuidam dos sentimentos dos outros, aspecto apreciável no mundo pessoal e profissional, como por exemplo: um encontro romântico e uma reunião de negócios. 2) Fidelidade – por seu caráter reservado, são menos propensos à infidelidade e, portanto, têm ralações mais duradouras. São leais a seu círculo íntimo de amizades e solidários nos momentos difíceis. 3) Atenção – o ouvinte sensível tem paciência e deixa que a outra pessoa se expresse, compreendendo suas motivações pessoais. 4) Reflexão – na hora de analisar condutas e situações, essas pessoas o fazem com mais profundidade, por isso podem ser mais interessantes que as que expressam com mais facilidade uma visão superficial das coisas. 5) Modéstia – o tímido faz seu trabalho sem atribuir honrarias a si mesmo e tem um alto nível de exigência. Do mesmo modo, na amizade e no relacionamento a dois, pode renunciar ao protagonismo e conquistar o amor e o respeito do outro. 6) Mistério – é uma característica muito apreciada socialmente. As pessoas mais fechadas despertam curiosidade dos outros, que imaginam nelas um valioso mundo interior. 7) Suavidade – por sua natureza sensível, os tímidos são incapazes de cometer atos gratuitos de agressão ou violência. Não tentam impor seu ponto de vista nem ofendem os outros com sua atitude, Ao contrário, mostram-se gentis, ternos e afetuosos, ganhando assim a estima das pessoas à sua volta. Como é importante o saber...por ser transformador.

sexta-feira, 21 de março de 2014

“A vida não é apenas para ser vivida, é para ser celebrada”

A única possibilidade de celebração e encantamento pela vida é quando nos tornamos uno com o mundo. Preservando o que somos, aceitando o que conseguimos ser, procurando nos transformar sempre, para nos adaptarmos às circunstancias e perceber o que existe de melhor em todo acontecimento. As religiões foram criadas na esperança de oferecer alívio e esperança às pessoas em conflito. Em todas elas encontramos conceitos e aspirações comuns: amor, perdão, compaixão, caridade, formar uma unidade com a igreja – com Deus e/ou o universo. Estas são condições que nos proporcionam sentimentos, nos tornando uma unidade, até podendo dizer que não somos mais nós que vivemos e sim Deus (ou outra denominação) que vive em nós. Este é um estado de plenitude, de paz interior e sabedoria produtiva, pois, deixamos de buscar ou construir um sentido natural e pessoal na vida e, o encontramos dentro de nós. Quando meditamos (a oração, como a reza, é um mantra) nos sentimos, efetivamente, parte de um todo e os sentimentos nos transformam, não existindo, por alguns momentos, significativa diferença entre as pessoas e as condições de vida e, nos sentimos aceitos e acolhidos, compreendidos e valorizados, amados e fortalecidos, onde ninguém mais nos julga e a natureza celebra a exuberância da vida. Este sentimento de acolhimento, é um êxtase que proporciona uma paz, que ultrapassa todos os outros prazeres. Saber que fazemos parte de algo maior que nós, nutre a nossa esperança (que sempre precisamos ter um lugar para coloca-la) e, nos possibilita desenvolver a tolerância e a humildade. Na palavra religião (que vem do verbo latino religare, que quer dizer “religar”) existe um mandamento: a necessidade de nos religarmos, novamente e sempre. Pois, como dizia Schopenhauer, que o homem faz parte da vontade, do todo, mas, ao nascer, com o corte do cordão umbilical, se separa deste todo. É essa conexão com o todo, chamado de Cosmos por uns e de Deus por outros, que perdemos e devemos procurar. Com a meditação, como as diferentes manifestações das artes e o exercício de toda criação, podemos recuperar esta sensação de plenitude que nos aconselham os mestres, para celebrar a vida. No romance de Hesse, O lobo da estepe, o protagonista dá uma visão dessa busca espiritual: “O homem não é de forma alguma um ser FIRME e DURADOURO, é mais um ENSAIO e uma TRANSIÇÃO, outra coisa que não uma ponte estreita e perigosa entre a natureza e o espírito (no sentido de espiritual e não doutrinário). Ao espírito, a Deus, a determinação mais íntima o impele; à natureza, em retorno à mãe, o atrai o mais íntimo desejo: entre ambos os poderes vacila sua vida tremendo de medo”. Allan Percy nos aconselha: uma cura de serenidade é transitar de forma natural por essa ponte entre a natureza e o espírito, ao compreender que um é o espelho do outro. Por isso, muitos místicos asseguram que, ao buscar Deus, encontraram a si mesmos. Só pode existir celebração, no encontro e permanência de Deus (o todo, a natureza e o natural, o Cosmos...) na nossa vida. Fora isso é vida comum, apenas passando pela vida, até com pequenos prazeres, efêmeros e sem consistência.

quinta-feira, 20 de março de 2014

“A dupla identidade do ser humano” (Lembrando: o que permanece é só o modelo, não a cópia).

O Prêmio Nobel de Literatura, Hermann Hesse, em seu livro O LOBO DA ESTEPE, de maneira magistral, explica a DUPLA IDENTIDADE DO SER HUMANO: gregário de um lado e rebelde por outro. “Harry é uma pessoa, também chamada de o lobo da estepe. Andava sobre os dois pés, levava roupas e era um homem, mas no fundo era, na verdade, um lobo da estepe. Havia aprendido muito do que as pessoas com bom entendimento podem aprender e era um homem muito inteligente. MAS, não havia aprendido uma coisa: estar satisfeito consigo mesmo e com a sua vida. Isso ele não pode conseguir”. Talvez isso derivasse do fato de que no fundo do seu coração soubesse (ou acreditava saber) que não era realmente um ser humano, mas um lobo da estepe. O ser humano é um animal, com origem características da liberdade da natureza (que nunca nos julgava e se beneficiava do natural), que necessitou viver em matilha para defesa própria e da espécie, mesmo sem saber viver respeitando seu grupo social. No processo de humanização, este ser natural, tornou-se o “homem da caverna” e agora, colocaram neste homem natural, um outro homem, que se diz civilizado, para conviver com diferentes sentimentos, instintos e aprendizados. FOI ESTABELECIDO UM CONFLITO QUE NUNCA MAIS IREMOS CONSEGUIR ENTENDER – até por falta de real interesse - E NOS LIBERTAR. A maioria das pessoas não sabe de nada do que acontece na sociedade onde vive e, nem sabe que não sabe. Ou, quando sabe que não sabe, prefere continuar não sabendo, por comodidade, acreditando assim, não precisar se transformar, esquecendo que tudo se transforma, mesmo não querendo se transformar. NINGUÉM CONSEGUE SER O MESMO O TEMPO TODO, POIS, DEPENDEMOS SEMPRE DAS CIRCUNSTÂNCIAS. Esta luta entre o homem e a besta é um desafio constante, até insano às vezes. Onde se misturam: realidade, imaginação e sensações. Por isso que, olhando bem de perto, ninguém é normal (já sugeria a canção de Caetano). Somos uma besta coberta por uma sensível camada de educação, ou um homem civilizado com resquícios naturais de uma besta? SOMOS GREGÁRIOS POR NECESSIDADE...REBELDES POR VOCAÇÃO. O homem, antes de ser “aquele que sabe” (homo sapiens) sempre teve uma história interessante de relacionamento com o lobo. Há significativos registros históricos, até retratado no cinema, no filme “Dança com os lobos” de Kevin Costner. Manter o lobo interior possibilita-nos enfrentar sozinhos as nossas dificuldades e, refugiar-nos em nossa própria força interior, que deve ser desenvolvida e aprimorada. Saber que precisamos estar dentro da manada é um fato importante, como proteção e aprendizado, mas procurando NUNCA nos tornarmos uma cópia de alguém (os outros podem nos servir apenas como exemplo). De vez em quando, necessitamos estar só, separados do grupo, para refletirmos e buscarmos nos tornar uma pessoa original. Somente assim, conseguimos viver as duas vidas que se completam entre si: GREGÁRIOS e REBELDES. Ninguém é só bonzinho.

quarta-feira, 19 de março de 2014

“Estamos sempre evocando o passado e suas lembranças, e, o futuro e suas ansiedades. Somos reféns do que existe no nosso interior. Portanto, temos que aprender a ser senhor de nós mesmos. ISTO É MAGIA”.

Sabemos que o passado guia o nosso presente, através de mestres e experiências. Outro guia importante do ser humano é o futuro que projetamos, idealizamos, sonhamos ou simplesmente esperamos passivamente viver. Segundo o desenho do mapa que traçamos para nós, nosso presente se orienta de alguma forma, para esperar acontecer ou realizar conforme as circunstâncias. É impossível viver sem uma direção, mesmo aqueles que acreditam que não fazem planos, fizeram o plano de não fazer planos. Precisamos de um norte para que a nossa bússola interior seja orientada e nos conduza. Estamos indo sempre em direção a alguma coisa, ou controlamos o nosso caminhar ou, algo e alguém o fará por nós. O passado é a nossa herança, somos um ser histórico, e o futuro, um horizonte, que vamos desenhando dia após dia. Os estudiosos do comportamento humano apelam à MAGIA, para que cada um seja o “senhor” do seu passado e do seu futuro. Essa ideia pode ser traduzida por ações práticas: - Temos que fazer uma síntese do passado para diferenciar os acertos dos erros, aprendendo com o primeiro e evitando o segundo. - Temos que planejar o futuro, ele virá, independente da nossa vontade - a não ser que tenhamos morte precoce – de forma ENTUSIASMADA (o entusiasmo é a manifestação divina; as pessoas entusiasmadas são possuídas de poderes realizadores). De maneira realista devemos estabelecer metas a curto, médio e longo prazo. - Temos que aproveitar o dia de hoje, da melhor maneira possível. Nos beneficiando das coisas boas e procurando aprender com as coisas ruins, para não sofrer em vão. O grande desafio é procurar encontrar o lado positivo das coisas. Podemos estabelecer como objetivo diário fazer alguma coisa, nem que seja aprender o significado de uma palavra ou refletir um aforismo, ou, alguma coisa que nos aproxime daquilo com que sonhamos. O ser humano é escravo dos seus hábitos, independente quais sejam esses hábitos. Portanto, por que não ser de bons atos? A vida é uma invenção, com a criação diária do inédito. Portanto, a nossa vida precisa da gente, sem transferir, irresponsavelmente, responsabilidades. O VERDADEIRO OFÍCIO DE UM SER HUMANO É ENCONTRAR O SEU PRÓPRIO CAMINHO.

terça-feira, 18 de março de 2014

“As pessoas importantes na nossa vida, mortas ou distantes, ainda permanecem vivas em nós, com o essencial de suas influencias, enquanto nós seguimos vivendo. Às vezes, podemos falar com elas, conversar e até pedir conselhos, melhor do que com muitos vivos e mais próximos de nós”.

O ser humano vai acumulando experiências ao longo da vida. Essas experiências nós vivemos solitariamente e algumas são compartilhadas. O homem é um ser solitário que nunca caminha sozinho, uma multidão nos acompanha - aqueles que participaram na construção da nossa história. Então, mesmo sozinho, quem explora a vida interior, nunca está só. As pessoas com quem convivemos – passado, presente e futuro - sempre deixarão suas marcas em nós e, algumas, foram ou serão nossas conselheiras. A vantagem da leitura é que podemos sempre ter por perto alguém para nos mostrar novas maneiras de perceber o mundo, para transformar, positivamente, as nossas relações. Pena que as pessoas leem muito pouco o que é importante, preferindo viver à base do “eu acho” e mesmo assim conseguem dizer: “tenho certeza”. As pessoas do passado influenciaram o nosso presente e outras pessoas influenciarão o nosso futuro. Que conselheiros desejamos ter? Que companhia nos poderá ser a mais produtiva? Teremos que nos escutar a vida inteira e em todo momento. Portanto, quem seria bom que estivesse dentro da gente para conversarmos e nos aconselhar? Interferindo conscientemente, ou, deixando que as coisas aconteçam espontaneamente, no nosso desenvolvimento espiritual e aprimoramento pessoal, sempre iremos nos transformar, a vida sempre seguirá em frente e deixará as suas marcas, portanto, podemos escolher quem poderá ser o nosso companheiro, conforme as circunstâncias do momento. Deixa a vida me levar ou podemos escolher, dentro de um universo de possibilidades, que tipo de vida queremos e podemos viver? Desde criança, fomos educados e nos acostumamos, a ter alguém para nos aconselhar e com quem podemos compartilhar experiências. Quem poderá nos guiar nos momentos difíceis da vida? Não é interessante um dia nos tornarmos independentes e sermos o mestre de nós mesmos? Por que? Para que? Como? O que aprendemos sozinhos ou com os outros, o que lemos e refletimos, o que vivemos para sentir o mundo e nos transformarmos, fica conosco, nos dá sabedoria e capacidade de nos aprimorarmos, no difícil exercício na arte de viver e viver bem. Aqueles que foram “ainda estão presentes em nós” e “nos guiam”. Podemos melhorar a nossa condição de caminhante nos aparelhando, com instrumentos que possibilitam aprimorar a nossa inteligência intelectual, espiritual e social, nos tornando pessoas melhores, para nós mesmos e para os outros, a quem iremos influenciar com as nossas atitudes.

domingo, 16 de março de 2014

“Dedico esta reflexão à criança que fomos um dia e nunca deixamos de ser”

Fernando Pessoa fala da pessoa adulta que, nos tornamos e que por erro, substituiu a criança que vive conosco e esta criança é quase sempre preterida. Heráclito comenta que os adultos, são na maioria, crianças caprichosas. Obrigam os outros estarem de plantão para atenderem as suas necessidades e desejos desnecessários. Gostariam que seus problemas fossem resolvidos por decreto. José Saramago diz que devemos fazer de tudo para não escandalizar a criança que vive conosco e, um dia, de mãos dadas, sairão juntos deste mundo. Hermann Hesse diz: “Todas as crianças, enquanto ainda vivem o mistério, têm sempre a alma focada nas únicas coisas importantes: NELAS MESMAS e na secreta conjunção com o mundo que as rodeia”. Na dualidade que caracteriza a existência humana, a criança manifesta o seu comportamento e a sua satisfação em duas situações distintas: de um lado ela tem a necessidade e desenvolve a capacidade intelectual de conhecer, de identificar, de descobrir, de se aventurar para se surpreender com as descobertas, e, por outro lado, tem a necessidade de se autoconhecer para expressar sua identidade em relação às pessoas e o mundo, de se autoafirmar e superar a sensação de menos valia e seus medos. Infelizmente, num determinado e indefinido momento, abandonamos a nossa infância. Antes éramos criança...a que buscava ser. Depois somos adultos...pessoa pronta. Pronta no que e para que? Como avaliar a qualidade desta prontidão? O que somos agora? Não podemos esquecer, sobre pretexto nenhum e nem com desculpas injustificadas, que parte de nós, sempre terá a necessidade da descoberta (independente da existência do medo) e as outras características da fase em ser “criança”. Em cada adulto vive uma criança, adormecida ou não, que acredita na magia do mundo e da vida, e, a leva a sério, pois, quando brincávamos assumindo algum personagem histórico ou de ficção, nós o encarnávamos e exercíamos de fato o seu papel. Quem não foi herói ou princesa? Ninguém mais dúvida que o ser humano nasceu para o movimento. Para a busca da realização dos seus desejos, portanto, o sonho, a esperança, a ilusão, a possibilidade, a conquista, a resolução das necessidades...são os motivos que nos mobilizam. Por isso, a natureza nos aparelhou com sentimentos que nos possibilitam nunca perder a capacidade de sonhar, de imaginar, de criar, de acreditar, de desejar, de surpreender a si mesmo e os outros. A natureza nos obriga, para vivermos melhor, nunca deixarmos de existir esta criança que pensa, age e sente a vida conosco. Adulto insatisfeito é aquele que não cuida da criança que ainda é. Precisamos caminhar sem esquecer o combinado, nesta relação transcendente, entre o adulto que age e a criança que sente. É uma relação de dupla mão. Sempre será bom, na caminhada, olharmos o que ficou para trás no caminho, como caminhante que relaciona os desejos e vocação, com as escolhas e conquistas, e, rever o nosso rumo e fazer ajustes. Quantas pessoas descobrem a liberdade e o prazer quando realizam, na fase adulta, os seus sonhos de infância e juventude? Cuidado, o passar do tempo e os compromissos do cotidiano, são os grandes aliados da preguiça e inatividade e, das desculpas para não realizarmos o que é importante e está esquecido. Voltar a olhar e/ou continuar olhando para a vida, com os olhos de uma criança e a atitude responsável de um adulto, nos possibilita encontrar e viver, o ser verdadeiro e completo que existe em cada um de nós. Lembrando que às vezes e quando as circunstâncias permitirem, ou, quando a condição do momento se tornar necessária pelo estresse e pela necessidade de um novo começo - para revisar e revitalizar a nossa vida - é bom abandonarmos, temporariamente, as nossas tarefas e obrigações, como também as nossas desculpas que servem de escudo para não fazermos o que é importante e está abandonado, para darmos atenção e realizar os cuidados que esta criança necessita e, que, nos impulsiona em busca da harmonia em viver conosco mesmo e influenciar positivamente a vida dos outros. O ESSENCIAL NÃO É VIVER, É VIVER BEM.

sábado, 15 de março de 2014

“O conhecimento intelectual é apenas um papel. Só transmite confiança aquele que sabe o que fala e vive o que diz”.

Um conto árabe fala que uma vez existiu um ancião muito sábio. Tão sábio que todos diziam que se podia ver a sabedoria em seu rosto. Certo dia, ele decidiu fazer uma viagem de barco. Na mesma embarcação viajava um estudante. O jovem era arrogante e mantinha um ar de superioridade. Quando soube da presença do sábio, foi ao encontro dele. - O senhor tem viajado muito? – perguntou o jovem. O ancião respondeu que sim. - E o senhor esteve em Damasco? – voltou a perguntar o jovem. O ancião lhe falou das estrelas que podiam ser vistas da cidade, do belo entardecer, de sua gente, Descreveu os cheiros, o barulho do comércio...e, enquanto falava, o estudante interrompeu: - Já percebi que esteve lá, mas estudou na escola de astronomia? O ancião disse que não. O jovem se surpreendeu e exclamou: - Então o senhor perdeu a sua vida! Como fosse possível sabermos tudo!!! Todos nós somos ignorantes em vários assuntos. Quantas vidas seriam necessárias para nos aprimorarmos? Apenas a eternidade poderia possibilitar “todos se tornarem sábios” - conscientes da vida. Cada um deve escolher o que entende como importante e necessário para si mesmo e, se dedicar no aprendizado e viver conforme as suas escolhas e possibilidades. O ancião deu de ombros enquanto o jovem continuava falando. - Já esteve em Alexandria? O ancião então falou sobre a beleza da cidade, de seu porto e do seu farol, das ruas abarrotadas, de sua tradição e etc. - Sim, vejo que esteve lá – interrompeu o jovem – mas...estudou na biblioteca de Alexandria? O ancião voltou a negar com a cabeça e o jovem exclamou: - Então o senhor perdeu meia vida! O sábio ancião não disse nada, mas, depois de um tempo, viu que no outro lado do barco começava entrar água. Olhou para o jovem e perguntou: - Estudou em muitos lugares, não é? O estudante enumerou uma quantidade de escolas e bibliotecas que parecia não ter fim. Quando se calou, o ancião perguntou: - Em algum desses lugares aprendeu natação? O estudante repassou as dezenas de matérias que tinha cursado nos diferentes locai, mas nenhuma era natação. - Não, não aprendi natação – respondeu o jovem. O ancião se levantou e subiu na borda do barco. Antes de se lançar ao mar, disse: - POIS ENTÃO PERDEU A VIDA INTEIRA. Nenhuma escola formal nos ensina o que, de fato e essencial, necessitamos saber para viver com qualidade: sofrendo menos, promovendo o próprio bem estar, enfrentando as dificuldades da vida profissional e construir um sentido para a vida. Esta é uma missão pessoal e cada um fará conforme a sua vontade e as circunstâncias. Cada um deve buscar ser o mestre de si mesmo e procurar aprender o que é fundamental para viver bem, uma vida interessante e produtiva. Lembrando que a vida é uma medida de tempo, limitada e efêmera, e, não temos o luxo da eternidade.

sexta-feira, 14 de março de 2014

“Há destinos que uma pessoa provoca e que se adaptam a ela”.

Uma das maiores qualidades da espécie humana é a CAPACIDADE DE ADAPTAÇÃO – nenhum ser vivo é mais flexível para se adaptar ao meio em que vive do que o ser humano. Além da capacidade de adaptação, algumas pessoas desenvolvem a sabedoria de “manipular” as circunstâncias para ajuda-las a atingir suas metas, viver melhor e tornar-se um vencedor, como por exemplo, o lutador de artes marciais (judô), que utiliza a força do adversário em seu próprio benefício. A suprema sabedoria consiste em se adaptar à realidade, que sempre é mutável e pode ser imprevisível, e, aprender a arte da paciência, do saber esperar a melhor condição para enfrentar as dificuldades, sem ficar dando murros em “ponta de faca”. A paciência, a calma e o exercício da CAPACIDADE DE ADAPTAÇÃO são armas muito poderosas. O brando acolhe...o duro repele. Nosso caminhar na vida pode nos levar a muitos lugares, nem sempre idealizado e esperado e, para sofrermos menos para viver melhor, é preciso entender, aceitar e se adaptar ao curso dos acontecimentos. As águas de um rio vencem ou contornam os obstáculos, jamais deixam de seguir em frente, até chegar ao seu principal destino. Neste trajeto tantas coisas acontecem, levando vida por todo lugar que passa. É BOM SABER QUE O MUNDO, OS SISTEMAS POLÍTICOS E A MAIORIA DAS PESSOAS, NUNCA SE ADAPTARÃO A NÓS. Nos relacionamentos interpessoais – afetivos, amorosos, sexuais e financeiros – um sempre tenta moldar o outro, para que um seja como o outro gostaria que fosse (forçando que alguém seja o que não quer e nem consegue ser). O segredo nos relacionamentos é respeito mútuo e a confiança. Com a nossa capacidade imaginativa e positivamente criativa, temos que ter a iniciativa e a pratica constante de PRODUZIR O NOSSO DESTINO. Mas, em cada uma das nossas atitudes, quando o momento exige a nossa participação efetiva, precisamos nos vestir com um TRAJE SOB MEDIDA, para exercermos seriamente o nosso papel e podermos rir do que não é importante. Lembrando que as situações são mutáveis e que, normalmente, projetamos um tipo de situação e somos obrigados a viver outras circunstâncias. Nem sempre pensada e que pode ser até melhor do que o imaginado (ditado popular: saiu-se melhor do que a encomenda). A vida exige: primeiro observar para avaliar, procurando entender à luz da realidade, e, depois agir.

quinta-feira, 13 de março de 2014

“Felicidade é amor, nada mais. Quem pode amar, é feliz”.

Para ser feliz é preciso, primeiro, saber amar. Hermann Hesse concluiu seu livro SIDARTA no momento em que o personagem principal encontrou a paz absoluta e descobriu o que há de mais importante: O AMOR. Captou a essência da vida, do mundo, do homem; descobriu que TUDO ESTÁ UNIDO e por isso é capaz de amar tudo com amor puro, pleno, sem emitir julgamento ou opiniões precipitadas. “Quero você porque preciso de você” é diferente de “preciso de você porque te quero”. Nas duas frases encontramos uma declaração de amor. Mas, qual das duas demonstra uma manifestação de amor? “O segredo da felicidade consiste mais em dá-la do que em espera-la”. Não nos faltam citações em várias literaturas sobre comportamento humano e poéticas. Esperar ser amado só gera frustrações, desencantos e desenganos e, uma constante desertificação de nossa capacidade de amar. Esta necessidade de ser amado nos leva impor condições e compensações, não havendo liberdade. Estamos sempre querendo que nos queiram. Revestimos o amor de possessão, de necessidades. Mas a ARTE DE AMAR é algo mais amplo, puro e indefinido. As palavras não conseguem descrever o amor, e, só podemos explicar os benefícios de quem ama com os sentimentos...com bons gestos e atitudes protetoras. Hesse dizia: “quanto menos fé tenho em nosso tempo, quanto mais acredito ver a humanidade se degenerar e se entristecer, menos penso na revolução como remédio para esta decadência e mais acredito na magia do amor”. Avaliando estas palavras, observamos que não há possibilidades de uma solução coletiva, portanto, que cada um salve a sua alma. E, a sua manifestação, como consequência no ato de amar, poderá influenciar beneficamente a todos. Eckhart Tolle comenta que o amor, como estado contínuo, ainda é muito raro e escasso, é tão escasso como um ser humano consciente. Allan Percy diz que por isso devemos começar por uma premissa simples: “despertar e nos atrever a descobrir quem somos e o que buscamos”.

quarta-feira, 12 de março de 2014

“Já que o mundo está cheio de morte e de dor, consolo o meu coração recolhendo as flores que crescem no meio das dificuldades” (inspirado em Hermann Hesse).

No livro o MONGE QUE VENDEU SUA FERRARI, Robin S. Sharma propõe um método para desativarmos as ideias negativas. A técnica do PENSAMENTO OPOSTO que é atribuída ao iogue Raman. Os pensamentos ocorrem aos pares e um anulando o outro. Sempre haverá um pensamento ruim para um bom (e, um bom para cada pensamento ruim). Um dos pensamentos sempre prevalecerá sobre o outro, dependo da condição de cada pessoa – ser naturalmente otimista ou pessimista – e, do momento da nossa fragilidade ou capacidade de resistir ao que não promove alegria e bem estar. É bom treinar para termos uma mente positiva - sadia. Capaz de perceber o mesmo problema numa diferente perspectiva e possibilidade. Descobrir o lado bom de cada evento é um exercício produtivo e desejado. Diz Raman: quando vier um pensamento negativo, PENSE NO OPOSTO. Tome isso como exercício mental, embora lhe pareça absurdo ou simplista. Se está criticando um colega de trabalho, pense em alguma qualidade para exaltá-lo. Se está fazendo uma autocrítica feroz, louve a si mesmo. Se está diante de um pensamento derrotista (síndrome do pânico) pense que é capaz de enfrentar a situação e ser vitorioso. Não é fácil, exige muito treinamento e sempre será eficiente e eficaz. Com esse exercício mental, podemos descobrir que, embora acreditemos que muitos dos nossos pensamentos negativos (sempre prejudiciais que produzem adrenalina e estresse) tenham razão de ser, nem sempre são justos, e, sempre subvalorizam nossos aspectos positivos (como sermos providos de porção divina, capaz de produzir tudo que precisamos para enfrentar os desafios constantes que caracterizam o processo da vida). NÃO DEVEMOS NOS MARTIRIZAR...tendo pensamentos negativos que só nos prejudicam. TEMOS OBRIGAÇÃO de destruí-los e, acabando com eles, nos livraremos do que nos mantém refém e nos impede de construirmos uma nova vida. O BEM ESTAR não é um direito de todos, é uma obrigação de cada um construir os meios para conquista-lo. O exercício de PILATES - a ciência aplicada que tanto bem estar possibilita às pessoas – para a nossa mente, é a ginástica mental de cada dia: O PENSAMENTO OPOSTO (que nos liberta e causa bem estar). “PILATES MENTAL” é a única técnica para conseguirmos mudar a sintonia dos canais negativos e colher as flores diante de um mundo caótico.

terça-feira, 11 de março de 2014

“TODOS NÓS CARREGAMOS UMA SENSAÇÃO DE MENOS VALIA”.

O popular conto do “patinho feio”, tem como ponto focal a busca do conhecer a si mesmo para assumir a própria identidade. O patinho feio vive com os outros patinhos, mas ele é diferente. Os demais não o reconhecem como semelhante e o rejeitam. Ele tenta fazer com que gostem dele, esperando ser como os outros, mas não pode, porque, no fundo, é diferente. Sente-se inferior e desprezado, e parte em busca da aceitação. MAS ENQUANTO NÃO DESCOBRIR A SI MESMO, não será capaz de encontrar o amor - não poderá amar nem tampouco ser amado. A jornada do patinho feio em busca da aceitação começa com ele tentando se encaixar, querendo ser quem não é. Mas, no caso do conto, o patinho não se engana voluntariamente, pois se encontra nessa situação sem saber por quê. Ele inicia um caminho que o leva a se conhecer, e isso que lhe permite encontrar o amor dos outros. MUITAS PESSOAS TENTAM APARENTAR QUEM NÃO SÃO - seja porque acreditam ser isso o que os outros querem, seja porque não gostam de quem são. DEPENDEM da opinião alheia e necessitam desesperadamente de aprovação. O VERDADEIRO AMOR NÃO NASCE DA CARÊNCIA. De esperar que o outro preencha os vazios em nosso interior ou nos diga o que devemos fazer. SÓ AMAMOS ALGO, EFETIVAMENTE, SE O ACEITAMOS COMO ELE É. Caso contrário, amamos uma pessoa ou algo, que não existe. Conclusão: Somente se nos aceitarmos como conseguimos ser, até mesmo com os nossos defeitos, podemos ser donos da nossa vida e vive-la em plenitude. Ao RECONHECER e ACEITAR realmente quem somos os outros poderão nos valorizar. E, não, a quem idealizaram ou o personagem que representamos.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Diante do DESESPERO temos duas possibilidades: esperarmos PASSIVAMENTE as coisas melhorarem espontaneamente, ou, DESPERTARMOS para o enfrentamento da realidade e construímos uma NOVA VIDA.

Estamos sempre, no mínimo, entre duas possibilidades. E, devemos escolher aquela que possibilita morrer o indivíduo velho e nascer uma nova pessoa. PRECISAMOS SEMPRE DE VIDA NOVA (a vida é um processo constante de novos nascimentos, a tragédia, na maioria das pessoas é que a maioria morre antes de ter nascido completamente – Erick Fromm). QUANDO O SOFRIMENTO CHEGA EM NOSSA VIDA, DEVEMOS OLHÁ-LO DE FRENTE E COM A CABEÇA ERGUIDA. No filme Gladiador, o personagem de Russel Crowe disse: “Se a morte sorri para você, devolva o sorriso”. Diante da adversidade, ficar parado é SUBMETER-SE a ela. Se agirmos, em contrapartida, descobriremos que os obstáculos e os conflitos são, na realidade, TRAMPOLINS que possibilitam que nos elevemos acima do nosso nível atual, pelo menos em entendimento e razão. NUJCA NOS CONHECEMOS TÃO BEM COMO QUANDO ENFRENTAMOS PROBLEMAS. Disse Buda: “a dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional”. Não podemos evitar a dor, mas podemos decidir o que fazer com ela. Sentamos e nos lamentamos ou vamos à luta. Quando passamos por um momento de grande sofrimento, podemos nos consolar, tomando consciência de que a dor é temporária e que os bons tempos voltarão. NADA NA VIDA É PARA SEMPRE (nem as coisas boas e as ruins também). Depois da crise, às vezes despertar para uma NOVA VIDA é regressar àquilo que deixamos para trás e que nos trazia tranquilidade e realização. Nada nos impede de voltarmos atrás, não temos compromisso com o erro, com o equívoco, com as coisas que nos prejudicam. Quando nos encontrarmos em meio a um naufrágio, vale a pena repensar naquilo que fomos, temos sido e queremos ser, para reencontrar os instrumentos que, em outras ocasiões, já nos salvaram e nos permitiram pisar em terra firme. A vida é como uma onda no mar....Lulu Santos.

sábado, 8 de março de 2014

VIVA AS MULHERES

"A beleza de uma mulher não está nas roupas que ela usa, na imagem que ela carrega, ou na maneira que ela penteia os cabelos. A beleza da mulher tem que ser vista a partir dos seus olhos, porque essa é a porta para o seu coração, o lugar onde o amor reside. A beleza da mulher não está nas marcas do seu rosto. Mas a verdadeira beleza numa mulher está refletida na sua alma, está no cuidado que ela amorosamente tem pelos outros, a paixão que ela demonstra. E a beleza de uma mulher com o passar dos anos, apenas cresce! " ( Autor Desconhecido! ) "A beleza de uma mulher não está nas roupas que ela usa, na imagem que ela carrega, ou na maneira que ela penteia os cabelos. A beleza da mulher tem que ser vista a partir dos seus olhos, porque essa é a porta para o seu coração, o lugar onde o amor reside. A beleza da mulher não está nas marcas do seu rosto. Mas a verdadeira beleza numa mulher está refletida na sua alma, está no cuidado que ela amorosamente tem pelos outros, a paixão que ela demonstra. E a beleza de uma mulher com o passar dos anos, apenas cresce! " ( Autor Desconhecido! ) ·

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

“Os caminhos que percorremos na vida só podem estar floridos quando nos conhecemos e afirmamos nossas convicções com atitudes positivamente orientadas”.

O Taoísmo assegura que quando encontramos o nosso caminho - que chamamos de destino - abandonamos a confusão e mergulhamos na compreensão do mundo e, começamos entender, o que chamamos de eternidade. ENTENDER TUDO É IMPOSSÌVEL, sendo suficiente e produtivo, o que nos possibilita ser uma PESSOA LIVRE e capaz de construir o PRÓPRIO BEM ESTAR – que sempre implicará em conquistar e renunciar. Para compreender como é formada a UNIDADE que compõe o nosso mundo, primeiro devemos iniciar uma caminha em direção ao nosso interior. A unidade que formamos com o universo está REPRESENTADA PELAS NOSSAS RELAÇÕES: conosco mesmo, com as coisas e com os outros. Ao avaliar esta UNIDADE, no seu conteúdo e forma, precisamos considerar a semelhante explicação que fazemos para o corpo humano: não somos compostos por peças isoladas e unidos por fios imaginários. Sempre haverá influências e consequências nas relações orgânicas, psicológicas, sociais e espirituais. Esta caminhada interior é uma aventura com resultados surpreendentes e transformadores. Se não conhecemos NOSSOS ANSEIOS, NOSSAS PAIXÕES, NOSSOS MEDOS, NOSSA ESSÊNCIA, dificilmente descobriremos nosso destino e como nos comportarmos como caminhantes, que busca, incessantemente, o caminhar tranquilo e florido. Qual o cenário que desejamos para realizar nossa caminhada na terra? Sem nada compreender sobre o NOSSO DESTINO, nunca entenderemos a vida como missão e iremos buscar diferentes interpretações, conforme cultura e necessidades, para justificar o que supomos acreditar, pois, na presença do mistério fica mais fácil nos convencermos de alguma crença ou suposição. As crenças são visionárias, ninguém prova nada. A vida sempre será a ciência das verdades transitórias. Nossas crenças mudam conforme as circunstâncias, de quem somos eternos dependentes, além e mais, do que do próprio DNA que pode ser manipulado cientificamente. O CONHECIMENTO SOBRE NÓS MESMOS desfaz a maioria dos mistérios, pois, quando uma pessoa ignora sobre si mesma, maiores e inexplicáveis são os enigmas de uma pessoa sobre a vida. Lao Tsé nos aconselha: “Esvazie seu ego completamente. Abrace a saúde e a paz. O mundo se move e gira, observe-o regressar à quietude. Todas as coisas que florescem...regressarão um dia à sua origem. Que este regresso seja pacífico, é o caminho da natureza, eternamente decaindo e renovando-se. Compreender isso traz a iluminação e, ignorar isso leva à miséria e ao maior sofrimento. Aquele que compreende o caminho da natureza, chega apreciar o todo; apreciando o todo chega ser imparcial e, sendo imparcial torna-se magnânimo e parte da natureza. Sendo parte da natureza, torna-se uno com o Tao; sendo uno com o Tao, alcança a imortalidade: pensa que o corpo permanecerá, o Tao, não”. Para nos fundirmos com o Tao, o rio da harmonia, é importante sentir-se e manter-se livre, e, deixar de criar barreiras. Devemos ouvir a canção das águas que vão moldando o seu leito. A felicidade que o Lao Tsé postula, depende menos do que fazemos que do que não fazemos. Mais importante do que TER é saber fazer o melhor com o que se TEM. Tao Te Ching disse: “Se você fica na ponta dos pés, não permanece em pé por muito tempo. Se dá passos muito largos, não pode caminhar bem. Se se mostra a si mesmo, não pode ser bem-visto. Se se autojustifica, não pode ser respeitado. Se bajula a si mesmo, não pode ter credibilidade. Se se orgulha muito, não pode atingir a excelência. Todos estes comportamentos são excrescências e tumores, coisas desagradáveis evitadas pelos virtuosos”.